terça-feira, 27 de outubro de 2015

Athos Bulcão: A cor e a Forma projeta o contato com a obra do olhar para o fazer

Revista Zupi
por Lígia Cristaldi




"ARTISTA EU ERA. PIONEIRO EU FIZ-ME. DEVO A BRASÍLIA ESSE SOFRIDO PRIVILÉGIO. REALMENTE UM PRIVILÉGIO: SER PIONEIRO. DUREZA QUE GERA ESPÍRITO. UM PRÊMIO MORAL"
          ATHOS BULCÃO
Nascido no Catete, Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918, Athos Bulcão passou sua infância em uma casa ampla em Teresópolis. No entanto, foi em Brasília que o artista encontrou seu lugar. Suas obras espalham-se dando cor e vida à famosa arquitetura da cidade, podendo ser vistas em prédios como o da Igrejinha, da Capela do palácio da Alvorada, do Teatro Nacional, do Brasília Palace Hotel, do Congresso Nacional, do Itamaraty, entre outros.
Athos Bulcão foi amigo de alguns dos mais importantes artistas brasileiros modernos, nomes como Carlos Scliar, Jorge Amado, Pancetti, Enrico Bianco, Milton Dacosta, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Ceschiatti, Manuel Bandeira entre outros. Aos 21 anos, foi apresentado a Portinari, com quem trabalhou como assistente no Mural de São Francisco de Assis na Pampulha e aprendeu muitas lições importantes sobre desenhos e cores.
O Sesc Ipiranga realiza exposição “Athos Bulcão: A cor e a Forma” até 24 de novembro, com o objetivo de salientar a conexão entre o universo da arte e o olhar da criança. As gravuras do artista, pertencentes ao Acervo Sesc de Arte Brasileira, serão, dessa forma, apresentadas de modo a projetar o contato com a obra do olhar para o fazer.  Poderão, assim, ser vistas oito obras do artista que têm ligação direta com os grandes painéis de azulejo produzidos por ele, evidenciando seus processos particulares de modulação, através da possibilidade de combinação de formas e cores por parte do público.



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Itamaraty




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Congresso Nacional

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