"Antes morrer de pé que viver de joelho".
Com frases bem elaboradas foi mulher atuante contra desigualdades sociais tendo influenciado parte do mundo com seus ideais.
Nascida Isadora Dolores Ibárruri Gómez em 9 de dezembro de 1895, na pequena aldeia de Gallarta, província basca de Biscaia, era filha de um trabalhador em minas. Puxou aos pais era uma menina altiva e inteligente. Ainda criança já se rebelava contra as injustiças sociais. Boa aluna, precisou se afastar da escola pra trabalhar como doméstica para ajudar a família. Seu pai pertencia ao movimento carlista, de Carlos de Bórbon, que travou disputa com descendentes do rei Fernando VII pelo trono.
Boa oradora e escritora, Isadora optou pelas causas de esquerda em 1916, quando casou-se com o operário mineiro socialista Julián Ruiz, assim, ingressando na Frente Socialista, tendo participado da greve geral de 1917, ano onde se festejou a Revolução Bolchevique. Ao lado do marido, por discordância, romperam com à Frente, que não aceitou se unir à Internacional Comunista fundada por Lenin. Participou em 1920, da formação do Partido Comunista Europeu, o PCE.
Usava sua verve de oradora e escritora para fazer textos dos panfletos e boletins do partido, o que lhe valeu o carinhoso tratamento de "mulher abençoada", pelos operários. Mudou-se para Madri, em 1936, passando a escrever para o jornal do PCE, Mundo Obero, com o pseudônimo de "Passionaria". Assim, passou a agitar a massa com seus discursos inflamados e vibrantes.
Era o começo de um mito
No ano de 1931, cai a Monarquia, Espanha Republicana. Então, Isadora vai para a Constituinte, tendo sido eleita pelo Partido Comunista nas Asturias. Em 1934, vai a Moscou e encontra-se com Stálin, então, preside o I Congresso das Mulheres Comunistas da Espanha. "Espanha no coração, No coração de Neruda, No verso e no meu coração. Espanha da Liberdade, Não a Espanha da opressão, Espanha republicana, A Espanha de Franco, não". Este discurso ajudou a Frente Popular de Esquerda a vencer as eleições, porém, a Direita não aceita e se lança à guerra para recuperar a Monarquia, tendo a guerra começado no verão de 1936. Foram três anos de guerra com mais de 400 mil mortes. Isadora Dolores é o fio condutor dos companheiros, vai em todas as frentes de batalha para animá-los.
Nascida Isadora Dolores Ibárruri Gómez em 9 de dezembro de 1895, na pequena aldeia de Gallarta, província basca de Biscaia, era filha de um trabalhador em minas. Puxou aos pais era uma menina altiva e inteligente. Ainda criança já se rebelava contra as injustiças sociais. Boa aluna, precisou se afastar da escola pra trabalhar como doméstica para ajudar a família. Seu pai pertencia ao movimento carlista, de Carlos de Bórbon, que travou disputa com descendentes do rei Fernando VII pelo trono.
Boa oradora e escritora, Isadora optou pelas causas de esquerda em 1916, quando casou-se com o operário mineiro socialista Julián Ruiz, assim, ingressando na Frente Socialista, tendo participado da greve geral de 1917, ano onde se festejou a Revolução Bolchevique. Ao lado do marido, por discordância, romperam com à Frente, que não aceitou se unir à Internacional Comunista fundada por Lenin. Participou em 1920, da formação do Partido Comunista Europeu, o PCE.
Usava sua verve de oradora e escritora para fazer textos dos panfletos e boletins do partido, o que lhe valeu o carinhoso tratamento de "mulher abençoada", pelos operários. Mudou-se para Madri, em 1936, passando a escrever para o jornal do PCE, Mundo Obero, com o pseudônimo de "Passionaria". Assim, passou a agitar a massa com seus discursos inflamados e vibrantes.
Era o começo de um mito
No ano de 1931, cai a Monarquia, Espanha Republicana. Então, Isadora vai para a Constituinte, tendo sido eleita pelo Partido Comunista nas Asturias. Em 1934, vai a Moscou e encontra-se com Stálin, então, preside o I Congresso das Mulheres Comunistas da Espanha. "Espanha no coração, No coração de Neruda, No verso e no meu coração. Espanha da Liberdade, Não a Espanha da opressão, Espanha republicana, A Espanha de Franco, não". Este discurso ajudou a Frente Popular de Esquerda a vencer as eleições, porém, a Direita não aceita e se lança à guerra para recuperar a Monarquia, tendo a guerra começado no verão de 1936. Foram três anos de guerra com mais de 400 mil mortes. Isadora Dolores é o fio condutor dos companheiros, vai em todas as frentes de batalha para animá-los.
Defensora por natureza, defende os conventos e as freiras da sanha anticlerical de militantes e anarquistas da Frente. Heroína da República, amada por todos e todas que vibram cada vez mais ouvir suas frases afiadas como " Antes morrer de pé que viver de joelhos! "Os fascistas não passarão", É melhor ser a viúva de um herói, a mulher de um covarde".
Exilada
A Divisão interna da Frente Popular Republicana (Comunistas X Trotskistas) facilitavam as vitórias franquistas ainda mais tendo o apoio dos alemães nazistas. Em 1939, chega a vez de Isadora Dolores exilar-se em Moscou juntamente com outros companheiros. Ficou por lá durante 38 anos sem descansar um só dia. Atuou ao lado de Dimitrov e sua Internacional Comunista ( conhecida como III Internacional), visitou países socialistas e fora eleita, em 1942, secretária-geral do PCE, e no ano de 1960, sua presidenta. Ela retorna para Madrid no ano de 1977, um depois da morte de Francisco Franco, onde o momento apontava para uma transição democrática.
Nessa época ela já rondava a casa dos 82 anos, mas nem pensar em abandonar seus ideais. Foi eleita para Assembleia Constituinte, chegou a participar de vários encontros políticos além de escrever sobre suas memórias " O único Caminho". Em sua autobiografia revela que teve cinco filhos sendo que, quatro morreram ainda bebês. Rúben, nascido em 1921, era piloto de combate das Forças Armadas Soviéticas, morreu na batalha de Stalingrado, em 1942. Isadora Dolores Ibárruri Gómez sempre vestia-se de preto em luto pela morte das pessoas queridas, morreu aos 94 anos, em 12 de novembro de 1989. (Francisco Martins ).
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