quarta-feira, 23 de abril de 2014

ARIANO SUASSUNA - O DECIFRADOR DE BRASILIDADES

Extraído do Templo Cultural Delfos 

  1. Ariano Suassuna - Foto: (...)
“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim  missão, vocação e festa.”
- Ariano Suassuna

Ariano Vilar Suassuna (advogado, professor, teatrólogo e romancista) nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa - PB, em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
Ariano Suassuna - Foto: (...)
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Ariano Suassuna - Foto: (...)
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.
Sexto ocupante da Cadeira nº 32, eleito em 3 de agosto de 1989, na sucessão de Genolino Amado e recebido em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.


“―Romance heróico-brasileiro, ibero-aventuresco, criminológico-dialético e tapuio-enigmático de galhofa e safadeza, de amor legendário e de cavalaria épico-sertaneja"! (...) Assim, sou o único escritor e Escrivãobrasileiro a ter integralmente correndo em suas veias o sangue árabe, godo, negro, judeu, malgaxe, suevo, berbere, fenício, latino, ibérico, cartaginês, troiano e cário-tapuia da Raça do Brasil! (...) Depois de pronto e devidamente versado, o meu será, portanto, no mundo, o único Romance-acastelado, cangaceiro-estradício e cavalariano-bandeiroso escrito por um Poeta ao mesmo tempo de pacto, de memória, de estro, de sangue, de ciência e de planeta.”
- Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p. 420-421.

Ariano Suassuna - Foto: (...)

CRONOLOGIA
1927 - Nasce Ariano Suassuna em 16 de junho, na Cidade da Paraíba, atual João Pessoa, na Paraíba;
1928 - A família muda-se para a Fazenda Acahuan, no município de Sousa, Paraíba.
1930 - Seu pai, João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna, então deputado federal, é assassinado no Rio de Janeiro;
1933 - Muda-se com família para Taperoá, Paraíba, inicia os estudos primários;
1934 - Transfere-se para o Recife e ingressa no Colégio Americano Batista;
1945 - Matricula-se no Colégio Oswaldo Cruz, onde conhece o artista plástico Francisco Brennand (1927). Publica no suplemento cultural do Jornal do Commercio o poema Noturno;
1946 - Entra para a Faculdade de Direito do Recife, onde conhece Hermilo Borba Filho (1917 - 1976), Joel Pontes, Gastão de Holanda (1919 - 1997) e Aloísio Magalhães (1927 - 1982), fundadores do Teatro do Estudante de Pernambuco - TEP. Publica na Revista do Estudante seus primeiros poemas ligados ao Romanceiro Nordestino;
Ariano Suassuna - Foto: (...)
1947 - Escreve a peça teatral Uma Mulher Vestida de Sol, que obtém, no ano seguinte, o primeiro lugar no concurso nacional promovido pelo TEP, intitulado Prêmio Nicolau Carlos Magno;
1948 - Escreve a peça teatral Cantam as Harpas de Sião, encenada com direção de Hermilo Borba Filho na inauguração da Barraca, nome dado ao palco itinerante destinado a apresentações do TEP, obra não lançada em livro;
1949 - Escreve a peça teatral Os Homens de Barro, apresentada pelo TEP, com direção de Hermilo Borba Filho, obra não editada em livro;
1950 - Escreve a peça teatral Auto de João da Cruz, que obtém o Prêmio Martins Pena, conferido pela Divisão de Extensão Cultural e Artística da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco. A peça encenada pelo TEP, com direção de Hermilo Borba Filho, não é editada em livro. Conclui o curso de direito. Vitimado por uma infecção pulmonar, instala-se em Taperoá para tratar-se;
1951 - Escreve o texto teatral Torturas de um Coração ou em Boca Fechada Não Entra Mosquito, marca de sua estréia no gênero cômico;
1952 - Produz a peça teatral O Arco Desolado, não editada em livro, que recebe no ano seguinte a Menção Honrosa no Concurso do 4º Centenário da Cidade de São Paulo;
1956 - Torna-se professor de estética no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco e abandona a advocacia. A peça Auto da Compadecida é encenada no Teatro Santa Isabel, pelo grupo de Teatro Adolescente do Recife;
1957 - No Rio de Janeiro, o espetáculo Auto da Compadecida é encenado no 1º Festival Nacional de Teatro Amador, obtendo a Medalha de Ouro, conferida pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT. Em Recife, escreve a peça teatral O Casamento Suspeitoso, encenada em São Paulo. A peça teatral O Santo e a Porca recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT;
Ariano Suassuna - Foto: Matheus Beck
1958 - Ingressa no curso de filosofia da Universidade Católica de Pernambuco. O Santo e a Porca, com direção de Zbigniew Ziembinski (1908 -1978), é apresentada no Rio de Janeiro e em São Paulo;
1959 - Funda, com Hermilo Borba Filho, o Teatro Popular do Nordeste;
1960 - Conclui o curso de filosofia e escreve a peça Farsa da Boa Preguiça, encenada no ano seguinte pelo Teatro Popular do Nordeste;
1962 - O espetáculo A Caseira e a Catarina, direção de Hermilo Borba Filho, é encenado pelo Teatro Popular do Nordeste. O texto não é publicado em livro;
1963 - Exerce a função de assessor do Departamento de Extensão Cultural da Secretaria de Estado de Pernambuco. Organiza e prefacia uma coleção de poemas intitulada Ariano Suassuna: Uma Coletânea Popular, publicada na revista Deca;
1966 - Visita pela primeira vez a Pedra do Reino, na divisa dos Estados de Pernambuco e da Paraíba. Escreve roteiro para cinema intitulado O Sedutor do Sertão;
1967 - É nomeado membro do Conselho Federal de Cultura;
1969 - Assume a direção do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco e começa a articular o Movimento Armorial, destinado à criação de uma arte erudita nordestina calcada em raízes populares. O grupo Armorial reúne gravadores, poetas, músicos, escritores, pintores, ceramistas e coreógrafos;
1970 - Lança o Movimento Armorial;
1972 - O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta recebe o Prêmio de Ficção Nacional conferido pelo Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura - INL/MEC;
1973 - Cria a Orquestra Armorial e abandona o Conselho Federal de Cultura;
1974 - Redige o ensaio O Movimento Armorial;
1975 - Assume a Secretaria de Educação da Prefeitura de Recife. Publica o ensaio Iniciação à Estética. Cria o Balé Armorial do Nordeste;
Ariano Suassuna - Foto: (...)
1976 - O Balé Armorial apresenta no Teatro Santa Isabel, em Recife, o espetáculo Iniciação Armorial aos Mistérios do Boi de Afogados. Defende sua tese de livre-docência, A Onça Castanha e a Ilha do Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira, na Universidade Federal de Pernambuco;
1981 - Em Recife, publica no Jornal de Pernambuco carta aberta em que se despede das atividades literárias;
1985 - Recebe homenagem da Universidade Federal de Pernambuco por seus quarenta anos de dedicação à literatura;
1989 - É eleito em 03 de agosto, para a Academia Brasileira de Letras - ABL, na sucessão de Genolino Amado e é recebido no anos seguinte, em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
1993 - Realiza em São José do Belmonte, Pernambuco, a primeira Festa da Pedra do Reino, evento caracterizado por uma cavalhada em que os participantes trajam vestimentas inspiradas nas descrições que o autor apresenta no Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. A partir de então, entra para o calendário cultural da região, repetida sempre na última semana de maio; É eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.
1994 - Aposenta-se como professor da Universidade Federal de Pernambuco;
1995 - Assume a Secretaria Estadual de Cultura;
1996 - Em Recife, no espetáculo Grande Cantoria, apresentado no Teatro do Parque, o autor canta um romance de inspiração sebastianista;
1997 - Em São Paulo, publica no Caderno Mais!, do jornal Folha de S. Paulo, a peça teatral a História de Amor de Romeu e Julieta, encenada no ano anterior, no Recife;
Ariano Suassuna - Foto: (...)
1998 - Participa da gravação do CD Poesia Viva de Ariano Suassuna, lançado pela gravadora Ancestral;
1999 - Estréia na televisão o quadro cultural O Canto de Ariano, veiculado primeiramente no NE TV 1ª edição, da Rede Globo Nordeste. No ano seguinte, o quadro passa a ser exibido no programa Multishow em Revista, na GNT;
2000 - É homenageado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte;  - Em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, apresenta no canal GNT o programa "Folia Geral", sobre as origens do carnaval; - Toma posse, no dia 09 de outubro, na cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras;
2005 - Recebe o titulo de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Passo Fundo/RS;
2007 - Completa 80 anos e é homenageado em todo o Brasil.


“Eu precisaria de alguém que me ‘ouvisse’, mas que me ouvisse sentindo cada palavra como um tiro ou uma facada. Porque é assim que eu ouço as palavras ligadas a esta história. Cada uma tem seu significado sangrento, no estranho ‘Sertão’ que venho edificando aos poucos, ao som castanho e rouco do meu canto, como um Castelo de pedra erguido a partir do Sertão real.”
- Ariano Suassuna, em “História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão ao Sol da Onça Caetana”. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 80.


TÍTULOS 
2000 - Título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN;
2005 Título de doutor honoris causa pela Universidade de Passo Fundo/RS;
2006 - Título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Ceará, UFC (entregue em 10 de junho de 2010);
2011 - Cidadão campinense, concedido pela Câmara Municipal de Campina Grande em 11 de outubro;
(..?) - Título de cidadão Belmontense, concedido pela Câmara Municipal de São José do Belmonte;
2013 - Título de cidadão Sousense, concedido concedido pela Câmara Municipal de Sousa/PB;
2013 - Título de cidadão cidadão Aparecidense, concedido pela Câmara Municipal de Aparecida/PB.


PRÊMIOS
Ariano Suassuna, por William Medeiros
1948 - Prêmio Nicolau Carlos Magno, da TEP para a peça teatral Uma Mulher Vestida de Sol;
1950 - Prêmio Martins Pena, conferido pela Divisão de Extensão Cultural e Artística da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, pela peça teatral Auto de João da Cruz.
1957 - Medalha de Ouro, conferida pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT, pela peça teatral Auto da Compadecida;
1957 - Prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT, pela peça teatral O Santo e a Porca;
1972 - Prêmio de Ficção Nacional, conferido pelo Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura - INL/MEC, pelo livro O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta;
1977 Prêmio José Condé, da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, para História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao Sol da Onça Caetana 1975-1976.
  

"O Mundo é um livro imenso, que Deus desdobra aos olhos do Poeta! Pela criação visível, fala o Divino invisível sua Linguagem simbólica. A Poesia, além de ser vocação, é a segunda das sete Artes e é tão sublime quanto suas irmãs gêmeas, a Música e a Pintura! Vem da Divindade a sua essência musical. Mas, meus Senhores, ninguém queira tomar como Poesia qualquer estrofe, pois há muitas Poesias sem estrofes e muitíssimas estrofes sem Poesia... Ser Poeta, não é somente escrever estrofes! Ser Poeta, é ser um “geníaco”, um “filho assinalado das Musas”, um homem capaz de se alçar à umbela de ouro do Sol, de onde Deus fala ao Poeta! Deus fala através das pedras, sim, das pedras que revestem de concreto o trajo particular da Idéia! Mas a Divindade só fala ao Poeta que sabe alçar seus pensamentos, primando pela grandeza, pela bondade, pela glória do Eterno, pelo respeito, pela moral e pelos bons costumes, na sociedade e na família! Existe o Poeta de loas e folhetos, e existe o Cantador de repente. Existe o Poeta de estro, cavalgação e reinaço, que é capaz de escrever os romances de amor e putaria. Existe o Poeta de sangue, que escreve romances cangaceiros e cavalarianos. Existe o Poeta de ciência, que escreve os romances de exemplo. Existe o Poeta de pacto e estrada, que escreve os romances de espertezas e quengadas. Existe o Poeta de memória, que escreve os romances jornaleiros e passadistas. E finalmente, existe o Poeta de planeta, que escreve os romances de visagens, profecias, e assombrações."
- João Melchíades (personagem), de Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p. 239.




OBRA
Romance
Ariano Suassuna, por J.Bosco
Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-VoltaRomance armorial popular. [Nota de Rachel de Queiroz e Posfácio de Maximiano Campos], Rio de Janeiro: José Olympio, 1971, 635p.
História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao Sol da Onça Caetana.Romance armorial e novela romançal brasileira. [Com estudo de Idelette Muzart F. dos Santos]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, 136p.
História de amor de Fernando e Isaura. (1956). Recife: Edições Bagaço, 1994.



Poesia
O Pasto Incendiado (1945-70). Livro inédito de poemas.
Ode. Recife: O Gráfico Amador, 1955.
Sonetos com Mote Alheio. [edição manuscrita e iluminogravada pelo autor]. Recife, 1980.
Sonetos de Albano Cervonegro. [edição manuscrita e iluminogravada pelo autor]. Recife, 1985.
Poemas. [Seleção, organização e notas de Carlos Newton de Souza Lima Júnior]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco/Editora Universitária, UFPE, 1999.
CD – Poesia Viva de Ariano Suassuna. Recife: Ancestral, 1998.
Iluminogravura Infância. Revista Palavra. Belo Horizonte: Editora Gaia, ano 1, número 10, p. 85, jan. - fev. 2000.


Poesia – [organização]
Ariano Suassuna: Coletânea da Poesia Popular Nordestina. [organização e prefácio de Ariano Suassuna]. Romances do ciclo heróico. Recife: Deca, 1964.


Ariano Suassuna, por Sérgio B. Gomes
Teatro
Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Livraria Agir, 1957.
Uma Mulher Vestida de Sol (1948). Recife: Imprensa Universitária, 1964.
A Pena e a Lei (1959). Peça em três atos. Rio de Janeiro: Agir, 1971.
O Casamento Suspeitoso (1957).. [Ilustrações Zélia Suassuna]. Recife: Igarassu, 1961; Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
O Santo e a Porca, [imitação nordestina de Plauto], (1957).. [Ilustrações Zélia Suassuna].  Recife: Imp. Universitária, 1964; Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, 130p.
Farsa da Boa Preguiça (1960). [Ilustrações Zélia Suassuna]. Peça em três atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
A História de Amor de Romeu e Julieta. Suplemento “Mais!”, da Folha de S. Paulo, 19.1.1997.
Os Homens de Barro. Editora: Ljoe, 2011, 167p.

Teatro - [inéditos]
Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa). Peça em um ato. Inédita,1948.
Os Homens de Barro. Peça em 3 atos. Inédita, 1949.
Auto de João da Cruz. Prêmio Martins Pena. Peça inspirada em três folhetins da literatura de cordel. Inédita, 1950.
Torturas de um Coração. Peça para mamulengos, 1951.
O Arco Desolado. 1952.
O Castigo da Soberba. Entremês popular em um ato, 1953.
O Rico Avarento. Entremês popular em um ato, 1954.
O Desertor de Princesa (Reescritura de Cantam as Harpas de Sião). Inédita, 1958.
O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna. Entremês popular, 1958.
Ariano Suassuna, por Claudão
A Caseira e a Catarina. Peça em um ato. Inédita, 1962.
As Conchambranças de Quaderna, 1987.

Teatro – [antologia e coletânea]
Seleta em Prosa e Verso. (inclui as peças inéditas O Rico Avarento, O Castigo da Soberba, O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna e Torturas de um Coração)..[Estudo, comentários e notas do Prof. Silviano Santiago].. (coleção Brasil Moço). Rio de Janeiro: José Olympio / INL, 1974, 284p.
Teatro moderno. Rio de Janeiro: Livraria Agir, 1975, 205p.


Ensaio [livros]
Ferros do Cariri: Uma Heráldica Sertaneja. Recife: Guariba, 1974.
O Movimento Armorial. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1974.
Iniciação à Estética. Recife: UFPe, 1975.
Aula Magna. Recife: Editora UFPB, 1994.
Almanaque armorial do Nordeste. (Jornal da Semana. Recife, dez. de 1972 a jun. de 1974).. [organização Carlos Newton de Souza Lima Júnior]. Editora: Ljoe, 2008.

Tese
A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira (tese de livre-docência em História da Cultura Brasileira). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPe, 1976.



Ariano Suassuna, por Diogo Dauriol
Artigos, ensaios, notas e textos
As Infâncias de Quaderna. [Folhetim semanal]. Diário de Pernambuco. Recife, 2 mai. 1976 a 19 jun. 1977.
Notas Sobre a Música de Capiba. in: É de Tororó. Rio de Janeiro: Livraria Editora da Casa do Estudante do Brasil, 1951.
A literatura popular nordestina e o Brasil. Revista Centenária. S.1, 1963.
O que é cultura popular. In: é cultura popular. In: Revista Última Hora. São Paulo, 01 dez.1963.
Encantação de Guimarães Rosa. In: Revista Cultura. Rio de Janeiro: MEC 2 (15), 1968.
Xilogravuras popular do Nordeste. In: Jornal Universitário, 1969.
Catálogo das obras recentes de Francisco Brennond. Rio de janeiro, 16 jun.1969.
A arte popular no Brasil. In: Revista Brasileira de Cultura. Rio de Janeiro, nº 02, out/dez 1969. 
Cinema e sertão. Cultura. Brasília: MEC, v. 2, n.7, p.45, Jul.- Setembro de 1972.
Suassuna por ele mesmo. Ele Ela, Rio de Janeiro, ano VI, nº 64, p. 58-62, agosto 1974.
Separata da Revista Pernambucana de Desenvolvimento, Recife, vol. 4 nº 1, p.39-64, jan./jun.1977.
Olavo Bilac e Fernando Pessoa: uma presença brasileira em mensagem? Lisboa: Aríon, 1998. [originalmente publicado na revista Estudos Universitários, Recife, vol. 6, nº 2, p. 77-98, abr./jun. 1966].
Euclydes da Cunha, Canudos e o Exército. In: FERNANDES, Rinaldo de (org). O Clarim e a Oração, cem anos de “Os Sertões”. p. 21-23. São Paulo: Geração Editorial, 2002.

O movimento foi uma bandeira. In: Continente Multicultural, Recife: CEPE, v.2, n. 14, fev., p. 19-20. 2002.



Parcerias e Participação
Ariano Suassuna, por Hugo
É de Tororó - Maracatu. (ensaio).. [ensaios de Ariano Suassuna e Ascenso Ferreira].. (10 maracatus de Capiba. 5 ilustrações de Lula Cardoso Ayres. Capa e 2 desenhos de Percy Lau e mais 34 exemplos musicais). Editora: CEB, 1951, 115p. 
Atlas Cultural do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fename; MEC, 1972 [Ariano Suassuna, Arthur César F. Reis e Outros]
O Coronel e o Lobisomem. (coleção Sagarana). Rachel de Queiroz/ e Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1977.
Prometeu e a crítica. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 96p. [Roberto Alvim Correa Ariano Suassuna e outros];
Mostra Comarca dos Arrecifes. (Artes), Catálogo. Editora: Gráfica Vt Ltda, 1996, 12p. il. [Audifax Rios, Ariano Suassuna e Outros].
Com a Palavra. Editora: Lazuli, 2004. [Adriana Falcão e Ariano Suassuna e Augusto de C...]
Literatura Viva. (Serie depoimentos), Editora: Mis [Ariano Suassuna, Ferreira Gullar, Jorge Amado e Outros]
Samico, 40 Anos de Gravura. (arte).. [Textos de Frederico Morais e Ariano Suassuna]. Editora: CCBB, 1997.




Artigos em Jornais
SUASSUNA, Ariano. Antonio Madureira. Folha de São Paulo, S. P., 9 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A arte e o mal. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Arte erudita e arte popular. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Beiarg. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
Ariano Suassuna, por Humberto Pessoa
_____ . Brasil – um país indigno? Folha de São Paulo, São Paulo, 25 maio 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . O brasileiro do século. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cabras. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . As cabras, Raduan e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O cabreiro, a cantadora e Roberto Campos. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Canudos, nós e o mundo. Folha de São Paulo, São Paulo, 7 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Capiba e Elyanna Caldas. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 fev. 1999, Cad. 1, p. 2.
_____ . Carlos Fuentes e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma carta. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 ago. 1999, Cad. 1, p. 2.
_____ . Cartas. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 fev. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cervantes e Arrabal. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Ciro Gomes e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cláudia Leitão e a festa do povo. Folha de São Paulo, S. P., 26 fev. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Cláudia Leitão e Nietzsche. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Cony. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cony e a ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A cultura e o presidente. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cultura e televisão. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Darwin e o capitalismo. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Desaforo. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Despedida. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Dias Júnior e Kawall. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Dines e os judeus. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 mai. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Dois tiros pela culatra. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
Ariano Suassuna, por Felipe V. Gomes
_____ . Dom Hélder. Folha de São Paulo, São Paulo, 7 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Dostoiévski e o mal. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um economista. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 maio. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um editor. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Eleição na ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Em defesa de Edílson. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Entrega da televisão. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Esquerda e direita. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A favela e o arraial. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma filha do Brasil real. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um filólogo. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . As Forças Armadas. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Ghandi, De Gaulle e Ieltsin. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 jan. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O Grupo Grial de dança. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Guimarães Rosa e Eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 nov. 2000. Ilustrada, E-8.
_____ . Guimarães Rosa e o Brasil Real. Folha de São Paulo, S. P., 4 dez. 2000. Ilust., E-8.
_____ . Uma história mal contada. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 fev. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Hitler e os aiatolás. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 maio 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Índices de crescimento. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 out. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 out. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João Cabral e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João Grilo, Chicó e os clássicos. Folha de São Paulo, S. P., 6 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João, Jorge e a ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um juiz. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A literatura de cordel. Folha de São Paulo, São Paulo, 1 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Lula e Mestre Salustiano. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Maquiavel e Roberto Campos. Folha de São Paulo, S. P., 11 jan. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Marilene e Raduan. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O Mestre, o Discípulo e a Espada. Folha de São Paulo, S. P., 14 ago. 2000. Ilust., E-8.
Ariano Suassuna, por Baptistão
_____ . Meu “comunismo”. Folha de São Paulo, São Paulo, 31 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A “missão”. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Mocinha. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A “nau” e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A nova Padaria Espiritual. Folha de São Paulo, São Paulo, 15 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . O paraibano do século. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Um poeta. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 out. 1999. Cad. 1. p. 2.
_____ . O Policarpo Quaresma do sertão no novo século. Entrevista concedida a Ubiratan
_____ . Brasil. O Estado de São Paulo, São Paulo, 24 abr. 2005. Cad. 2, Cultura, p. D8-D9.
_____ . A política e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um projeto de lei. Folha de São Paulo, São Paulo, 25 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma quase-despedida. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 jul. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Roberto Campos: caçoada. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Rosa e a literatura brasileira. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 fev. 2001.. Ilust., E-8.
_____ . Rosa e Bial. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
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_____ . Valquíria e o Carandiru. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.



Ariano Suassuna, por Manga
Entrevistas
A visão mágica do Nordeste de Ariano Suassuna – O auto da Compadecida. Entrevista concedida ao Jornal Correio da Manhã. 08 set.1971.
Aventuras de um cavaleiro do sertão. [Depoimento concedido a Gilse Campos]. Jornal do Brasil, 20. set. 1972.
Ariano: fim do silêncio de seis anos. [Entrevista concedida a Carlos Tavares]. Correio das Artes, suplemento quinzenal de A União. João Pessoa, nº 194, 17. abr.1983.
Ariano Suassuna. Entrevista ao Jornal Folha de São Paulo. São Paulo, 26 Outubro de 1991.
De quinta categoria. Entrevista à Revista Veja, p.7-9, 3 de Julho de 1996.
Arte não é mercado, mas vocação e festa (sic.).. [Entrevista concedida a Luiz Zazin Oricchio]. O Estado de São Paulo, São Paulo, Cad. 2, D-3., 12 jul. 1997.
Uma dramaturgia da impureza, da mistura. [Entrevista concedida a Márcio Marciano e Sérgio de Carvalho]. Revista Vintém: Ensaios para um Teatro Dialético. São Paulo: Hucitec, n. 2. Maio-Julho de 1998.
As armas do Barão assinalado. Entrevista à Revista Bravo, n. 8, p. 58-75, Maio de 1998.
Memórias de Ficção e de Família do Imperador da Pedra do Reino. [Entrevista concedida à Débora Cavalcantes de Moura], em 31/05/1998 (mimeo), Clemente, em 31/05/1998 (mimeo).
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In Investigações. Revista de linguística e teoria Literária da UFPe, vol. 9, março de 1999, p. 7-11.
Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Jussara Farias de Mattos Salazar]. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 2000.
Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Évelin Guedes Pereira]. Jornal Folha Dirigida, Rio de Janeiro, p. 20, 13 Novembro de 2001.
O país Profundo de Suassuna. [entrevista], Revista Consenso, v. 1, n. 6, p. 49, Agosto de 2002.
Cabras e mamulengos versus super-homem. [entrevista concedida a Marco Polo]. Revista Continente Multicultural Pernambuco, ano II nº 20 p. 6-16, agosto 2002.
Entrevista com Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Irlei Margarete Cruz Machado]. OPSIS (UFG), v. V3, p. 07-22, 2003.
Eu não faço concessão nenhuma. [Entrevista concedida a Mariana Caramotti, Ciana Moura, Marco Bahé, Inácio França, Miguel Falcão e Samarone Lima]. Revista Caros Amigos, São Paulo, Ano VII, n. 75, p. 34-41, junho 2003.
Entre a Justiça e a Piedade. [Entrevista]. Jornal do Brasil. Caderno B, p. B1. Rio de Janeiro: 5 de Dezembro de 2004.
Ariano Suassuna, por SilviodB
No meio do caminho tinha uma Pedra do Reino. [entrevista concedida a Maurício Santana Dias]. Revista Entrelivros. São Paulo: Duetto Editorial, ano I nº 3, p. 30-35, julho 2005.
Entrevista com Ariano Suassuna.  [Entrevista concedida a Gustavo Porpino de Araújo e Racine Santos].  Revista Preá, Natal (RN), p. 67 - 75, 30 set. 2005.
A redenção de Suassuna. [Entrevista concedida a Letícia Lins]. O Globo, Prosa & Verso, p. 1-2., Rio de Janeiro, 11 jun. 2005.
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In: Preá – revista de cultura. Natal: nº 14. Setembro/ outubro, 2005, p. 67-75.
Ilumiara sertaneja. [entrevista concedida a Carlos Ribeiro]. Jornal A Tarde, 01.04.2006. Disponível nolink. (acessado em 28.09.2013).
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In: Dossiê Nordeste. Revista Entre Livros. Ano 1, nº 3. 2005, p. 30-40.
Um auto de esperança. [Entrevista concedida à Fernanda Montenegro]. Jornal O Globo. caderno 2, p. 1-2. Rio de Janeiro, 3 Junho de 2007.
Um autor sem medo de adjetivo. [Entrevista]. Revista Língua Portuguesa, 1 de Agosto de 2007.
Ariano Suassuna. Programa do Jô Soares. TV Globo, junho 2007.  Parte I - Parte II  - eParte III.
Cultura popular e resistência nacional - Entrevista com Ariano Suassuna. [Entrevista concedida a Fabio Palacio de Azevedo]. Princípios (São Paulo), v. 100, p. 123-128, 2009.
Ariano Suassuna. [entrevista concedida ao repórter e blogueiro Hebert Araújo]. TV Correio (Record). set/2011. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Ariano Suassuna. [entrevista exclusiva]. Dossiê GloboNews 15 de junho de 2013. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).



Ariano Suassuna, por Tiago Hoisel
Aula Espetáculo e Palestra
[vídeo]
Ariano Suassuna. [Palestra].. (47 anos do IPEA). Colóquio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea. julho 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Ariano Suassuna no Roda Viva. [Com apresentação de Cunha Jr, estiveram na bancada para entrevistar o escritor Ricardo Soares, Alvaro de Melo Salmito, Antonio Nóbrega, Rinaldo Gama, Marici Salomão e Francisco de Oliveira]. Roda Viva/TV Cultura de São Paulo, junho 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Ariano Suassuna. [palestra]. 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional - CNDR, 22 de março de 2013.  Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Sempre um Papo com Ariano Suassuna. Uma realização da Fiat, dentro do projeto "Minas-Pernambuco", no Sesc Palladium,dezembro de 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo Ariano Suassuna. [vídeo]. Sinpro/SP, 29 de setembro de 2011.  Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo Ariano Suassuna. [vídeo]. Na inauguração do auditório Ministro Mozart Victor Russomano, no Tribunal Superior do Trabalho. 18 de abril de 2012. Disponível nolink. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo com Ariano Suassuna. [vídeo]. Teatro do SESC Vila Mariana, 30 de abril de 2011. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Aula Espetáculo com Ariano Suassuna. [vídeo]. Gravado na  Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, em Brasília, em julho 2013, TV Senado Especiais,  01/08/2013. Disponível nolink. (acessado em 26.09.2013).


"Eu sou devoto dele [Santo Antônio Conselheiro de Canudos, o Sertanejo] e de Padre Cícero, na minha qualidade de Profeta do Catolicismo sertanejo! [...] É a minha religião, Excelência! Não estando muito satisfeito com o Catolicismo romano, fundei essa outra religião para mim e para meus amigos."
- Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006., p. 453.




OBRA PUBLICADA NO EXTERIOR
Alemão
Ariano Suassuna, por Ana Cadengue
Das Testament des Hundes oder Das Spiel von Unserer Lieben Frau der Mitleidvolen [Auto da Compadecida]. Tradução Willy Keller. St. Gallen / Wuppertal: Edition Dia, 1986.
Der Stein des Reiches oder die Geschicht des Fürsten vom Blut des Geh-und-kehr-zurück [Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta]. Tradução Georg Rudolf Lind. Stuttgart: Hobbit Presse / Klett Cotta, 1988.


Espanhol
Auto de La Compadecida [Auto da Compadecida]. Tradução e adaptação José Maria Pemán. Madrid: Ediciones Alfil, 1965.
El Santo y la Chancha [O Santo e a Porca]. Tradução Montserrat Mira. Buenos Aires: Losangue, 1966.


Francês
Le Jeu de la Misericordieuse ou Le Testament du Chien [Auto da Compadecida]. Tradução Michel Simon. Paris: Gallimard, 1970.
La Pierre du Royaume: Version pour Europeéns et Brésiliens de Bom Sens [Romance d'A Pedra do Reino]. Tradução Idelette Muzart Fonseca dos Santos. Paris: Métailié, 1998.


Ariano Suassuna, por Davi Sales
Holandês
Het Testament van de Hond [Auto da Compadecida]. Tradução J. J. van den Besselaar. Nos Leekenspel: Bussum, s.d.


Inglês
The Rogues'trial [O Santo e a Porca]. Tradução Dillwyn F. Ratcliff. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 1963.


Italiano
Auto da Compadecida. Tradução L. Lotti. Forli: Nuova Compagnia, 1992.


Polonês
Historia o Milosiernej Czyli Testament Psa [Auto da Compadecida]. Tradução Witold Wojciechowski e Danuta Zmij. Dialog: Rok IV Pazdziernik, 1959.



"uma das imagens mais completas da estranha representação da vida, do estranho destino do homem sobre a terra. O Dono-do-Circo é Deus. A arena, com seus cenários de madeira, cola e papel pintado, é o palco do mundo, e ali desfilam os rebanhos de cavalos e outros bichos, entre os quais ressalta o cortejo do rebanho humano – os reis, atores trágicos, dançarinas, mágicos, palhaços e saltimbancos que somos nós."
- Ariano Suassuna em "O teatro, o circo e eu" - Almanaque Armorial. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p. 209 - 210.

Ariano Suassuna - Foto: (...)

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