sábado, 28 de julho de 2007

NO TEMPO DAS BORBOLETAS

NO TEMPO DAS BORBOLETASMeu universo de criação está tumultuado
Fecho os olhos
e as imagens aparecem em preto e branco
Nao quero
Sou colorida!

Durmo e elas espoucam
como manchas enevoadas
Não quero
Sou terra
Sou firme

Ando e ao meu redor
sinto-as presentes e não se aproximam
preciso zipá-las
Sou compacta

Vejo-as complexas povoando minhas mente
e não querem sair
preciso simplificá-las
Estilizá-las
Controlá-las

Elas não me controlam
Sou livre
Mas... o que fazer com o processo
e que não quer passar para o destino?

Eu sou o universo!
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ELEGIA AO SETE
Para registrar o dia sete do nosso encontro,
o sete do vinte e cinco do nascer do filho,
no mês sete
o sete da perfeição,
do tres do céu mais quatro da terra
do sete número perfeito
do sétimo dia
das sete hierarquias celestiais:
Sol - Anjo da Luz (Miguel)
Lua - das aspirações e dos sonhos (Gabriel)
Mercúrio - anjo civilizador (Rafael)
Vênus - anjo do amor (Anael)
Marte - anjo exterminador (Smael)
Júpiter - anjo dominador (Zacariel)
Saturno - anjo da solitude (Origiel)


Tudo para registrar
O sete do nosso sncontro
O sete das virtudes ocultas
O sete das realizações de todas as coisas
O sete da criação
O sete dispensador da vida
O sete fonte de todas as mudanças e da minha
O sete que influi em todos os seres sublimes
O sete das cores do ar-íris
O sete da sétima estrela mais brilhante
Capela da Constelação Alfa
O sete da sétima estrela da Magnitude absoluta
Cabra, meu signo oriental
O sete de Urano e seus satélites:
Miranda, Ariel, Umbril, Titania e Oberon
O primeiro planeta descoberto desde a antiguidade
O sete das sete Maravilhas


O sete da visão
da VIDA
da SENSIBILIDADE
da AMIZADE
da SERENIDADE
da SAUDADE
da LIBERDADE
Infinitas vezes sete


SOU...


TEMPO
Passado e futuro não existem mais
O tempo é passado e futuro
Presente não é tempo. É eternidade
está aqui, sempre!


EXPLOSÃO INÚTIL
Não quero palavras, nem lápis
nem explorar meu sentir
Não quero pensar, nem deixar que meus ais
sejam mais fortes.


Não quero papel, nem lápis, velhos companheiros do poeta
quero oportunidade de sentar,
conversar, falar,
sem me preocupar com os minutos frugais
que marcam meu existir.


Quero folhear um livro
e achar um interêsse comum e sobre ele discorrer
quero ouvir música, sem ter que marcar,
pautar a vida pelo relógio
Quero mais. Muito mais do que tenho.


Quero escutar e ser e descobrir novidades
e assuntos interessantes.
Chega de critério pré-estabelecidos de tempo
e de limitações de atos e fatos.
Liberdade, sem obrigações extras
de controle de mim, com atenção e carinho
que só acontecem quando os sentimentos
existem!


Não quero dias marcados
o qualquer hora/dia são de grande valia
Chegar depois, sem depois
mas sempre depois
do resto do tempo.
a sobra entre as orbigações sociais, casuais
e outros ais e ares
Sem precisar do outro.
Não quero palavras, nem lápis, nem papel
não quero nada!
só deixar o tempo passar prá ver como fica
a explosão da vida...


INSUBORDINAÇÃO
As coisas não ficam paradas
mudam
não me peça para aceitar
acordos....


MALDIÇÃO É ISTO
Malditos os que permitem
homens-animais no lixo
homens-guabiru nos roçados
crianças negras de fuligem na mata
meninas-mulheres na prostituição
Malditos os que permitem
os cheira-cola
os tromabinhas
os famintos
os miseráveis
Malditos os que permitem
o aumento da violência
os sequestros
os assassinatos de jovens
os homens0fera
Malditos os que permitem
que homens percam sua dihnidade
crianças perambulando ns ruas
que mulheres dêm carne humana aos filhos
e bebês nasçam em pias de hospitais públicos.
Malditos todos
os que permitem que homens sejam feras
crianças sejam drogadas
mulheres violentadas
idosos abandonados
Maldito todos os que negam
o direito à terra
o direito ao lar
o direito ao amor
o direito a dignidade


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MALDITOS INCONSCIENTES

são todos fingidos e hipócritas
com suas teorias enganadoras
destruindo a família, o país
a esperança....


VELHICE
Chegaram os cabelos brancos
as rugas,
o cansaço,
a velhice,
a certeza da vida,
a experiência
a certeza do passado
o aconchego
o abandono
os filhos
os netos
a solidão
a tranquilidade
o medo
a dignidade


Tantas vidas
Tantos fatos
Tantos atos
Tantas dores


tantas estórias
Tantas lutas
Tantos amores
Tantos dissabores


Ei-los velhos e cansados
Ei-los trstas e abandonados
Ei-los titubeantes e inseguros
Lentos e desmoriados, muitas vezes.


De que valeu tudo?
Todos os longos caminhos?


O resultado está no velho ábum
de fotografias antigas
dos filhos sempre " pequenos"
dos netos de seus filhos


E o respeito à vida
NEGADO AO EXPÔ-LOS ÀS FRAGILIDADES
E o respeito à estória
CHAFURDADO AO EXPÔ-LOA ÀS FILAS
E o respeito à dignidade
NEGADO AO SEREMESQUECIDOS
E o respeito ao homem
RE-NEGADO AO NEGAR-LHES O PRAZER DA VIDA.


Ah velho! Doce velho
de olhos sem viço
de corpo alquebrado
de mãos trêmulas
de visão falha cada vez mais!


Ah velho! Doce velho!
Se te descobrem
se te resgatam
se te respeitam
se te amparam!


Quanta sedução nos teus cabelos!
Quanta paixão nas enrugadas mãos!
Quanto delírio no teu sentar tranquilo!
Quantos amores na tua estrada!


BÊNÇÃO MEU PAI. BÊNÇÃO MINHA MÃE.


NOSTALGIA
Um desejo de fazer o tempo voltar
ou de adiantá-lo ao máximo...


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