segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

NOTA POLÍTICA ESPERMATOZOIDES ESQUIZOFRÊNICOS DESTROEM O PAÍS



PARA ONDE VAMOS, O QUE ESTÁ MESMO SE ARMANDO? VAMOS ACEITAR UMA DITADURA NEOLIBERAL?

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Fico imaginando quantos espermatozoides esquizofrênicos estão circulando no palácio cheio de golpistas instalados em Brasília, na sede do poder central (em minúsculas mesmo), capitaneados pelo traidor golpista Temer, odiado em todos os cantos e que está destruindo o País e nossa paz. Não entendo o que significa criar um momento de tensão tão violento e que de repente pode se expandir pelo país de forma abrupta, tudo mediante decisão de loucos que estão se achando donos do Brasil e de nossos direitos como cidadãos e aí me vem à mente o que significa nossa Constituição diante de tais espermatozoides. 

Ao contrário dos EUA, nós somos um país que sofre com rupturas com extrema facilidade. Não por acaso, desde nossa independência tivemos nove constituições diferentes. Algumas com o único propósito de dar poderes ditatoriais ao chefe do Executivo e acabar com qualquer resquício de liberdade garantido pelo texto constitucional anterior.

A Constituição de 1988, por outro lado, pretendia o oposto – queria garantir que o Brasil nunca mais enfrentasse uma ditadura. Ainda assim, na Assembleia Constituinte, sobravam deputados e senadores tinham apoiado o regime militar e, se não me engano alguns continuam ocupando as bancadas da Câmara e do Senado e/ou fazendo parte de outras bancadas que representam o que de mais contraditório existe para a sobrevivência de um País como evangélicos, bancada do boi e outras aí que nem vale a pena mencionar.

Infelizmente partiu do PSDB, através de figuras patéticas que compõem seus quadros, deputados e senadores golpistas, aliados a um traidor que silenciosamente percorria o Jaburu nos escuros da noite, como um espermatozoide esquizofrênico e que tem deixado o País em estado crônico de angústia e falo apenas do Vampirão e do Aecim, figuras nefastas, os outros nem cito vai ser cansativo

Não podemos ter medo de falar, especialmente quando, entendemos que a defesa de meu País, com essa coalizão golpista mais agride a democracia, e é hora cada vez mais de defendê-la. Até porque em 1968, forças majoritárias de esquerda reagiram ao aprofundamento da ditadura militar, pelo caminho então legítimo mas sem legitimidade construída, das armas. A disposição de não abandonar o terreno da disputa eleitoral com a presença de Lula, de disputá-la mesmo em meio à violência e arbitrariedade judicial, mais do que uma estratégia é um fundamento de valor: a esquerda brasileira enfrenta o golpe no terreno da formação da vontade das maiorias a partir de seu programa democrático-popular. Esta disputa eleitoral integra a disputa do poder que procura derrotar nossa capacidade de luta a partir de uma narrativa alternativa de mais um golpe e que está se avizinhando com a militarização do Rio de Janeiro.

A luta contra o golpe e seu programa neoliberal,não nos permite a divisão das esquerdas em um momento tão decisivo. Sem as esdquerdas, não se fará a resistência e não se construirá um caminho de superação do golpe. É fundamental, neste sentido, a iniciativa das Fundações do PT, PC do B, PSOL e PDT de construírem uma plataforma comum e a chamada para o Congresso do Povo Brasileiro, a ser realizado em meados deste ano, é fundamental.

As ruas já deram a faixa de campeão ao histórico enredo da Tuiuti, que traz os temas da liberdade e da escravidão para o centro da disputa de valores e futuros do Brasil. Como não queremos que o carnaval em 2018 termine em quarta-feira de cinzas, será necessário encontrar os caminhos para vencer a ditadura neoliberal.

Para onde vamos, o que está mesmo se armando? Vamos aceitar uma ditadura neoliberal? “Um poder que não está disposto a se submeter à imprevisibilidade da disputa democrática, que não está apenas fora da democracia, mas contra a democracia. Se este poder político conseguir se organizar para vencer eleições presidenciais e para o Congresso Nacional em uma situação de forte ou quase certa previsão de vitória, ele as instrumentalizará pelos meios que forem necessários. Se não houver esta possibilidade, este poder agirá com uma violência judicial e repressiva cada vez maior para garantir, de forma inequívoca, que o programa neoliberal radical que organiza o golpe continuará a ser implementado. Não faz parte da coalizão golpista a imaginação da possibilidade de que a esquerda vença as eleições em 2018.” segundo Carta Maior.

Maristela Farias – Jornalista DRT 1778/PE

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

NOTA POLÍTICA A SANHA ANTICORRUPÇÃO VAI ATÉ LULA E TERMINA NELE


Colaboratório.org
Publicado por Maristela Farias1 h

“SE A CONCILIAÇÃO, TÃO TENTADA POR LULA, MOSTROU-SE INCAPAZ DE SENSIBILIZAR AS ELITES, TALVEZ SEJA NECESSÁRIO UM NOVO TIPO DE GOVERNO DE ESQUERDA – AO ESTILO JARARACA, NÃO MAIS PAZ E AMOR. “ (Filósofo Vladimir Safatle)


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Existem frases e fatos que não conseguem se “apequenar”. Eles e elas se agigantam e finalmente explodem, até porque em janeiro de 2017, quando a Ministra Carmen, PRESIDENTE DO STF, homologou as delações, tomadas e negociadas durante meses, de 77 executivos da maior empreiteira do Brasil. Eles revelaram o pagamento de propinas a centenas de políticos.
Destes, 108, contra os quais há evidências mais graves, foram incluídos na chamada lista de Fachin, e era um Retrato da promiscuidade das instituições brasileiras com o grande poder econômico, incluindo personalidades do Pt e de outras figuras, como por exemplo, Michel Temer, que teria recebido 10 milhões de reais. José Serra, o “Vampiro” ou “Vizinho”, com R$ 36 milhões, em quatro campanhas distintas. Aécio Neves, o “Mineirinho” – um recordista, enquadrado em cinco inquéritos. Eliseu Padilha, o “Fodão”, principal articulador político do governo, hoje empenhado em liquidar a Previdência pública. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, o Inca, envolvido em corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Eram acusações circunstanciadas.
Em apenas um ano, tudo esquecido… Paira um silencio completo na mídia e nos tribunais superiores. Apequenados Ministra Carmem? Não… esquecidos. Sumiu tudo… o STF, o Ministério Público, a Polícia Federal. Perderam a memória. 94% dos inquéritos estão parados. Ninguém foi preso. Ninguém virou réu. Apenas um político foi denunciado pela Procuradoria Geral da República – o líder do governo no Senado, Romero Jucá. Mesmo assim, Jucá, o Caju da Odebrecht, não tem motivos para perder o sono. A investigação está travada, porque o STF não a libera. Indagado pelos autores da matéria a respeito, o Supremo sequer dignou-se a responder.
Sem se “apequenar?”
O corpo mole provoca a prescrição dos crimes.
Mas rapidamente, Lula foi condenado em POA, enquanto a Procuradora Dodge quase no mesmo dia pediu ao STF para arquivar um dos inquéritos em que o senador José Serra é acusado de receber R$ 20 milhões da JBF, mas segundo eles, o Xuxu tem mais de 70 anos e por isso, a prescrição, que já é curta, ocorre na metade do tempo… Em São Paulo, vão prescrever as axusações contra Alckmin e Serra, por recebimento de propina para favorecer a Odebrecht em obras como o Metrô e o Rodoanel.
O STF, o Ministério Público Federal e a PF continuarem agindo como fazem há um ano, e certamente segundo desejos inconfessáveis, mas perfeitamente claros, prenderão Lula e permitirão que Temer, Serra, Aécio, Alckmin, Rodrigo Maia e centenas de outros políticos, denunciados pela Odebrecht, JBS e outras megaempresas fiquem livres, disputem as eleições e talvez ocupem o Palácio do Planalto.
Sem se “apequenar”, segundo a Ministra CL, a posição claramente partidária da Justiça brasileira é uma ameaça à democracia – mas também implica riscos aos próprios privilégios do Judiciário. Setores cada vez mais amplos da opinião pública estão se dando conta da farsa.
O filósofo Vladimir Safatle, um crítico notório do lulismo, escrevia: “a sanha anticorrupção vai até Lula e termina nele (…). Um país onde Lula é condenado e Temer é presidente e Aécio Neves senador é algo da ordem do escárnio”… e “se a conciliação, tão tentada por Lula, mostrou-se incapaz de sensibilizar as elites, talvez seja necessário um novo tipo de governo de esquerda – ao estilo jararaca, não mais paz e amor. Segunda consequência, mais específica. O Judiciário está se desmoralizando rapidamente. Muito em breve, precisará entrar na pauta nacional uma vasta reforma deste poder profundamente elitista, perdulário e conservador. Tanto partidarismo de Moro e do TRF-4 quanto o corpo mole na apuração das delações da Odebrecht podem se voltar contra aqueles que os praticam.”
Sem nos apequenarmos, é o que esperamos
Maristela Farias – Jornalista DRT 1778/PE

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

NOTA POLÍTICA SOMOS CULPADOS PELA DISTRIBUIÇÃO DE CADEIRAS NO PARLAMENTO. REFLITAMOS…O POVO PRECISA DE LULA

SOMOS CULPADOS PELA DISTRIBUIÇÃO DE CADEIRAS NO PARLAMENTO. REFLITAMOS…



TEMOS QUE AVANÇAR O QUANTO ANTES NO QUE DIZ RESPEITO À RESISTÊNCIA CONTRA O GOLPE DO JUDICIÁRIO APLICADO CONTRA LULA, NUMA LINHA OPOSICIONISTA DURA, IMPLACÁVEL, DETERMINADA. QUEM NÃO NOS RESPEITA NÃO MERECE TRÉGUA, MUITO PELO CONTRÁRIO: MERECE COMBATIVIDADE. CONTINUAREMOS DENUNCIANDO.
Repito: Somos culpados pelo que vemos hoje. Um deputado gordo, ridículo, legítimo puxa saco, zombando de nossa cara e dançando diante de uma derrota nossa no plenário, quando sabemos que ele foi nababescamente pago pelo golpista mor para distribuir benesses entre seus pares considerados os mais conservadores da sociedade, assim consideradas as bancadas evangélicas, ruralistas e “da bala”.
Como permitimos que Luiz Inácio Lula da Silva, perdesse tantos aliados e ponto de não contarmos com a maioria necessária para a continuidade de um governo progressista, como permitimos o enfraquecimento da grande vitória que este país jamais tinha conseguido e que estimulou o alicerçamento dos setores mais fragilizados da sociedade?
Como podemos esquecer parlamentares que abandonando os ideários da esquerda apoiaram o golpe?
Não podemos negar que especialmente como progressistas, nos manteríamos incólumes ao desgaste e às críticas que certamente o PT poderia ser responsabilizado ao longo da administração vitoriosa. Mas perder tudo?
As bancadas no país inteiro reduzindo o PT a nada?
Culpa nossa. Isolamos Lula e não cuidamos do PT na base. Apenas os figurões tinham vez e voz. Agora a luta é da base. A luta é nossa e mesmo contra as senhoras que hoje ocupam STF e PGR, NÓS VAMOS MARCHAR NA LUTA EM DEFESA DE LULA.
Temos que avançar o quanto antes no que diz respeito à resistência contra o golpe do judiciário contra Lula, numa linha oposicionista dura, implacável, determinada. Quem não nos respeita não merece trégua, muito pelo contrário: merece combatividade. Continuaremos denunciando.
Agora, precisamos organizar a composição com os partidos de esquerda, do campo popular-democrático, mas precisamos ir muito além dos muros do Congresso. Até porque aquele Congresso, sem pressão social, só vai avançar cada vez mais a pauta conservadora.
Precisamos ampliar nossa aliança com a Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Juristas, jornalistas, artistas, intelectuais, juventude e mulheres, numa grande frente com unidade no campo programático para combater a agenda regressiva de retirada de direitos do governo golpista. Porque essa agenda de retirada de direito de defesa do Presidente Lula, já condenado é uma ameaça brutal aos direitos e conquistas do povo brasileiro, desde o que foi conquistado na era Getúlio Vargas, passando pela Constituição Cidadã e até os 13 anos de Lula e Dilma.
O que não desejamos, foi o que vimos:^Votos de desembargadores foram combinados e vieram prontos” não levaram em conta nada do que foi dito nas sustentações orais. Nem disfarçaram. A decisão foi tomada e pronto. Alguém duvida que fomos os errados? Que deixamos correr à revelia e nunca reclamamos?
SERÁ QUE AGORA É TARDE E INÊS É MORTA?
Maristela Farias – Jornalista DRT 1778/PE

NOTA POLÍTICA POR VINGANÇA, JUDICIÁRIO DEVE PRENDER LULA



POR VINGANÇA, JUDICIÁRIO DEVE PRENDER LULA


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É duro sabermos que o Lula pode ser preso. Nós estamos revoltados, cada um à sua maneira e fazendo reflexões sobre o estado de catástrofe a que chegamos. Espero sinceramente, que reconheçamos que a esquerda brasileira contribuiu para que chegássemos ao estado que vivemos hoje.
Quando o PT, um partido de bases progressistas sob o comando de Luiz Inacio Lula da Silva chegou à presidência da República em 2002 foi como uma luz de esperança que finalmente conseguiria deter as oligarquias que sempre mantiveram o poder por séculos. Parecia que finalmente o Brasil tinha criado asas e que começaria a caminhar para um futuro melhor.
Conseguimos finalmente durante o governo Lula uma sobrevida que nos deixou exultantes e certos que aqueles tempos jamais voltariam. Pensamos que as oligarquias aceitariam a ascenção social que saltava aos olhos do país e do mundo. No entanto, o que começamos a perceber foi uma enorme e incontida frustração quando nos deparamos com um partido que isolou o seu líder maior. Deixou-o distante de todos os que realmente necessitavam dele, embora as ações que beneficiavam aos mais pobres fossem recebidas e reconhecidas.
O tempo passou...os que militavam ficaram distantes, cada vez mais distantes, vendo, percebendo o que estava acontecendo. Os senhores “donos” do poder esqueciam que militantes são aqueles que mais conhecem as necessidades ao redor, os outros estão em cátedras. Não quero lamentar… já o fiz por longos anos e quantas vezes briguei como ainda hoje. Em alguns casos olhada como inimiga… mas a luta continua.
Pelo Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Brasil, por todos os que foram vilipendiados, desprezados e encarados como nada.
Ficou mais uma vez a tristeza diante dessa oligarquia jurídica ao lado de uma elite batedora de panelas que exalta seu poderio condenando o que chamou de maus exemplos e disse ser inaceitável agressões à Justiça. "A nós, servidores públicos, o acatamento irrestrito à lei impõe-se como dever acima de qualquer outro. Constitui mau exemplo para o cidadão. E mau exemplo contamina e compromete",
Realmente Ministra, todo mau exemplo dado pelo judiciário desde 2016 quando impeachmaram uma Presidenta decente e honesta, que tinha seus defeitos pessoais menos os que lhe imputaram, que os senhores começaram a nos tratar muito mal e o que fizeram com o sempre Presidente Lula, nós nunca perdoaremos.
Maristela Farias – Jornalista DRT 1778/PE

domingo, 4 de fevereiro de 2018

NOTA POLÍTICA JUIZA QUE LIBEROU APOLOGIA À TORTURA DEVERIA SER EXONERADA


OS DISCURSOS QUE A PRESIDENTA DO STF,. MINISTRA CARMEN E A PROCURADORA GERAL (GERAL) DA REPÚBLICA DRA. DODGE, QUEREM NOS ENQUADRAR COMO RESPONSÁVEIS PELA REVOLTA QUE ESTAMOS SENTINDO COM TODO O PROCEDIMENTO DE PERSEGUIÇÃO CONTRA O MAIOR LÍDER DESTE PAÍS LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (Maristela Farias Jornalista DRT 1778/PE)

"A DOUTORA CARMEN ESPERAVA MESMO QUE A SOCIEDADE SE CALASSE DIANTE DA SÓRDIDA CAÇADA JUDICIAL A LULA, O MAIOR LÍDER POPULAR DA HISTÓRIA DO PAÍS OU DA ABSURDA E ANTIRREPUBLICANA POLITIZAÇÃO DE JUIZES E PROCURADORES?"

Organizado por um grupelho nazifascista chamado Movimento Direita São Paulo, um bloco carnavalesco com o repugnante nome de "Porão do Dops" convocava seu desfile nas redes sociais para o dia 10 de fevereiro, sábado de carnaval, até que alguns procuradores, integrantes naturalmente de um grupo minoritário do MP ainda sensível à causa dos direitos humanos, entrou com uma ação contra a saída do bloco.

O principal argumento dos procuradores em sua representação à justiça paulista foi a de que o bloco, que anuncia dentre seus homenageados torturadores e facínoras de triste memória, tais como o delegado Fleury e o coronel Brilhante Ustra, faz apologia de um crime de lesa humanidade, em clara afronta aos princípios mais comezinhos dos direitos humanos. Os cartazes de divulgação do bloco inclusive estampam fotografias dos dois torturadores.

Contudo, em mais uma demonstração de que não há limites para a degradação do poder Judiciário, a juíza Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, da 39ª Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo, conforme noticiou em primeira mão o site Jornalistas Livres, nesta sexta-feira, 02 de fevereiro, liberou a propaganda, divulgação e o desfile do bloco das viúvas dos crimes cometidos pela ditadura militar.

Diz a juíza em sua sentença: "Conceder a liminar, tal como pleiteado, seria suprimir e ainda invadir a esfera essencial de proteção dos direitos fundamentais , notadamente da liberdade de expressão e de pensamento."

Chega a ser inacreditável o conceito da meritíssima acerca do direito constitucional à liberdade de expressão. Faço minhas as palavras dos Jornalistas Livres em resposta à juíza:

"Não, cara juíza ! Não há liberdade de expressão e de pensamento que autorize o incitamento a crimes, o desrespeito às vítimas da ditadura, a chacota com a dor e o sofrimento indizíveis. Imagine-se um bloco carnavalesco que resolvesse "brincar" com a temática da pedofilia, ou do racismo, ou do feminicídio, ilustrando sua propaganda com retratos de predadores de crianças, negros e mulheres – e enaltecendo-os!"

Caso vivêssemos em um regime democrático, e não tateando nas trevas do estado de exceção, essa alta servidora deveria ser exonerada a bem do serviço público. É por essas e por tantas outras que não adianta estrilar, ministra Carmem Lúcia.

O Judiciário mais caro do mundo, que consome da nação 1,3% do PIB, e que conta em seus quadros com inúmeros integrantes que naturalizam a ilegalidade de receber auxílio-moradia, mesmo sendo proprietários de imóveis nos locais em que trabalham, virou exemplo de desmoralização.

O que esperar de um sistema de justiça (Judiciário, MP e PF) que por ação ou omissão permitiu que uma quadrilha de corruptos se instalasse no governo depois da farsa do impeachment sem crime? A doutora Carmem esperava mesmo que a sociedade se calasse diante da sórdida caçada judicial a Lula, o maior líder popular da história do país, ou da absurda e antirrepublicana politização de juízes e procuradores?

Se perguntarmos a qualquer cidadão brasileiro sua avaliação sobre os serviços prestados por essa casta de privilegiados, que se sente acima do bem e do mal, e que não se submete ao escrutínio popular, na certa vamos um rosário de queixas sobre um Judiciário moroso, caro e de classe.

O Judiciário colhe o que planta, ministra. Simples assim.

247 - DO BLOG DO BEPE