terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A QUIETUDE QUE CONTÉM TODAS AS RESPOSTAS - TRIGUEIRINHO





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A quietude que contém todas as respostas

Entardecia quando chegou ao antigo mosteiro um grupo de sete jovens aspirantes, vindos das terras de Eicon.

Foram recebidos por um idoso monge que os acolheu no pátio interno. O primeiro jovem perguntou:

- Ó mestre, quando poderemos ter Deus no coração?

O monge lhe disse:

- Quando não tiverdes bagagens para carregar.

0 segundo jovem perguntou:

- Qual é, senhor, o destino dos homens?

O monge respondeu:

- Quando o fogo queima, a luz se une à claridade dos tempos, a fumaça se espalha pelos ares e as cinzas ficam no chão da terra.

Sem compreender totalmente aquela resposta, o terceiro jovem fez uma pergunta esperando ter mais clareza sobre o que fora dito:

- E quando poderemos, senhor, não mais pertencer a esta Terra?

O monge respondeu:

- Quando não mais necessitardes do alimento que ela vos oferece. Enquanto dele vos nutrirdes tereis vossa vida controlada como os negócios do mundo: recebereis conforme o crédito que tiverdes. Novos tempos virão; porém, precisareis de ter as vestes adequadas para neles ingressar.

O quarto jovem perguntou:

- Senhor, que vestes são essas?

E o monge então esclareceu:

- Trazeis em vosso interior a nota que vos corresponde, mas para que possa ser ouvida terá que se transformar em som. Também a humanidade como um todo tem a sua nota. A nota da humanidade, nos diferentes períodos, determina uma Raça, cujas vestes são os padrões de conduta e consciência que ela expressa.

Como humanidade, viveis uma fase de intensa transformação; a nota que trazeis eleva-se em escala, e o som que passareis a emitir será mais sutil. Hostes de consciências supremas, de anjos e de seres elementais tecem essa nova vestidura que ireis receber.

A cada etapa a nota desvela-se em uma escala, mas a qualidade que está no centro dessa escala e que a criou somente a podereis contatar quando fordes integrados no vazio e no que vos é totalmente desconhecido.

O sol escondia-se no horizonte, deixando sete rastros luminosos que cortavam o lusco-fusco das cores do firmamento. A vibração do mosteiro convidava ao recolhimento, mas o quinto jovem dirigiu-se ao velho monge, dizendo:

- Não pude compreender, senhor, o que são essas notas.

O monge disse:

- Assim como o sol, que agora não vedes, mostra-vos sete de seus raios, também no universo sete são os caminhos para se chegar à Fonte. Cada um deles determina uma nota, uma Hierarquia e um aspecto do Supremo manifestado na criação.

O sexto jovem perguntou:

- Como podemos chegar a conhecer a essência desses caminhos?

O ancião respondeu-lhe:

- Do mesmo modo que não podeis conhecer a Deus em sua plenitude, mas apenas pelos aspectos que Ele manifesta, não podeis abarcar a essência completa dessas notas, desses caminhos. Por muitos meios podereis acercar-vos deles, e descobrireis o vosso quando o amor pelo silêncio superar o desejo de saber.

Tendo permanecido todo o tempo calado, o sétimo jovem aproximou-se da quietude que contém todas as respostas e, assim, nada tinha a indagar.

Extraído do livro “Viagens por Mundos Sutis” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 125 a 127

A FORÇA DE SER É QUE PODE TRANSFORMAR O MUNDO - TIGUEIRINHO



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A força de ser é que pode transformar o mundo

Grande é a necessidade de que os homens se tornem conscientes da vida interior. Premente é esse despertar para o que cada indivíduo guarda dentro de si, pois não é a força de palavras que pode transformar o mundo, mas sim a força de ser. Muito mais no que se é em essência do que naquilo que se faz externamente está o poder da transformação.

A situação do homem terrestre, em geral, é de tal carência de Luz que se Luz lhe é dada ele a renega. No entanto, a aspiração aos planos espirituais precisa ser maior do que o desejo pelo mundo para que possamos receber o Alimento que nos dá condições de viver na Eternidade. Esse Alimento, que não nos chega a menos que o busquemos, nos é dado apenas na quantidade do que necessitamos.

Mais cedo ou mais tarde, todos somos colocados diante dos portais da entrega. Chegamos um dia a um estado em que não há mais livros que nos instruam, mãos que nos sustentem, palavras que respondam às nossas demandas – nada que nos satisfaça. É então, hora de encontrarmos o “único motivo”, e nele colocarmos a vida.

Ao verdes os homens moverem-se inconscientemente, como cegos, que pensais fazer? Realizai em vós o que vos falta em perfeição no cumprimento da lei, para que essa perfeição possa aproximar-se desses vossos irmãos.

Nada podeis fazer em lugar deles; deveis apenas cumprir o que vos cabe. Não há outro caminho a trilhar que não seja o vosso, e sabei que se o assumirdes com inteireza suavizareis o caminho de todos. Quando vos desviais da meta para ver o que faríeis em lugar de um irmão, colocais em perigo a clareza do vosso próprio caminho.

O destino de cada indivíduo cabe a ele e ao Absoluto traçar. Como podeis interferir nessa comunhão? Mesmo se essa Magna Consciência se expresse a um outro por vosso intermédio, não sois vós que estais a fazê-lo. Assim, retirai dos olhos a venda da compaixão humana e lavai-os na pura fonte da Sabedoria Divina. Sob o pretexto de estardes atados a planos inferiores por causa de um semelhante ou por causa de uma situação, perdestes infinitas oportunidades de crescer em compaixão espiritual. Apenas sendo o que sois em Espírito podereis ser por vossos irmãos.


Extraído do livro “Hora de Curar (A Existência Oculta)” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 70 e 71

COMO CONTROLAR O PENSAMENTO - TRIGUEIRNHO


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Como controlar o pensamento

Pensar é uma atividade que, na maior parte da humanidade, fixa a mente em coisas concretas, externas e visíveis.

Quando a pessoa ainda não aprendeu que pode controlar o pensamento, este se torna desenfreado. E, quanto mais desenfreado, mais a mente se fixa em coisas externas e concretas e mais difícil se torna concentrá-la em coisas abstratas, elevadas. Assim, a mente se distrai, se dispersa e se mantém voltada para o que os sentidos apresentam. E muitas vezes a pessoa nem se dá conta da própria dispersão.

Quem está consciente do próprio estado de dispersão e está em uma busca espiritual, quer concentrar-se, porque só assim consegue centralizar a energia mental e direcioná-la para os níveis mais elevados da existência.

Entretanto, para conseguir concentrar-se, não basta simplesmente querer, nem mesmo fazer exercícios sistemáticos. A concentração só ocorre de fato quando a pessoa renuncia àquilo que a atrai, agrada ou contenta e se volta prioritariamente para a busca espiritual.

No passado foram criados muitos exercícios de concentração adequados para a mente daqueles tempos. Mas em geral os que faziam os exercícios tinham uma vida organizada, harmoniosa, sadia e disciplinada.

Não é o caso da maioria das pessoas de hoje. Atualmente, nossa civilização estimula o consumismo e uma forma de vida desordenada, comandada pelos desejos. Se alguém fizer hoje os exercícios de concentração criados no passado e viver como a maioria vive em nossos dias, cedendo aos apelos dos desejos, não conseguirá concentrar-se porque lhe faltará certo ascetismo na vida diária, imprescindível para a concentração.

Além disso, com o passar dos tempos, a consciência e a mente humanas se desenvolveram e os vários níveis de consciência na mente se aproximaram. Portanto, os antigos exercícios de concentração não são mais adequados à mente atual.

Quando se pratica o ascetismo, ou seja, quando se renuncia a tudo o que dispersa, quando se repele tudo o que não leva aos níveis espirituais, quando se controlam os próprios impulsos no dia a dia, a concentração pode finalmente ocorrer.

Extraído do livro “Trabalho Espiritual com a Mente” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 19 a 21

ATITUDES NÃO MAIS ADEQUADAS - TRIGUEIRINHO



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Atitudes não mais adequadas

No reino planetário, que inclui muitos mundos, há também mundos imperfeitos, com raças de superfície que ainda vivem sob a lei do nascimento e da morte. Enquanto não alcançam o conhecimento da lei perfeita, mantêm atitudes agressivas, como acontece entre os homens da superfície desta Terra. Desenvolveram tecnologia para, primeiramente, submeterem outros e agora tentam a conquista do cosmos. Isso é impossível pois, como todos, vivem dentro de limites que correspondem ao grau de evolução que atingiram.

Tendes tido informações de que em várias oportunidades foram ouvidas explosões e foram vistas chuvas de fogo na atmosfera ou nos céus deste planeta. O que aconteceu foi que as espaçonaves que prestam serviços na órbita da Terra procederam à “involução” de outras cuja intenção era invadir o planeta e dele usufruir. Há civilizações extraterrestres (raças cósmicas menos evoluídas) que o ocupariam com o fim de mantê-lo sob a influência das forças do mal que ainda o conduzem. Fariam isso para impedir a transformação da Terra, mas essa transformação já está em ato e segue o plano evolutivo.

As explosões mencionadas aconteceram ao sul da Argentina, em Buenos Aires e em Mendonza, e correram por conta de naves custódias que, aos milhares, estão cuidando da segurança da Terra.

Daqui por diante não precisareis mais temer, porque um perfeito trabalho está sendo executado nesse sentido, até que a humanidade de superfície, através de sua nova raça, esteja incluída nos Conselhos Interplanetários e Intergalácticos e tenha, consequentemente, o necessário acesso a muitos fatos que hoje desconhece. À medida que conhecer as leis dos demais planos, cada vez mais conhecedora desses assuntos ela se tornará. Isso virá com o tempo, e essa época se aproxima velozmente.

Extraído do livro “Miz Tli Tlan - Um mundo que desperta” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 176 e 177

A FAMILIA - TRIGUEIRINHO



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A família tem estimulado as facetas egoístas de seus membros: apoia o caminho de realização pessoal e enaltece o amor-próprio; alimenta certa obrigatoriedade de convívio, muitas vezes não confessada, em especial entre pais e filhos. Tolhe assim, em muitos casos, a liberdade tão necessária de as pessoas tomarem os rumos a que estavam destinadas.

Em termos ideais, a instituição familiar deveria desempenhar o papel de primeiro instrutor do ser que nela encarnasse, preparando-o para encontrar a própria regência interna e para reconhecer a parte que lhe cabe no progresso do mundo. Todavia, de maneira geral ela é inapta para cumprir tal papel, e o ser encarnante encontra mais obstáculos que facilidades para perceber realidades universais no campo afetivo e no espiritual. Atualmente, quando as instituições criadas para ajudar os seres inexperientes desmoronam (como a família, as religiões, o estado e outras), é preciso ter verdadeira necessidade de chegar à vida espiritual para empreender tal busca por si mesmo e com o mínimo de apoios.

A família, como instituição, está carregando pesado carma, difícil de resolver se os que a integram permanecem no nível dos laços de afinidade ou de rejeição. Uma parte dos atuais problemas de relacionamento em família deve-se, também, ao fato de como grupo social ter perdido o sentido para muitos.

No entanto, grandes e radicais transformações são esperadas. A situação que no presente se vê, ao que parece sem esperança, será modificada com o surgimento de nova forma de convívio, que refletirá a interação entre almas e não se baseará em afinidades ou rejeições puramente humanas. Também outras significativas mudanças se efetivarão na constituição mesma do ser humano num próximo ciclo do mundo.

Extraído do livro “Além do Carma” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 46 a 47

A LEI DO DESAPEGO


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A lei do desapego

A lei do desapego traz maleabilidade à vida formal e aumenta sua receptividade à energia anímica. Por meio de sucessivos desligamentos do que já foi alcançado, os seres conseguem exprimir a realidade que lhes corresponde. É uma das leis da ascese, pois, para avançar nessa senda, o homem nada deve levar consigo. Entretanto, poucos podem viver livres e desapegados. A maioria teme a isenção das cadeias materiais às quais se acostumou. O novo assusta-a, e por isso ela o afasta, ainda que esteja próximo e ao alcance de todos.

À medida que se caminha na trilha espiritual, o trabalho do desapego toma conotações mais profundas e faz-se necessário para dissolver os vínculos humanos do caminhante. A renúncia é própria das pessoas boas e altruístas, mas o desapego é atitude mais profunda. Quem renuncia continua envolvido com o objeto da renúncia, enquanto o que se desapega faz como os apóstolos de Jesus, que, ao serem chamados, deixaram os barcos para trás. Como disse um grande santo do passado, “cortaram o laço que os prendia ao barco e não se distraíram tentando desatá-lo”. Portanto, a lei do desapego evita retrocessos na evolução de um ser.

Extraído do livro “A tragetória do fogo” – Trigueirinho
Editora Pensamento
Pág. 135

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Fotos raras de Frida Kahlo tiradas por seu pai




PORTAL RAIZES

Fotos raras de Frida Kahlo tiradas por seu pai
Muitos conhecem Frida Kahlo como famosa pintora mexicana e por seus auto-retratos, mas a artista também se destacava como escritora, ícone feminista, politicamente engajada, e apreciadora de fotografia. O gosto por essa arte não veio a toa; seu pai, Guillermo Kahlo, era fotografo profissional, assim como a avó materna. Por conta disso, há inúmeros registros da vida de Frida, de sua infância ao período adulto.
Em algumas, quando a artista tinha por volta de 16 anos, encontramos uma Frida rebelde e andrógena, usando um terno de três peças, gravata, cabelo penteado para trás e uma postura de um jovem homem. Sua pose destemida e poderosa, mesmo para essa idade, chama a atenção do olhar e expõe sua recusa em aderir à características femininas ou masculinas.
Confira essas fotos raras, em sua maior parte tiradas pelo pai de Frida, que revelam a intimidade de uma das artistas mais talentosas dos nossos tempos.


Aos 2 anos, em 1909.
Com 2 anos de idade, em 1909.

 Aos 4 anos, em 1911.
Aos 4 aos, em 1911.

Aos 4 anos, em 1911.
Aos 4 anos, em 1911.

Aos 5 anos, em 1912.
Aos 5 anos, em 1912.
Aos 6 anos, em 1913.
Aos 6 anos, em 1913

Aos 12 anos, com a irmã Cristina (esquerda) e sua melhor amiga, Isabel Campos (centro), em 1919
Aos 12 anos, com a irmã Cristina (esquerda) e sua melhor amiga, Isabel Campos (centro), em 1919

Aos 16, em 1924.
Aos 16 anos, em 1924

Aos 16 anos, em 1924.
Aos 16 anos, em 1924

Aos 16 anos, com as irmãs Adriana e Christina e os primos Carmen e Carlos Verasa, em 1924
Aos 16 anos, com as irmãs Adriana e Christina e os primos Carmen e Carlos Verasa, em 1924

Aos 16 anos, em 1924
Aos 16 anos, em 1924

Aos 19 anos, em 1927
Aos 19 anos, em 1927

Aos 21 anos, em 1929
Aos 21 anos, em 1929

Aos 22 anos, em 1930
Aos 22 anos, em 1930
Fonte:Zupi

Gabriela Mistral e Pedro Ruiz: o encanto das cores e da poesia colombiana

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Gabriela Mistral e Pedro Ruiz: o encanto das cores e da poesia colombiana

A CHUVA LENTA
(Trad. de Ruth Sylvia de Miranda Salles)
 Esta água medrosa e triste,
como criança que padece,
antes de tocar a terra
desfalece.
 Quietos a árvore e o vento,
e no silêncio estupendo,
este fino pranto amargo,
vertendo!
 Todo o céu é um coração
aberto em agro tormento.
Não chove: é um sangrar longo
e lento.
 Dentro das casas, os homens
não sentem esta amargura,
este envio de água triste
da altura;
 este longo e fatigante
descer de água vencida,
por sobre a terra que jaz
transida.
 Em baixando a água inerte,
calada como eu suponho
que sejam os vultos leves
de um sonho.
 Chove... e como chacal lento
a noite espreita na serra.
Que irá surgir na sombra
da Terra?
 Dormireis, quando lá foram
sofrendo, esta água inerte
eletal, irmã da Morte
se verte?

 
CUME
(Trad. de Ruth Sylvia de Miranda Salles)

É a hora da tarde, essa que põe
seu sangue nas montanhas.
E nesta hora alguém está sofrendo;
uma perde, angustiada,
bem neste entardecer o único peito
contra o qual se estreitava.
 Há algum coração em que o poente
Mergulha aquele cume ensangüentado.
 O vale já sombreia
e se enche de calma.
Mas, lá do fundo, vê que se incendeia
de rubor a montanha.
 A esta hora ponho-me a cantar
minha eterna canção atribulada.
 Sou eu que estou batendo
o cume de escarlate?
 Ponho em meu coração a mão e o sinto
a verter quando bate. 

                  
   DÁ-ME TUA MÃO
 Dá-me tua mão, e dançaremos;
dá-me tua mão e me amarás
Como uma só flor nós seremos,
como uma flora, e nada mais.
 O mesmo verso cantaremos,
no mesmo passo bailarás.
Como uma espiga ondularemos,
como uma espiga, e nada mais.
Chamas-te Rosa e eu Esperança
Porém teu nome esquecerás
Porque seremos uma
sobre a colina, e nada mais. 
 
DORMECE JUNTO A MIM
(Tradução de Osvaldo Orico)

Meu bonequinho de carne
que, nas entranhas, teci,
bonequinho temeroso,
adormece junto a mim.
 Dorme a perdiz no trigal
e ouve-lhe a voz de cetim.
Não te inquietem meus alentos,
adormece junto a mim.
 Ervazinha tremedeira,
por que te assustas assim?
Não resvales de meus braços,
adormece junto a mim.
 Eu, que tudo já perdi,
para dormir tremo assim.
Não resvales de meu peito,
adormece junto a mim.

Extraídos de GABRIELA MISTRAL & CECÍLIA MEIRELES; GABRIELA MISTRAL Y CECÍLIA MEIRELES. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; Santiago de Chile: Academia Chilena de La Lengua, 2003
GABRIELA MISTRAL (1889-1957)Professora primária em zona rural, foi a primeira figura literária feminina a ganhar o Prêmio Nobel no continente americano. É autora, entre outros livros, de Desolacióm, Ternura, Tala y Lagar.
PEDRO RUIZ é um artista plástico colombiano com expressão mundial.

A transcendência das ruínas em busca da arte

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A transcendência das ruínas em busca da arteDo artista belga Roa
Djerba, a maior ilha no norte da África, tornou-se um verdadeiro museu a céu aberto, unindo autenticidade e tradição, onde as várias culturas puderam criar e se expressar com as cores. O projeto foi feito em parte para agradar aos turistas, com o objetivo de atrair mais visitantes da Europa e de todo o mundo. Além das três obras do belga Roa, selecionamos mais sete trabalhos de artistas que transcendem  ruínas em busca de arte.
Do artista belga Roa (Capa)
Projeto Luz para a Coexistência. Foto de Adriano Vizoni
Grafite do artista britânico Banksy,  no "muro da vergonha" em Belém, cidade palestina onde nasceu Jesus
De Bernard Pras Bernard Pras, artista plástico francês
Pintura do parisiense Lou Ros 
Intervenção no bairro Seis de Agosto - Rio Branco (Foto: Talita Oliveira / Arquivo Pessoal)
Do artista russo Nikita Nomer
 
Do artista chinês Robbb
 
Do artista belga Roa (Capa)

As 16 árvores mais magníficas do mundo

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Publicado em Meio Ambiente

"Árvore
cego 
de ser raiz

imóvel 
de me ascender caule

múltiplo 
de ser folha

aprendo 
a ser árvore 
enquanto 
iludo a morte 
na folha tombada do tempo"

Mia Couto





As 16 árvores mais magníficas do mundo


As árvores são uma daquelas coisas que são tão comuns que às vezes deixamos de admirar sua beleza. As seguintes árvores são muito bonitas para serem ignoradas, no entanto.

Uma glicínia de 144 anos no Japão
Árvores deformadas pelo vento na Nova Zelândia
O bordo japonês

Uma árvore de faia cheia de musgos nos EUA
Flores de cerejeira na Alemanha
Carvalho nos EUA
Acácia-rubra no Brasil
A árvore Sangue de Dragão no Iêmen
Sequoia Gigante, EUA
Um túnel de bordos nos EUA
Eucalipto arco-íris em Kauai, Havaí, EUA
Jacarandás na África do Sul
Avenida dos carvalhos nos EUA
Baobás em Madagascar
Dark Hedges na Irlanda do Norte

Fonte: Mistérios do Planeta