terça-feira, 24 de novembro de 2015

Economia Solidária


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A Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Enquanto na economia convencional existe a separação entre os donos do negócio e os empregados, na economia solidária os próprios trabalhadores também são donos. São eles quem tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os resultados.

São milhares de iniciativas econômicas, no campo e na cidade, em que os trabalhadores estão organizados coletivamente: associações e grupos de produtores; cooperativas de agricultura familiar; cooperativas de coleta e reciclagem; empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores; redes de produção, comercialização e consumo; bancos comunitários; cooperativas de crédito; clubes de trocas; entre outras.
Alguns princípios são muito importantes para a economia solidária. São eles:
  1. Cooperação: ao invés de competir, todos devem trabalhar de forma colaborativa, buscando os interesses e objetivos em comum, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva e a partilha dos resultados;
  2. Autogestão: as decisões nos empreendimentos são tomadas de forma coletiva, privilegiando as contribuições do grupo ao invés de ficarem concentradas em um indivíduo. Todos devem ter voz e voto. Os apoios externos não devem substituir nem impedir o papel dos verdadeiros sujeitos da ação, aqueles que formam os empreendimentos;
  3. Ação Econômica: sem abrir mão dos outros princípios, a economia solidária é formada por iniciativas com motivação econômica, como a produção, a comercialização, a prestação de serviços, as trocas, o crédito e o consumo;
  4. Solidariedade: a preocupação com o outro está presente de várias formas na economia solidária, como na distribuição justa dos resultados alcançados, na preocupação com o bem-estar de todos os envolvidos, nas relações com a comunidade, na atuação em movimentos sociais e populares, na busca de um meio ambiente saudável e de um desenvolvimento sustentável.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

domingo, 15 de novembro de 2015

Massacre na Nigéria: “É solitário morrer na África”


Revista Fórum
Vinicius Gomes


Nenhum dos líderes mundiais que no domingo deram os braços em solidariedade às vítimas de Paris se pronunciou sobre o massacre de duas mil mortes na Nigéria – nem mesmo o presidente do país, que na ocasião estava na festa de casamento de sua filha
Por Vinicius Gomes
nigeriaA manhã mal tinha começado quando as explosões causadas pelos lança-granadas fizeram com que os moradores da pequena cidade de Baga – no nordeste da Nigéria, quase na fronteira com Chade – fugissem para se esconder no mato. Os agressores, combatentes do Boko Haram, passaram a persegui-los de moto enquanto atiravam a esmo suas metralhadoras, sem necessariamente mirar nas vítimas, mas acertando-as mesmo assim. Os que se refugiaram em suas casas foram queimados vivos; outros morreram afogados, enquanto tentavam chegar no país vizinho nadando pelo Lago Chade – os que sobreviveram nessa empreitada estão agora isolados, sem comida e inacessíveis em Kangala, uma ilha infestada de mosquitos no meio do lago.
Presidente da NIgéria Goodluck Jonathan, na festa de casamento de sua filha
Presidente da NIgéria Goodluck Jonathan, na festa de casamento de sua filha
Isso aconteceu há dez dias e muitos dos corpos continuam estirados no local onde tombaram. As mortes estimadas pelas autoridades do país podem passar de duas mil – um sobrevivente afirma que não conseguiu andar por cinco quilômetros sem pisar em algum cadáver.
Não houve chefes de Estados entrelaçando seus braços e ninguém marchou em solidariedade por eles nas ruas de alguma capital do mundo – de fato, muitas pessoas mal ficaram sabendo da tragédia nigeriana, ocorrida dias antes dos assassinatos na França.
No domingo (11), diversos líderes africanos voaram para Paris a fim de participar da marcha pela liberdade de expressão e contra o terrorismo, apesar de muitos não terem conseguido sair na foto principal. Não noticiou-se nenhuma prestação de condolência por parte deles em relação à tragédia que ocorreu em seu próprio continente – na realidade, nem mesmo o presidente do país, Goodluck Jonathan, se pronunciou sobre o massacre em Baga.
Todavia, o presidente nigeriano não se juntou a seus pares na marcha de solidariedade em Paris: ele estava celebrando o casamento de sua filha e no dia seguinte estava em um comício na cidade de Lagos – mês que vem ocorrerão as eleições na Nigéria e Jonathan buscará sua reeleição.
Ao citar em seu editorial a morte de 800 mil pessoas em Ruanda, em 1994, e de mais de 6 mil vítimas do vírus ebola, em 2014, por diversos países na África Ocidental – antes que o Ocidente começasse a se indignar com as tragédias –, o editor do jornalThe Namibian, Wonder Guchu, tirou apenas uma conclusão: “É solitário morrer na África”
Foto de Capa: Reprodução

A bravura e coragem dos bombeiros de Minas Gerais em 19 imagens

Como sempre posto o que gosto, não poderia deixar de deixar aqui minha homenagem aos bombeiros de Minas Gerais que trabalharam incessantemente para salvar pessoas e animais assassinados pela negligência da Vale e da Samarco. Mataram pessoas, plantas, animais e o Rio Doce.(mf)


 |  De


Desde a última quinta-feira (5), quando o tsunami de lama tomou o distrito de Bento Rodrigues (MG) depois do rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais tem trabalhado incisivamente nos resgates de pessoas e animais.
Em cerca de cinco metros de lama compactada, a equipe com quase 140 profissionais está a procura de 20 pessoas desaparecidas e já foi responsável por encontrar mais de 120 animais, como cães, cavalos, galinhas e patos.
Além dos resgates, os bombeiros também ajudam nas ações humanitárias como distribuição de medicamentos, alimentos e água para os moradores desabridos.
Os "amigos certos nas horas incertas", como diz o lema da corporação, registram todo o trabalho árduo na página do Facebook. Em um dos posts, eles escrevem um compromisso:
"Para todos os militares que participam das ações, o importante é concretizar o juramento que fizeram ao ingressar na corporação:vidas e bens salvar."
Veja 19 imagens que mostram toda a bravura desses profissionais:
  • Reprodução/Facebook
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  • Estadão Conteúdo
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