A palavra escrita é realmente incrível: com a ajuda dela nós podemos olhar para trás, ao longo das décadas, séculos e até mesmo milênios.
Hoje, eu quero olhar para o passado e ver o que as pessoas mais sábias que já andaram por essa terra podem nos dizer sobre a felicidade. Estes são os meus 25 pensamentos inspiradores favoritos, acompanhados de imagens de belíssimas flores!
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sexta-feira, 25 de março de 2016
AS 25 MAIS BELAS FRASES SOBRE A FELICIDADE... ACOMPANHADAS DE LINDAS FLORES
NESTA PÁSCOA, GOSTARIA DE DESEJAR A TODOS OS MEUS AMIGOS DO GOOGLE+ MUITAS FELICIDADES. PARECE BOBAGEM, MAS UMA VIDA FOI ENTREGUE POR TODOS NÓS PARA QUE RECONHECÉSSEMOS QUE SOMOS MUITO POUCO. UM ABRAÇO EM CADA UM... FELICIDADES.
domingo, 6 de março de 2016
10 MANEIRAS COM AS QUAIS O VIDEO GAME TE INFLUENCIA
PUBLICADO EM HYPE SCIENCE
Em 2015, a Universidade Brigham Young (EUA) realizou um estudo para determinar como jogar videogame em conjunto afetava os relacionamentos entre irmãos. Eles pediram que irmãos e irmãs relatassem quantas vezes jogavam videogame, quantas vezes faziam isso junto com seus irmãos, quantas vezes tiveram conflitos com seus irmãos, e como avaliariam seus relacionamentos com seus irmãos. Em seguida, os pesquisadores pediram aos participantes para citar os três games que mais gostavam de jogar com seus irmãos.
O “efeito espectador” é uma das coisas mais obscuras da psicologia humana: quando há muitas pessoas em uma determinada área, é menos provável que uma delas ajude alguém em apuros. Por quê? A maioria assume que outra pessoa vai cuidar do problema. Por exemplo, quando uma multidão testemunha um crime, é comum que ninguém interfira ou ligue para a polícia porque todos pensam que alguém já está fazendo ou vai fazer isso.
Games de “moralidade” são uma ideia relativamente nova. Nesses jogos, você pode escolher se quer ser bom ou mau, e suas escolhas afetam o final da história. A ideia de que o game vai mudar com cada decisão é atraente para os jogadores. Mas como isso afeta seu comportamento?
Nos games, podemos fazer coisas incríveis, como salvar mundos e morrer e voltar à vida repetidamente.
Embora vários estudos tenham mostrado que os jogos violentos podem aumentar a agressão, isso depende do contexto: se você estiver jogando como um herói, é provável de ser menos agressivo do que alguém personificando um vilão, por exemplo.
Pesquisadores do Hospital Bellvitge em Barcelona, na Espanha, queriam descobrir se uma terapia com videogame ajudaria meninas a superarem distúrbios alimentares. Eles focaram na bulimia nervosa, um transtorno alimentar no qual as pacientes comem demais para em seguida vomitar tudo.
Todo mundo tem um personagem favorito, seja de um livro, filme ou videogame. Mas quais são os efeitos de se tornar muito ligado a alguém que não é nem mesmo real?
Videogames, assim como livros e filmes, podem desencadear emoções e reações extremas nas pessoas. Por exemplo, sabemos de pessoas que já mataram em nome de games, livros e filmes.
Em alguns games, é possível personalizar a aparência dos personagens de forma com que eles se pareçam com você. Mas o que isso significa quando jogamos jogos violentos?
Existem muitas questões em torno do videogame, como, por exemplo, se jogos violentos podem influenciar as mentes de crianças a se tornarem violentas também. Várias pesquisas foram realizadas para tentar entender o alcance do videogame, e o que os cientistas descobriram foi que ele afeta nossos cérebros e novas vidas de muitas maneiras, como:
10. Pode fortalecer os relacionamentos entre irmãos
Em 2015, a Universidade Brigham Young (EUA) realizou um estudo para determinar como jogar videogame em conjunto afetava os relacionamentos entre irmãos. Eles pediram que irmãos e irmãs relatassem quantas vezes jogavam videogame, quantas vezes faziam isso junto com seus irmãos, quantas vezes tiveram conflitos com seus irmãos, e como avaliariam seus relacionamentos com seus irmãos. Em seguida, os pesquisadores pediram aos participantes para citar os três games que mais gostavam de jogar com seus irmãos.
Os resultados foram surpreendentes. Irmãos que jogavam games violentos juntos tinham menos conflitos. Isso vai contra a maioria das pesquisas que diz que os jogos violentos aumentam a agressão. Mas é preciso considerar o contexto: na maioria das vezes, os irmãos estavam defendendo uns aos outros contra adversários violentos. É meio difícil ficar com raiva de seu irmão mais novo quando você lembra que ele salvou sua vida em Halo.
Os pesquisadores também descobriram que os videogames aumentavam a afeição entre irmãos devido a experiências compartilhadas. “Por imersão no mundo do videogame, os irmãos podem compartilhar experiências, brincar juntos e fortalecer seus laços”, explicou Sarah Coyne, uma das autoras do estudo.
9. Pode despertar o efeito espectador
O “efeito espectador” é uma das coisas mais obscuras da psicologia humana: quando há muitas pessoas em uma determinada área, é menos provável que uma delas ajude alguém em apuros. Por quê? A maioria assume que outra pessoa vai cuidar do problema. Por exemplo, quando uma multidão testemunha um crime, é comum que ninguém interfira ou ligue para a polícia porque todos pensam que alguém já está fazendo ou vai fazer isso.
Um estudo da Universidade de Innsbruck (Áustria) descobriu que o efeito espectador também acontece em jogos de videogame – e, pior, o efeito pode durar após o jogo acabar.
Os participantes foram convidados a jogar “Counter-Strike: Condition Zero” em um de dois grupos: um no qual faziam parte de uma equipe policial contra um time terrorista, e outro no qual jogavam como um único policial tentando parar um terrorista. Pessoas que jogaram em grupo foram menos propensas a ajudar os personagens não jogáveis do game.
Depois do jogo acabar, os participantes foram convidados a ajudar um estudante tentando completar seu próprio projeto. Quando os pesquisadores perguntaram quanto tempo eles estavam dispostos a gastar ajudando o aluno, os participantes que jogaram sozinhos disseram estar dispostos a dedicar mais tempo do que aqueles que jogaram em equipes. Os cientistas concluíram que a equipe imaginária persistiu na mente dos jogadores, apesar do fato do jogo ter terminado.
8. Pode aumentar seu senso de moral
Games de “moralidade” são uma ideia relativamente nova. Nesses jogos, você pode escolher se quer ser bom ou mau, e suas escolhas afetam o final da história. A ideia de que o game vai mudar com cada decisão é atraente para os jogadores. Mas como isso afeta seu comportamento?
Um estudo conduzido pela Universidade de Buffalo (EUA) examinou os efeitos de ser bom ou mau em um jogo de videogame. Eles pediram aos participantes para jogar um jogo em primeira pessoa como um policial ou como um terrorista. Eles também informaram as motivações e objetivos dos personagens aos participantes.
Após o jogo, os jogadores preencheram um questionário sobre moralidade e foram convidados a classificar sua culpa e vergonha sobre o que tinham feito. Participantes que jogaram como o terrorista demonstraram mais culpa e vergonha. Isso surpreendeu os pesquisadores, porque eles esperavam que os jogadores se tornassem insensíveis à violência e a violações. No entanto, jogar com más intenções no videogame na verdade tornou as pessoas mais sensíveis ao mal no mundo. Vale notar, porém, que isso só aconteceu se os jogadores originalmente sentiram culpa. Os que jogaram sem culpa… Bom, os sinais são preocupantes.
7. Pode te tornar mais confortável com a ideia da morte
Nos games, podemos fazer coisas incríveis, como salvar mundos e morrer e voltar à vida repetidamente.
Por isso, pesquisadores da Universidade de Auburn (EUA) queriam examinar a correlação entre jogos violentos e capacidade de suicídio. A capacidade de suicídio é definida como “a capacidade de superar o medo da morte e uma tolerância à dor para cometer suicídio”.
A teoria por trás do estudo era de que jogos violentos dessensibilizavam jogadores à morte e aumentavam a sua capacidade de cometer suicídio como resultado. Os participantes responderam questionários sobre a frequência com que jogavam games violentos e a classificação média desses jogos (livre, para maiores de 10, etc). Em seguida, preencheram questionários sobre o destemor da morte e tolerância a dor.
A frequência com que jogavam jogos violentos teve pouco efeito sobre o destemor da morte. As pessoas que jogavam games mais violentos de fato tinham menos medo da morte, mas não um aumento na tolerância a dor. O estudo não está dizendo que as pessoas que jogam jogos violentos vão cometer suicídio: os resultados significam simplesmente que essas pessoas podem ser mais confortáveis com a ideia de morte e morrer do que outras.
6. Pode aumentar a agressividade, mas depende do contexto
Embora vários estudos tenham mostrado que os jogos violentos podem aumentar a agressão, isso depende do contexto: se você estiver jogando como um herói, é provável de ser menos agressivo do que alguém personificando um vilão, por exemplo.
Uma pesquisa conduzida pela Fundação Nacional da Ciência americana descobriu que jogadores de games violentos num contexto pró-social (como ajudando um personagem companheiro) eram menos agressivos do que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo.
Os participantes jogaram um de três jogos: um de zumbi no qual o personagem protegia um personagem companheiro, um de zumbi em que o personagem caçava zumbis por esporte, e um jogo de quebra-cabeça parecido com Tetris.
Os participantes foram informados de que estavam jogando contra outro participante, mas estavam na verdade jogando contra um computador. O “perdedor” de cada rodada ouvia um barulho desagradável através de seus fones. A intensidade e volume do ruído eram definidos pelo “vencedor”. O computador estava programado para vencer 12 vezes e deixar os participantes ganharem 13 vezes.
Embora ambos fossem agressivos, os participantes que jogaram o jogo de zumbi no contexto pró-social eram muito mais “bonzinhos” do que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo ao decidir a intensidade do ruído que o perdedor iria ouvir. Os jogadores mais benevolentes foram os participantes do game de quebra-cabeça.
5. Pode ajudar a controlar impulsos e servir como terapia
Pesquisadores do Hospital Bellvitge em Barcelona, na Espanha, queriam descobrir se uma terapia com videogame ajudaria meninas a superarem distúrbios alimentares. Eles focaram na bulimia nervosa, um transtorno alimentar no qual as pacientes comem demais para em seguida vomitar tudo.
Surpreendentemente, a terapia se mostrou eficiente. PlayMancer é uma nova plataforma que usa uma máquina de feedback biológico. Os objetivos do jogo são projetados para ajudar os participantes a controlarem impulsos e aprenderem a relaxar. O game fica mais difícil conforme o jogador fica mais nervoso e estressado. Em alguns casos, o personagem não se move até a respiração do jogador ficar lenta e constante, ou o seu batimento cardíaco diminuir.
Os pesquisadores descobriram que as meninas que jogaram tais games tinham ansiedade reduzida e maior controle de impulso no final do tratamento. O uso de situações simuladas por meio de games provou ser um tratamento eficaz, porque “89% das pacientes estavam abstinentes de comer compulsivamente e 100% estavam abstinentes de vomitar”, sendo que esses ganhos foram mantidos ao final da terapia.
4. Pode afetar sua autoestima se você se tornar obcecado
Todo mundo tem um personagem favorito, seja de um livro, filme ou videogame. Mas quais são os efeitos de se tornar muito ligado a alguém que não é nem mesmo real?
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan e da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA, decidiram explorar o assunto. Eles pediram a participantes para avaliar o quanto concordavam com afirmações do tipo “Eu considero o meu personagem [favorito] um amigo meu” e “Eu me vejo em um relacionamento com o meu personagem [favorito]”.
Em seguida, pediram aos participantes para avaliar o quanto eles gostavam de jogos com bons personagens, quantas vezes jogavam videogame, e quão alta era sua autoestima.
Participantes com maior apego a personagens muitas vezes tinham baixa autoestima. Isso porque pode ser extremamente decepcionante encontrar a “pessoa perfeita” apenas para perceber que ela não é real. Isso não significa que gostar de personagens é uma coisa ruim, apenas que a obsessão é indesejável e pode ter efeitos negativos na vida das pessoas.
3. Pode desencadear grandes reações nas pessoas
Videogames, assim como livros e filmes, podem desencadear emoções e reações extremas nas pessoas. Por exemplo, sabemos de pessoas que já mataram em nome de games, livros e filmes.
No entanto, o videogame em particular provoca um tipo especial de reação que outras ficções não provocam. Cientistas da Universidade de Munster (Alemanha) chamam este fenômeno de “reação de eudaimonia”, uma reação significativa que não é hedônica.
São emoções que não se ligam diretamente ao gozo ou prazer. Isto inclui como nós refletimos a história, o quanto jogar o jogo satisfaz a nossa necessidade de ser competente e aumenta a nossa função cognitiva, e como interagir com outros personagens ou jogadores satisfaz algumas das nossas necessidades socializantes.
O uso de narrativa, contexto e mecânica introduz novos níveis de interação e mais camadas de resposta no videogame do que outras plataformas. Embora cada uma das dimensões faz contribuições únicas para a experiência de jogo, é quando todos os três fatores – narrativa, mecânica e contexto – interagem é que os jogos podem ser capazes de criar experiências mais poderosas.
2. Pode te tornar mais agressivo se você se parecer mais com o personagem
Em alguns games, é possível personalizar a aparência dos personagens de forma com que eles se pareçam com você. Mas o que isso significa quando jogamos jogos violentos?
Um estudo realizado pela Universidade de Sussex (Reino Unido) e pela Universidade de Innsbruck (Áustria) descobriu que personalizar um avatar aumenta o nível de agressão de uma pessoa se ela joga games violentos.
Os participantes foram divididos em quatro grupos: aqueles que personalizaram um avatar em um game violento, aqueles que personalizaram um avatar em um game não violento, aqueles que jogaram um game violento com um avatar genérico, e aqueles que jogaram um game não violento com um avatar genérico.
Depois de 30 minutos, os participantes foram convidados a ajudar o pesquisador com outro estudo. Uma pessoa viria provar um molho picante. Os participantes foram informados de que esta pessoa “não podia suportar molho picante, mas estava fazendo isso pelo dinheiro”. Em seguida, os pesquisadores pediram que os participantes dessem a essa pessoa o molho, e saíram da sala. Logo, os participantes serviram a quantidade de molho que quiseram para esta pessoa. Depois que foram embora, os pesquisadores pesaram a quantidade de molho que cada participante colocou na tigela.
Embora tenham sido informados de que a pessoa não gostava de molho picante, os participantes que serviram mais molho foram aqueles que jogaram o game violento com um avatar personalizado. Não importa se o avatar realmente se parecia com a pessoa; quanto mais tempo o jogador passou personalizando-o, mais o nível de agressão aumentou.
1. Pode melhorar seu tempo de reação
Um estudo da Universidade de Rochester (EUA) analisou a relação entre o aumento da discriminação de movimento, a alternância de tarefas e habilidades de busca visual em pessoas que jogavam videogame e pessoas que não jogavam.
Os cientistas descobriram que aqueles que jogavam games – especialmente da linha de Call of Duty ou Halo, que exigem que o jogador pense rapidamente e atire com precisão – tinham maior capacidade de detectar movimento, manter o controle de pessoas ou itens em sua visão periférica, e mudar de uma tarefa para outra rapidamente.
A pesquisa concluiu que o treino com videogame pode ser uma forma eficaz de reduzir o tempo de reação e aumentar as funções cognitivas das pessoas. [Listverse]
7 FATOS SOBRE O MISTÉRIO CIENTÍFICO O QUE É SER CANHOTO
PUBLICADO NA HYPE SCIENCE
Existe uma minoria entre nós que tem intrigado os cientistas por décadas: os canhotos. Cerca de 10% da população humana é canhota, mas ninguém sabe ao certo por que isso é tão raro.
Ser canhoto é provavelmente o resultado de uma combinação de fatores, incluindo genética, evolução e até mesmo hormônios pré-natais. Ou poderia não ser nada disso, visto que a ciência está em constante redescobrimento e a causa de tal preferência pelo lado esquerdo ainda pode se revelar algo inesperado.
Por enquanto, tudo que temos é uma coleção de fatos interessantes relatados pelos pesquisadores conforme eles tentam entender esse mistério:
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10% da população é canhota. Nesse mundo destro, além de ser mais difícil cortar uma linha reta com um par de tesouras concebidas para quem usa a direita, ser um canhoto também pode ter outros efeitos sutis sobre a saúde física e mental.“A mão dominante parece ser determinada muito no início do desenvolvimento fetal, quando um monte de outras coisas sobre o futuro está sendo determinado também”, explica Ronald Yeo, professor de psicologia na Universidade de Texas em Austin, nos EUA.
- 20 fatos sobre ser canhoto
Confira alguns dos fatos mais comuns sobre ser canhoto:
Não é apenas genético
Os cientistas não sabem exatamente por que algumas pessoas são canhotas, mas sabem que os genes são responsáveis por isso cerca de apenas 25% do tempo. É um traço menos herdado do que outros como a altura ou inteligência. Na verdade, gêmeos idênticos, que compartilham os mesmos genes, podem ter diferentes mãos dominantes.
Ser canhoto está ligado ao estresse durante a gravidez
Em um estudo britânico, os fetos de mulheres grávidas estressadas eram mais propensos a tocar seus rostos com a mão esquerda do que com a direita. Isso poderia ser os primeiros sinais de uma criança canhota. Outra evidência apoia essa teoria. Em 2008, um estudo sueco com mães que estavam deprimidas ou estressadas durante a gravidez mostrou que elas eram mais propensas a ter filhos canhotos ou ambidestros. Em outros estudos, bebês com baixo peso ao nascer ou nascidos de mães mais velhas também eram mais propensos a ser canhotos.
É mais comum em gêmeos
Os gêmeos idênticos são, por vezes, imagens de espelho um do outro – por exemplo, um gêmeo tem uma verruga na bochecha direita e o outro tem uma no mesmo lugar em sua bochecha esquerda. Acreditava-se, então, que em gêmeos, um deveria ser canhoto e o outro destro. Não é o caso (não o tempo todo). Apesar disso, canhotos são cerca de duas vezes mais comuns em gêmeos do que na população geral. Um estudo belga de 1996 descobriu que cerca de 21% dos gêmeos, ambos fraternos e idênticos, são canhotos – mais que os 10% da população geral.
Lado do cérebro
A maioria das pessoas destras usa o hemisfério esquerdo de seu cérebro para processar a linguagem, mas isso não significa que a maioria dos esquerdistas usam o lado direito. Gina Grimshaw, da Universidade de Wellington, na Nova Zelândia, afirma que cerca de 98% dos destros usam o lado esquerdo do cérebro, assim como cerca de 70% dos canhotos. Apenas 30% usam o lado direito ou ambos. “A maioria dos canhotos parece ter processamento de linguagem semelhante aos destros”, diz. Para outras funções cerebrais unilaterais, como atenção, emoção, música e percepção de rostos, há menos dados. “Mas para a maior parte, os canhotos não diferem obviamente dos destros. Eles certamente não têm cérebros revertidos”.
Pode fazer as pessoas pensarem de forma diferente
Se você é canhoto, pode pensar de forma diferente que os destros, de acordo com um estudo da Universidade de Stanford de 2009. Os participantes viram duas colunas de figuras abstratas e tinham que decidir qual parecia mais inteligente, feliz, honesta e atraente. Destros eram mais propensos a escolher as ilustrações da direita, enquanto os canhotos eram mais propensos a escolher os desenhos na coluna da esquerda. A mão dominante pode até mesmo influenciar a maneira como as pessoas votam em cédulas, ou quais candidatos preferem quando assistem debates presidenciais.
Pode afetar o desempenho escolar
Em um estudo com crianças e jovens de 2009, pesquisadores australianos descobriram que as canhotas tinham desempenho pior do que as destras em várias medidas, incluindo vocabulário, leitura, escrita, desenvolvimento social e habilidades motoras brutas e finas. Crianças ambidestras se saíram ainda pior. Cientistas sugerem que canhotos e ambidestros podem usar as duas metades de seus cérebros de formas incomuns, o que por sua vez pode colocá-los em risco de dificuldade de aprendizado. De qualquer maneira, a maioria das crianças acompanha seus colegas à medida que envelhecem. A mão dominante não é um preditor infalível de quão bem as crianças se saem na escola à medida que crescem.
Está ligado a um risco de problemas de saúde mental
Canhotos estão em maior risco de transtornos psicóticos, como esquizofrenia, de acordo com um estudo de 2013 da Universidade de Yale. Quando os pesquisadores entrevistaram pacientes em uma clínica de saúde mental, 40% dos com esquizofrenia ou esquizoafetivos disseram que escreviam com a mão esquerda, o que é consideravelmente mais elevado do que os 10% de canhotos da população em geral. Estudos também descobriram ligações da mão dominante com dislexia, déficit de atenção e hiperatividade e alguns transtornos de humor.
Oferece uma vantagem em esportes
Canhotos têm vantagem quando se trata de esportes individuais como tênis e boxe ou para lançar uma bola de beisebol. Atletas geralmente treinam contra adversários destros. Quando enfrentam um canhoto, esquerdistas podem facilmente ajustar, mas destros ficam em dupla desvantagem – são forçados a se envolver em uma batalha assimétrica para a qual estão mal preparados, contra um adversário que sabe lidar bem com este tipo de assimetria.
Pode ajudar as pessoas a serem melhores lutadoras
Em um estudo francês de 2005, pesquisadores descobriram que canhotos compunham apenas cerca de 3% da população nas sociedades primitivas mais pacíficas, mas 27% nas mais belicosas. Por quê? Talvez os canhotos tenham uma vantagem física sobre os destros. Em sociedades violentas, os pesquisadores teorizam, canhotos se beneficiam do seu gancho de esquerda inesperado.
Não deixa as pessoas mais criativas
Os canhotos são frequentemente creditados como sendo mais criativos do que os destros, mas isso é uma coisa difícil de medir, de acordo com Yeo. Esse boato pode vir de um estudo de 1995 que descobriu que os homens canhotos tendem a envolver-se em mais “pensamento divergente” do que destros (o que significa explorar mais opções para resolver um problema do que as disponíveis). “Há um grão de verdade na ideia da criatividade, mas quando você olha para realizações criativas reais na vida, a prova não é forte para a associação com canhotos”, afirma.
Também não significa que as pessoas são mais artísticas
Canhotos também têm uma reputação de ser introvertidos e artísticos. No entanto, o estereótipo não reflete a realidade. Em um estudo de 2013, Grimshaw e seus colegas não encontraram nenhuma diferença entre canhotos e destros em qualquer uma das cinco medidas de personalidade que testaram. Ambidestros se revelaram mais introvertidos, no entanto.
Está ligado a um risco mais elevado de câncer de mama
A mão dominante esquerda parece estar associada com alguns problemas de saúde. Em um estudo de 2007 publicado no British Journal of Cancer, os pesquisadores descobriram que canhotos tinham um risco maior de câncer de mama do que destros, especialmente para câncer que ocorreu após a menopausa. A ligação pode ser o resultado de algo que afeta um feto em desenvolvimento precoce. “Sabemos que outras vulnerabilidades físicas, como baixo peso ao nascer e perímetro cefálico pré-natal, podem prever problemas de saúde mais tarde”, diz Yeo.
Não afeta sua saúde geral
Os cientistas suspeitavam que ser canhoto era de alguma forma relacionado com a função imunológica, e achavam que poderia ser um fator de risco para doença autoimune. Hoje, essa teoria tem sido amplamente desacreditada. Apenas uma condição parece estar associada: a doença inflamatória do intestino. Um estudo britânico de 2001 descobriu que os canhotos são duas vezes mais propensos a sofrer de problemas intestinais como doença de Crohn e colite ulcerosa que os destros.
Está associado a alguns problemas de sono
Canhotos podem ser mais propensos a um distúrbio de movimentos periódicos dos membros, que faz com que as pessoas chutem e empurrem seus braços e pernas durante o sono involuntariamente. Em uma pesquisa de 2011 da Universidade de Toledo com 100 pacientes de uma clínica de sono, os pesquisadores descobriram que 69% dos destros experimentavam movimentos dos membros em ambos os lados do seu corpo durante o sono. 94% dos canhotos tinham esses movimentos.
Não afeta a longevidade
Antigamente, pensava-se que as pessoas canhotas morriam mais cedo”, graças a um estudo de 1991 da Universidade de British Columbia. Vários estudos desde então desmascararam essa alegação, e os cientistas agora geralmente aceitam que a mão dominante tem um efeito nulo na expectativa de vida.
Aumenta o risco de TEPT
Um estudo escocês de 2007 revelou que os canhotos eram mais propensos a apresentar sintomas de transtorno de estresse pós-traumático depois de assistir a clipes de filmes de terror. Outros estudos descobriram que os não destros experimentam emoções mais negativas. Ambos os resultados poderiam ser devido ao fato de que os esquerdistas são mais propensos a ter lateralização incomum do cérebro, o que poderia afetar a forma como seus cérebros processam o medo e a raiva.
Não aumenta o consumo de álcool
Muitos pequenos estudos têm sugerido que os canhotos bebem mais do que os destros, mas os cientistas não tinham certeza do porquê. Eles achavam que a forma como os canhotos usam os dois lados do cérebro podia os tornar mais propensos ao alcoolismo. Um estudo de 2011 publicado no British Journal of Psychological Health examinou essa questão em larga escala, utilizando dados autorrelatados de mais de 27.000 pessoas. Eles descobriram que os canhotos tendem a beber com mais frequência, mas, principalmente, porque eram “menos propensos a beber raramente (menos de uma vez por mês) ou a não beber”. Em outras palavras, os canhotos não eram mais propensos a ser alcoólatras.
Pode significar que você ganha menos dinheiro
Um estudo de 2014 da Universidade de Harvard descobriu que os salários das pessoas canhotas são, em média, 9 a 19% mais baixos do que seus colegas destros. Também descobriu que os canhotos eram mais propensos a não fazer ou largar a faculdade, e a trabalhar em empregos menos cognitivamente exigentes, como trabalho manual.
No fim das contas, a mão dominante não importa
De todos os fatos interessantes sobre a mão dominante, provavelmente o mais importante é que isso não importa muito. “As diferenças entre destros e canhotos são realmente bastante sutis, e de muito maior interesse científico do que qualquer tipo de uso prático”, diz Yeo. Ou seja, não devemos assumir muito sobre a personalidade, sucesso ou saúde de alguém apenas por causa da mão com que ela escreve. [CNN]
1. Gêmeos
Gêmeos são mais susceptíveis de serem canhotos, mas ninguém sabe o porquê.
2. Pais canhotos
Dois pais canhotos têm uma chance de 26,1% de ter um filho canhoto, enquanto dois pais destros têm uma chance de 9,5%.
3. Exclusividade primata
A maioria dos animais não mostra preferência por lateralidade, ou quando um lado é mais dominante do que o outro. Os seres humanos e nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, são uma exceção. Cerca de 90% dos seres humanos e 70% dos chimpanzés são destros.
4. Papagaios
Por outro lado, papagaios parecem mostrar preferência pela utilização de seus membros esquerdos. Um estudo com 320 papagaios australianos descobriu que 47% preferia pegar comida com o pé esquerdo. Outros 33% preferiam usar o pé direito, enquanto o resto não tinha preferência.
5. No útero
Pesquisadores que observaram 75 fetos chupando o dedo dentro do útero descobriram que, 10 anos depois, 100% dos fetos que chupavam o polegar direito eram destros, e 67% dos que chupavam o polegar esquerdo eram canhotos.
6. Hemisférios do cérebro
Os cientistas acreditam que o hemisfério esquerdo do cérebro é dominante quando se trata de linguagem, em termos de processamento de som e discurso. Os cientistas descobriram que este é o caso em 95% das pessoas destras, mas é verdade apenas para cerca de 70% dos canhotos. Para os outros 30%, ou o hemisfério direito domina ou nenhum lado domina.
7. Beisebol
Cerca de 25% dos jogadores da Major League Baseball, dos EUA, são canhotos. Isso poderia ser, em parte, porque batedores canhotos têm uma ligeira vantagem, uma vez que estão um passo mais próximos da primeira base. [ScienceAlert]
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