domingo, 26 de junho de 2016

QUANDO COMECEI A AMAR-ME - CHAPLIN

DO SITE  TUDOPOREMAIL

Poema de Charlie Chaplin, escrito no seu 70º aniversário,
em 16 de abril de 1959:
Chaplin poema



Quando comecei a amar-me
Eu entendi que em qualquer momento da vida, estou sempre
no lugar certo na hora certa.
Compreendi que tudo o que acontece está correto.
Desde então, eu fiquei mais calmo.
Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA.

Quando eu comecei a me amar, entendi o quanto isso pode ofender alguém
Quando eu tentei impôr minha vontade sobre esta pessoa,
Mesmo sabendo que não era o momento certo e a pessoa não estava preparada para isso,
E que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo.
Hoje, sei que isto significa DESAPEGO.

Quando comecei a amar-me
Eu pude compreender que dor emocional e tristeza
são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade.
Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE.

Quando comecei a amar-me
Eu parei de ansiar por outra vida
e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE.

Quando comecei a amar-me
Parei de privar-me do meu tempo livre
e parei de traçar magníficos projetos para o futuro.
Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim,
o que eu amo e o que deixa meu coração contente,
do meu jeito e no meu tempo.
Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.

sábado, 25 de junho de 2016

UM LEMBRETE: ENVELHECER NAO É O FIM DO MUNDO...



A vida não é questão do quão longe você pode ir, o quão alto pode pular, ou quanto peso pode carregar. A vida é questão de experiência, amizade, família, e as memórias que eles deixam com a gente. Por que é que tantas pessoas têm medo da velhice, quando os anos na verdade só nós enriquecem? Esta apresentação é um lindo lembrete de que não importa quantos anos você tem — o importante é ser você mesmo!
 

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...
Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...



Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...



Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

 
Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...


Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...


Um lembrete: Envelhecer não é o fim do mundo...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A SERPENTE JÁ FUROU A CASCA. por Roberto Amaral

ESSA É BOA! E PARECE QUE FOI ESCRITA HOJE MESMO. SÓ VOU DAR UMA ATUALIZADA NA LEITURA


CARTA CAPITAL
Os liberais, democratas e esquerdistas que estiverem tranquilos porque ódio só persegue Dilma e o PT, que ponham as barbas de molhore
Reprodução/PT
Sede do PT é atacada em Jundiaí, interior de São Paulo
Toda vez que o país se deixa dominar pelo pensamento de direita, a sociedade se vê tomada pelos valores do autoritarismo

O que melhor pode caracterizar o pensamento de direita, senão a cultura do autoritarismo na formação da sociedade brasileira – na vida social, na vida política, na vida econômica, no cotidiano, na vida profissional, na vida doméstica – que se manifesta na grave disjuntiva  casa grande senzala, essa divisão colonial que sobrevive na democracia  moderna e na república sereníssima? De um lado o senhor  – sujeito de direitos –, de outro,  o 'pau mandado', objeto de deveres. O que melhor caracteriza a ação de direita – o ovo em que é gerada a serpente do fascismo – senão a violência, que, de início verbal, logo descamba para a ameaça e a violência físicas, quase sempre grupal, pois nos grupos os covardes se tornam valentes?
O autoritarismo traz consigo o germe da intolerância, estampada em slogans como o ‘Ame-o ou deixe-o’ da última ditadura, que, com um ufanismo de fancaria, fincado em um desenvolvimento puramente mercadológico, tentava abafar as dores dos torturados, fazendo com que a maioria se sentisse minoria em sua terra, exilada da política e exilada da pátria que lhe queriam negar, da nacionalidade que lhe queriam roubar. Pode haver violência maior? O autoritário é senhor de sua verdade, uma verdade absoluta que não permite contestação e à qual o outro deve obediência, sob pena de discriminação. É dessa falsa crença, da qual  se introjeta para melhor dominar, que o senhor extrai a intolerância,  a crença em sua superioridade e a violência com a qual a defenderá, quase sempre explicada como doação divina, mas realmente firmada de fato na propriedade privada, a fonte do fausto e do poder, pincipalmente do poder sobre os outros. 
 O autoritarismo traz consigo a xenofobia, a aversão ao diferente, o nordestino e o migrante de um modo geral, o pobre, o negro, a prostituta, o homossexual, o desviante enfim, todo aquele que ameace a segurança do pequeno-burguês, frágil como um balão de gás. A classe dominante brasileira – e  como ela seus penduricalhos reflexos, como a classe-média alta –, detesta o país e seu povo, com o qual não se identifica, para ela uma ‘gentinha’ feia, magra, mal-vestida, mal cheirosa, gente boa tão-só para o serviço doméstico (sem acesso à sala de visitas nem ou à mesa dos banquetes), os chamados serviços sujos e pesados aos quais o senhor branco, e senhor porque branco, se nega. (Ao aprendiz de sociólogo que desejar conhecer como o complexo casa grande-senzala se reproduz em nossas cidades modernas bastará deter-se em qualquer edifício de apartamentos e comparar o ‘quarto da empregada’ com a suíte do patrão.)
O pobre, aqui, na sua terra, cumpre o papel que na Europa desempenham os turcos e os portugueses e os asiáticos, o emigrante pobre em geral, qual seja, o de executar na terra do outro as tarefas que hoje repugnam ao dono da casa. Esta é a ‘ordem natural das coisas’ do liberalismo, e tentar alterá-la é considerado crime. Se não de lesa-Pátria, de lesa-propriedade, ou seja, de lesa-desigualdade, pois na desigualdade, e na sua manutenção, se estrutura o Estado capitalista, fundado, como o regime da casa grande e senzala, na dominação e no mando. O nosso não é diferente de nenhum outro. No altar da classe-média o culto é ao deus consumismo.
Na verdade, a pomposa ‘paz social’ do liberalismo depende de os de cima mandarem, e os de baixo aceitarem como natural esse mando, ou seja, de não o questionarem. O menor estremecimento nessa base abala o vértice onde se agasalha  a classe dominante. Qualquer suspeita de desequilíbrio, o movimento mais irrelevante põe de pé a classe dominante e em guarda seus cães de fila, e ela, enfurecida é capaz de tudo. Ou seja, a ‘paz social’ depende de o pobre ‘conhecer o seu lugar’, e nele se conservar. Atiçada, ameaçada, a classe dominante reage com o retrocesso; voltar ao passado é sua resposta aos que reclamam pelo progresso.
Eis a chave da paz social da classe dominante que torce o nariz para a ascensão de classe e se incomoda com o progresso social.
O consumismo é o sonho capitalista que anima o empresário de todo o mundo, mas em nosso país, somente enquanto não  proporcionar a democratização do acesso aos bens de consumo. Isso é intolerável, isso incomoda. O que é possível na teoria liberal  é inaceitável na prática, na vida real, no cotidiano.
Toda vez que o país se deixa dominar pelo pensamento de direita, a sociedade se vê tomada pelos valores do autoritarismo,  que vem das raízes escravocratas da formação de nossas chamadas elites, preguiçosas e incultas e porque incultas profundamente preconceituosas, e profundamente perversas e, como as elites suas antepassadas que procuram emular, de cujo fausto têm saudade, desvinculadas da terra e de sua gente, cujo futuro não partilha com o seu. O autoritarismo brasileiro é reacionário por essência; repugna-lhe o avanço social.
Nesses momentos, o observador menos atento de nossa crônica se descobre vivendo em país violento, quando a história que lhe ensinaram na escola diz de um povo cordial, amoroso, mais sensual que cartesiano. A violência vem da reação dos que tendo muito, quase tudo, não compreendem que os outros possam ter alguma coisa. 
A emergência do pensamento de direita – que levou tantas e belas civilizações à guerra e à autodestruição – desperta na classe dominante brasileira suas raízes atávicas herdadas de uma colonização levada a cabo a ferro e fogo contra as nações indígenas, de início, e sempre contra o elemento negro escravizado, predatória contra a natureza e  o meio ambiente, contra a civilização, ainda que tudo, inclusive o genocídio de nossos ancestrais, se fizesse em nome de Deus, e sob o comando da cruz, confiado em cuja proteção, aliás,  se reúne, o Congresso nacional, para, em nome da minoria proprietária, subsumir os interesses da maioria, dos pobres, das mulheres e dos negros, dos trabalhadores enfim. 
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Aliás, este é outro aspecto, o baixo nível cognitivo do baixo clero. O atual deputado médio não é apenas conservador e mesmo reacionário: ele é um néscio, incapaz de superar sua balbuciante estultície para debater com um semelhante – embora possa demonstrar destreza no manejo das artimanhas habituais da pequena política. 
Bandeira do PT é queimada por policiais
O autoritário é senhor de sua verdade, uma verdade absoluta que não permite contestação e à qual o outro deve obediência, sob pena de discriminação
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Ao desembarcar de um voo a Brasília, um leitor de Carta Capital (por acaso um ‘ex-militante do movimento estudantil sequestrado e mantido preso por três dias em 1980 na Argentina’, diz-nos a Carta da semana passada) foi hostilizado por carregar consigo um exemplar da revista. Não me recordo de algum companheiro da esquerda, ainda nos tempos da ditadura, haver sido insultado por ter às mãos o Pasquim ou o Opinião, que carregávamos com orgulho e ostensivamente. Conta-nos  Elbio de Freitas Flores: “Estava com a revista na mão, me preparando para sair pelo corredor [do avião], quando ouvi: ‘Essa é uma revista idiota, quem lê é idiota’.
Era um homem de cabelos brancos de mais ou menos 50 anos, cuja valentia era estimulada pelo coro de um grupo formado na maioria por jovens: "Dilmão, eu quero,/Dilmão, eu quero/Dilmão eu quero mamar/dá uma teta/ dá uma teta/ dá uma teta para o petista roubar”.  Segundo a revista, a súcia era formada por integrantes de um grupo autointitulado de 'La Banda Loka Liberal', que chegava a Brasília para participar de uma manifestação anti-Dilma, afinal esvaziada.
Os liberais e os democratas que estiverem tranquilos e se sentindo bem resguardados, porque até aqui  a onda reacionária só ameaça o andar de baixo; os liberais e os democratas e os esquerdistas que estiverem tranquilos pensando que o ódio só persegue a presidente Dilma e o PT, que ponham as barbas de molho. Lembro-lhes um esquecido poema de Bertolt Brecht (como todo poeta, ele via o que os outros não viam ou fingiam não ver) sobre o judeu ingênuo que jamais suspeitou que seria a próxima vítima, pois antes levaram os negros, e ele não era negro, levaram os operários mas ele não era operário, levaram os desempregados mas ele não era desempregado… Por fim foram buscá-lo e o encontraram só. Assim começou o que terminaria como holocausto de um povo. 

MINHA CASA É HYPE #2: CASAL TRANSFORMA PEQUENO APARTAMENTO EM ESPAÇO RÚSTICO E RETRÔ

AMO RETRÔ!




Depois da estreia do quadro “Minha Casa é Hype” com o apê de Kalina e Marcos, hoje vamos até ao bairro de Pompéia, em São Paulo, conhecer Isabela Marques e Felipe Alfieri, um casal de 25 anos que registrou a experiência de colocar as mãos na massa no blog Dele e Dela. Hoje o blog virou um scrapbook público e virtual de (quase) tudo o que casal gosta de fazer junto, com muitas fotos, vídeos e músicas para acompanhar.


Fê, que trabalha com direção e edição de vídeo, e Isa, com moda, tiveram que tirar alguns dias de folga do trabalho para ajudar no trabalho de reforma – “a gente não tinha muito dinheiro e todo mundo sabe o quanto a mão de obra em São Paulo é cara” – e garantem que “a reforma deu MUITO trabalho”, com dias totalmente dedicados à casa, das 7h da manhã às 23h. Mas a verdade é que o esforço faz dobrar a alegria com o resultado final.


Tal como Kalina e Marcos, o casal concorda que “o mais legal de montar e decorar um apartamento é que ele nunca realmente acaba. Por mais completinho que pareça, ainda temos muitas coisas em mente para fazer”. Apesar disso, é difícil não ficar apaixonado pelas fotos abaixo:

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Hypeness (H) – Se pudesse descrever a sua casa hoje em poucas palavras, como descreveria?

Dele e Dela (DD) – Nossa casa é o nosso cantinho. Um lugar super simples, mas muito aconchegante e perfeito para ficarmos juntos ou receber os amigos. Nossa casa é o nosso lar e o lugar que a gente mais gosta nesse mundo.

H – Da onde surgiu a inspiração para a decoração do local?

DD – A gente procurou muito em revistas e sites de imagem como o Pinterest, mas como sempre nos interessamos por decoração, o apartamento já estava quase todo montado na nossa cabeça. Acho que dá pra dizer que misturamos o estilo rústico e retrô para ficar a cara de nós dois.

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H – Como foi o processo da reforma da casa para que ela ficasse como está hoje?


DD – A reforma foi bem cansativa, pegamos o apartamento no contra piso, o que foi bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque a gente pôde fazer tudo do nosso gosto, mas ruim porque deu muito mais trabalho! Acho que o processo foi extra cansativo também pelo fato de termos colocado a mão na massa junto com o pedreiro. Tiramos umas férias do trabalho na época, para economizar na mão de obra e deixar um pouco do nosso suor na reforma!


A parte mais gostosa veio depois de subir a nossa cobiçada parede de tijolinhos e juntar a sala com a sacada para fazer a sala de jantar. Aí pudemos partir para a decoração e ver aquele espaço vazio se tornar uma casa!

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H – Qual o cômodo preferido da casa? Por quê?


DD – Com certeza é a sala integrada com a cozinha americana! A gente gosta muito de cozinhar, seja um para o outro ou para os amigos e é muito ruim ser a pessoa que fica isolada na cozinha enquanto todo mundo se diverte na sala. Ainda bem que conseguimos dar um jeito nisso.

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H – Qual o item de decoração que mais gosta na sua casa? Por quê?


DD – A mesa de centro é a nossa nova xodó! A gente tinha uma outra feita de pallet com um espelho em cima, mas com a chegada da Porpeta ela ficou muito grande para a sala. Ficamos um bom tempo sem mesa de centro nenhuma, até que encontramos essa mesa pequeninha e bem rústica, que é feita do tronco de uma árvore na nossa última viagem. Estávamos na estrada de Maragogi (AL) e passamos por uma barraca de artesanato que também tinha alguns móveis de madeira e nos apaixonamos por ela. O difícil foi o transporte para SP, fora os olhares de estranhamento no aeroporto, morremos de medo de estragar no avião, mas ela chegou sã e salva para completar a nossa sala!

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Todas as fotos © Dele e Dela

IMPRENSA BRASILEIRA FOI Á FRANÇA RECLAMAR DA PREMIAÇÃO A LULA (DIGA-SE PIG GOLPISTA)

ESTA É VELHA...É DE 27 DE SETEMBRO DE 2011. ESTAMOS EM JUNHO DE 2016 SOB AMEAÇA DE QUE A DILMA ROUSSEF, REELEITA PRESIDENTA DO BRASIL, SEJA IMPEACHMADA. MAS NÃO QUERO FALAR SOBRE ESTE ASSUNTO ATÉ PORQUE TODOS JÁ CONHECEM E TEMOS POSIÇÕES TOMADAS A RESPEITO. A MINHA É DE DESPREZO AO CONSPIRADOR, GOLPISTA, ESPIÃO DOS ESTADOS UNIDOS, ENTREGUISTA, USURPADOR MICHEL TEMER. EU O DETESTO E COMIGO MILHÕES DE MULHERES E HOMENS DE BEM.

O QUE QUERO FALAR É SOBRE ESTA POSTAGEM DE 2011, DO COMPETENTE JORNALISTA EDUARDO GUIMARÃES,E É SOBRE UM TEXTINHO QUE TEM LÁ EMBAIXO, QUE DIZ O SEGUINTE:

"Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.
Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.
O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.

PRÁ QUEM NÃO SABE O QUE É O SCIENCE PO, INSTITUT D´ÉTUDES POLITIQUES DE PARIS, É UM DOS MAIS RESPEITADOS CENTROS DE ESTUDOS SOCIAIS E POLÍITICOS DO MUNDO, CRIADO EM 1872 COM O OBJETIVO DE DESENVOLVER UMA NOVA ELITE FRANCESA LOGO APÓS A QUEDA DE NAPOLEÃO. 

E FOI EXATAMENTE NO SCIENCE PO QUE A IMPRENSA GOLPISTA DO BRASIL FOI RECLAMAR DO TÍTULO RECEBIDO PELO PRESIDENTE LULA, E VERGONHOSAMENTE RECEBEU DO DIRETOR DO SCIENCE PO QUE O JUGAMENTO DE LULA TERÁ QUE SER FEITO PELA HISTÓRIA, LEVANDO EM CONTA A DIMENSÃO DE SUA OBRA.

A ELITE BRASILEIRA QUE JÁ NÃO SUPORTAVA O LULA, DESDE ENTÃO TEM ESTADO CADA VEZ MAIS FURIOSA. URILIZANDO DE TODOS OS MEIOS PARA QUE O POVO ESQUEÇA DE TODOS OS AVANÇOS RECEBIDOS DURANTE O GOVÊRNO LULA E A GLOBO, QUE SEMPRE FOI A GOLPISTA E ENTREGUISTA, SEJA A PARTÍCIPE MAIS ATUANTE PARA QUE O POVO SEJA ILUDIDO E MAIS UMA VEZ SEJAM AGRILHOADOS AOS VELHOS PATOS. 

AÍ APARECE AGORA EM 2016, O DEPUTADO IRAJÁ ABREU, DO PSD DO TOCANTINS, COM UM PROJETO, ALIÁS, UMA PEC PARA PROIBIR CANDIDATURA DE QUEM NÃO TIVER ENSINO SUPERIOR. LOGICAMENTE O LULA, CLARO! SÓ QUE COM MAIS DE 30 (NÃO SEI QUANTAS) TITULAÇÕES DE "DOUTOR HONORIS CAUSA", O LULA, EM TESE, SERIA JURIDICAMENTE PORTADOR DE UM DIPLOMA SUPERIOR REGULAR, EVIDENTE QUE DE ACORDO COM AS NORMAS DE CADA UNIVERSIDADE.

E O QUE ACONTECE? A ELITE FICA MAIS IRADA AINDA E PROCURA SE VINGAR NO POVO, ESPECIALMENTE AGORA COM ESSA CATERVA OCUPANDO O ESPAÇO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEF. (maristela farias)

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POSTADO PELO BLOG DA CIDADANIA - EDUARDO GUIMARÃES
Publicado, originalmente, às 13:hs de 27 de setembro de 2011
Não pode passar batido um dos momentos mais patéticos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.
A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”.
No relato da própria repórter de O Globo que fez essa pergunta constrangedora havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados  Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.
A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.
Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.
Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.
Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.
O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.

SE A QUESTÃO FOSSE ROLA, OS MACHOS A RESOLVERIAM ENTRE SI

HOJE SABEMOS EXATAMENTE QUE A QUESTÃO NÃO É APENAS A ROLA, TÃO ESCANCARADAMENTE FALADA DURANTE MUITOS DIAS E EM MUITOS SITES E POSTAGENS. A QUESTÃO ESTÁ MAIS EM CIMA E EXATAMENTE NAQUELES QUE DURANTE MESES E MESES ORQUESTRARAM ESTA COISA HORROROSA QUE FATALMENTE E ACERTADAMENTE CHAMAMOS DE GOLPE E QUE ESTAMOS VENDO UM INDIVÍDUO MAU, EXTREMAMENTE MAU, UM NAZIFASCISTA CHAMADO MICHEL TEMER, QUE SEM A MÍNIMA NOÇÃO DE GOVERNABILIDADE, DE AVANÇOS SOCIAIS E QUERENDO APENAS SER APLAUDIDO PELOS INÚMEROS PATOS VELHOS QUE O ESTÃO CERCANDO E O DEIXANDO COMO UM DÂNDI, DESTRUINDO ESTE PAÍS QUE LEVAMOS MAIS DE 500 ANOS PARA ESTRUTURAR E DAR A CADA CIDADÃO A DIGNIDADE QUE NUNCA TIVERAM DIREITO DE TER. ESTE SUJEITO QUE USURPOU (ESPERO QUE SEJA TEMPORARIAMENTE) O LUGAR DA PRESIDENTA DILMA, ELEITA COM MAIS DE 54.000.000 DE VOTOS É MAU. É O QUE EXISTE DE PIOR E MAIS PODRE NA NATUREZA. BASTA VER E NEM PRECISA ANALISAR, TUDO QUE ELE ESTÁ FAZENDO COM A EDUCAÇÃO, COLOCANDO UM MENDONÇA FILHO, NA PREVIDÊNCIA, COM OS APOSENTADOS, COM TODOS OS TRABALHADORES QUE DIARIAMENTE SE ENTREGAM PARA A RECONSTRUÇÃO DESTE BRASIL. ELE NÃO É APENAS UM USURPADOR, COMO JÁ DITO, ELE É GOLPISTA, CONSPIRADOR, ENTREGUISTA, ESPIÃO DOS ESTADOS UNIDOS. ELE É TÃO MAU E TÃO ASQUEROSO QUE NEM TEM CORAGEM DE ENFRENTAR O POVO QUE O ODEIA. ALÉM DE TUDO É TAMBÉM UM MENTIROSO FINGIDO PROVADO E COMPROVADO QUANDO ELE DISSE AO FAMIGERADO EDUARDO CUNHA QUE "AS TAREFAS MAIS DIFÍCEIS SERIAM ENTREGUES A ELE PARA QUE A SUA FÉ RESOLVESSE" (MAIS OU MENOS ISSO) VAI UM RECADO: JÁ CAIRAM 3 MINISTROS. VOCÊ VAI CAIR TAMBÉM COM A SUA CATERVA PORQUE VOCÊS NÃO TÊM LEGITIMIDADE. VOCÊS QUEREM IMPEACHMAR A PRESIDENTA DILMA, MAS ANTES DISSO ESTÃO TOMANDO AS MEDIDAS MAIS ESPATAFÚRDIAS QUE ALGUÉM PODERIA TOMAR. QUEREM APLAUSO? CHAMEM TODOS OS DIAS OS PATOS VELHOS. ELES ODEIAM POVO. SÃO IGUAIS AO GENERAL FIGUEIREDO QUE PREFERIA O CHEIRO DOS CAVALOS. VOCÊS VÃO SE DAR MAL. GOSTARIA DE DEIXAR APENAS UMA FRASE: "OS HOMENS SABEM ODIAR, AS MULHERES SABEM APENAS DETESTAR, O QUE É MUITO PIOR" HENRI DE REGNIER.

E EU TE DETESTO  -  MARISTELA FARIAS




malafaia

O problema não está na falta de rola, periquita ou pomba, mas em acharmos que o pastor nazi-evangélico está abrindo o rabo como pavão apenas para se exibir. Essa é a leitura jocosa e infantil de um fenômeno de violência e arbitrariedade pelos olhos do jeitinho brasileiro.

Por Cidinha da Silva enviado para o Portal Geledés

Temos todos, o direito ao riso, à ação redentora do jornalista inteligente, correto e bonitão que nos vinga ao expor o pastor nazi-evangélico ao escárnio. Escárnio machista, é verdade, dito aos homens que gostam de homens e se escondem atrás da homo/transfobia (insinua-se que esse seja o caso do ser das trevas ridicularizado), correlato à falta de homem atribuída às mulheres autônomas e posicionadas no mundo. Mas esse não é o foco, por ora, nos redimimos em alguém que rasgue a carne da hipocrisia dos que tratam um bandido como excelência.

As pessoas estão cansadas de tantos absurdos e querem desopilar e riem, e perpetuam a piada. O risco é minimizar o projeto fascista em curso pelo jeito descontraído de ser do povo brasileiro. O negócio é sério, o babado é forte e exige reação institucional para impedir, politicamente, a emergência e o ódio dos pequenos fascistas, para que não possam surgir os grandes, que poderão transformar ações pontuais em massacres gigantescos, já alertou tarso Genro.

As bancadas BBB, boi, bala e bíblia agem impunemente no Congresso, nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em nome de interesses espúrios e respaldadas pela imensa população que as elegeu e que se identifica com suas plataformas políticas. Os tubarões da comunicação se encarregam de disseminar o ovo da serpente nazista.

Vozes isoladas como a de Florestan Fernandes Júnior, jornalista arguto e sério, asseveram ter “motivos de sobra pra acreditar que um jogo perigoso está sendo realizado pela extrema direita num movimento que envolve parte do Ministério Público, Justiça Federal, oposição derrotada nas urnas e os senhores da comunicação. A prisão dos donos da Odebrecht deveria ser motivo de comemoração, mas não é. Nesse teatro montado no Paraná a intenção não é desmontar as operações promíscuas das empreiteiras com os poderosos, mas sim produzir condições para se prender o ex-presidente Lula. A maior doadora de recursos para os Institutos FHC e Lula, a que mais dinheiro deu para as campanhas eleitorais de Aécio Neves e Dilma sabe que a linha tênue que o separa do papel de vilão para o de herói é uma delação verdadeira ou não contra o ex-presidente. Quando isso acontecer Dilma será derrubada como foi João Goulart em 64. Tudo com um ar de legalidade. Nos últimos meses vimos desaparecer das manchetes as denúncias de contas secretas no HSBC da Suíça que envolvem bilhões de reais depositados ilegalmente por políticos, empresários e donos dos meios de comunicação. Vimos as denúncias de corrupção na CBF que envolvem políticos e emissoras de televisão desaparecer em apenas uma semana. O mesmo se deu com as denúncias das licitações fraudulentas no Metrô de São Paulo. Até a fraude fiscal de quase 1 bilhão de reais da maior emissora de televisão deixou de ter importância, isso sem falar no mensalão do PSDB de Minas. Por tanto, o país não está numa cruzada contra a corrupção, mas num jogo já conhecido de golpe para a retomada do poder pelos setores que sempre mandaram no país”.

Tudo está valendo, inclusive matar. As pedras lançadas contra os praticantes do candomblé ferem a cabeça de crianças, aviltam a dignidade, e dependendo do lugar da cabeça em que acertem, matam. O menino de 14 anos é apedrejado até a morte porque homens da localidade onde morava o julgaram gay. Meninos e homens negros são mortos como ratos, mais de 80 por dia. Templos religiosos não-evangélicos são depredados, imagens de santas católicas recebem jatos de urina daqueles que demonizam tudo o que não seja a crença deles. Túmulo de líder kardecista sofre vandalismo. Médium espírita é assassinado dentro do local onde desenvolvia trabalho espiritual de cura. Ialorixás enfartam e morrem diante da difamação de sua crença e do apedrejamento de seus templos. Terreiros de candomblé e umbanda são expulsos das favelas pelos traficantes, orientados por pastores nazi-evangélicos. Nesses lugares geopolíticos vestir-se de branco tem sido proibido desde o início dos anos 2000 e a cada dia, como no início do racista século XX, casas de candomblé e umbanda são multadas e até invadidas e fechadas pelo barulho dos tambores.

Tempos sombrios que exigem ações constitucionais de combate aos ovos do fascismo enquanto temos Constituição. Os exércitos da extrema direita estão armados e atuam de maneira orquestrada. O Taliban, o Boko Haram fumam um cigarro ali na esquina enquanto testam o engate da metralhadora, certos de que seu alvo continuará carnavalizando os sinais da guerra e da barbárie.

O GENIO INQUIETO: BASQUIAT E A SUA INFLUÊNCIA NA MODA E NA ARTE

Não entendo porque tanto tempo para postar Basquiat.

Os anos 80 são sempre recorrentes na moda, seja pelos ícones da música, pelo estilo da década, pelos movimentos a favor das mudanças no comportamento da sociedade, como também nas artes. A arte de rua que tem início nessa década passa a ser cobiçada por colecionadores e galeristas do mundo inteiro. A street art encontra força nas mãos de Jean- Michel Basquiat, artista haitiano neo-expressionista dos anos 80 que viveu em Nova York.





Basquiat conseguiu como poucos catalisar o espírito do seu tempo transformando sua precariedade social e material em filosofia e expressão, tendo os muros do centro da cidade como suporte para seus grafites e pinceladas intensas. As referências saíam do seu cotidiano suburbano, inspirado na pintura dos países de origem dos seus pais e também na cultura africana. Assim, o artista transmitia em suas obras uma arte urbana em uma época em que o pensamento yuppie e extremamente consumista imperava.


Aos 20 anos, Basquiat ganhou reputação no meio artístico pela realidade que, de uma forma completamente nova, apresentava nos seus quadros. Assim, a fama surgiu-lhe quase imediatamente, catapultando-o para a vida artística nas mais aclamadas galerias de Nova York, e inserindo-o nos círculos de artistas mais celebrados da época – como Andy Warhol, com quem colaborou a partir de 1984 e de quem se tornou amigo próximo. Basquiat morreu de overdose de heroína em 1988, um ano depois do seu grande amigo e mentor, Andy Warhol. Tinha apenas 27 anos e deixou o mundo artístico como sendo o primeiro artista negro de relevo no mundo ocidental.


Seu trabalho, tão colorido, vibrante – em linguagem densa, repleta de informação por todos os lados – e de denúncia social, ainda é responsável por guiar as mais diferentes coleções, seja no vestuário, no design, nas artes e até mesmo na vida noturna: São Paulo acaba de inaugurar um bar-bistrô totalmenteinspirado na vida e na obra do gênio do grafite.
Saindo do subúrbio nova-iorquino para entrar, definitivamente, na história da arte contemporânea.