Uma linda família cheia de amor. Alguém duvida? (mf)
Você já deve ter lido a história do pequeno Paulo Henrique. Ele foi rejeitado por três casais heterossexuais que na fila de adoção o consideraram “feio” ou “negro demais”.
no Brasil Post por Diego Iraheta
A vida do menino de cinco anos mudou quando ele foi adotado pelo jornalista Gilberto Scofield Junior e seu companheiro, Rodrigo Barbosa.
A vida do menino de cinco anos mudou quando ele foi adotado pelo jornalista Gilberto Scofield Junior e seu companheiro, Rodrigo Barbosa.
A história dessa nova família, formada há cerca de seis meses, integra a campanha de Dia das Mães da companhia aérea GOL. Em quatro vídeos postados em seu canal no YouTube, a empresa presta uma homenagem às pessoas que optaram pela adoção.
Segundo a companhia, são “brasileiros que escolheram amar além de qualquer distância”.
Entre eles, há a mãe que virou pai e mãe. E o pai que escolheu ser mãe — caso tanto de Gilberto quanto de Rodrigo.
O jornalista conta no vídeo como foi o processo anterior à adoção de Paulo:
“Vinha na cabeça a ideia de dar a oportunidade a alguém que nunca teve. Então, por que não, né? O Brasil tá aí cheio de criança abandonada… Por que a gente não pode fazer isso? A gente foi montando o quarto aos poucos, como se estivesse grávido.”
Rodrigo temia não ser aceito pelo menino que ele e Gilberto escolheram para educarem e formarem:
“A hora que a gente foi entrar no abrigo, eu lembro que a gente tremia. E eu falei pro Gilberto: quanto tempo você acha que ele vai demorar pra chamar a gente de pai? Será que ele vai um dia chamar? Tem criança que nunca chama… Aí a gente começou a brincar de carrinho. Na hora que o carrinho foi pro lado assim, ele falou: ‘Pega lá, papai’. Caramba!”
E quem é a mãe nessa relação, questionam alguns amigos próximos do casal. Rodrigo responde:
“A mãe não tem sexo. A mãe é um carinho diferente, um olhar mais cuidadoso. Uma hora eu tenho isso, uma hora o Gilberto tem.”
O companheiro completa: “A gente se reveza no papel de ser mais rígido ou mais amoroso”.
E Rodrigo conclui:
“Tem que ser pai e mãe. Eu não sinto que o Paulo é uma criança sem mãe. O Paulo é uma criança que tem dois pais, mas nós somos mãe também.”
A iniciativa da empresa merece aplausos, por ressaltar a diversidade de mães e de famílias possíveis. E também por defender a adoção como uma alternativa para as crianças que foram esquecidas ou abandonadas, além de enaltecer aquelas mães (ou pais) que fizeram essa escolha.
Assista ao vídeo de apresentação da campanha:
(Via Lado A)
Nenhum comentário:
Postar um comentário