publicado em 30 de abril de 2015 às 18:14
29 de abril: Dias diferentes para a educação em Minas e no Paraná; País repudia massacre
Minas: Em reunião com Secretários Adjuntos da Educação, Planejamento, Governo e Secretário de Governo, mediada pelos deputados estaduais Rogério Correia e Professor Neivaldo, o Governo do Estado de Minas Gerais apresentou nova proposta ao Sind-UTE. Mais tarde, em assembleia no pátio da ALMG, a categoria reconheceu mais um avanço nas negociações, decidiu por um calendário de discussões da proposta em assembleias locais e marcou uma próxima assembleia para o dia 14 de maio.
As novas #propostas são:
1) manutenção dos níveis de mestrado e doutorado na carreira;
2) os mesmos abonos e reajustes serão praticados para os aposentados e afastados preliminarmente com paridade;
3) a incorporação de abonos será em percentual, preservando os atuais percentuais de promoção (10%) e de progressão (2,5%);
4) os abonos também serão reajustados enquanto não forem para o vencimento básico;
5) a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) terá todos os reajustes que forem praticados;
6) grupo de trabalho para reorganizar a gestão do IPSEMG;
7) anistia de todos os períodos de greve e paralisações desde 2011 e anulação das punições.
Também em assembleia, o Sind-UTE aprovou moção de repúdio aos ataques sofridos pelo líder do MST, João Pedro Stédile. Nesta quarta-feira (29), o deputado Rogério Correia, leu em plenário um artigo criticando a histeria da elite mineira em relação à condecoração ao líder progressista.
Paraná: O cenário é de guerra. Professores e policias militares entraram mais uma vez em confronto em frente à Assembleia Legislativa, onde começou a votação do projeto que modifica a previdência dos servidores do Estado. Bancado pelo governador Beto Richa (PSDB), em detrimento à Previdência dos servidores, o projeto visa aliviar o caixa do governo em R$ 1,7 bilhão ao ano. Algo muito semelhante ao adotado pelos tucanos quando governaram Minas.
Contra os professores paranaenses, a Polícia tucana usou balas de borracha, jatos d’água, cães e bombas de gás lacrimogêneo, sendo lançadas até por helicópteros.
Fica claro dois cenários distintos: em Minas, um governo democrático e popular, em uma situação financeira crítica deixada pelos governos do PSDB, chama os servidores da educação para a mesa de negociação. No Paraná, copiando o modelo de gestão tucana que faliu Minas Gerais, servidores são tratados com truculência.
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