domingo, 11 de dezembro de 2016

PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL, A VISÃO MISÓGINA DETERMINA QUE “MULHER CUSTA MAIS CARO”

MARCELO CAETANO O EXTERMINADOR DO INSS (LI EM AGUM LUGARE GOSTEI)


Não acredito que li íntegralmente, a matéria onde o Misógino Marcelo Caetano diz à Folha que “Mulher custa mais caro” à Previdência Social. “O custo da mulher para a Previdência Social é maior porque ela vive mais tempo”. Afirmativa socialmente atroz  como tem a “grandeza” humana do patrão que diz que não quer contratar mulheres porque “embucham”.
Tenho a impressão que este senhor não tem mãe, não tem mulher, nem filhas até porque ele não sabe que mulher engravida, pari e amamenta e com certeza nada disso aconteceu com ele nem com a caterva que o acompanha nesse pensamento monstruosamente misógino, num país onde as cabeças que o dirigem atualmente não estão nem aí para o grau de injustiças sociais, para a disparidade de renda, condições de trabalho, educação, moradia que os atuais governantes estão piorando cada vez mais, provocando um retorno grave e insensato que mesmo com os pequenos avanços sociais que tivemos, nunca alterou a situação de posicionamente social da mulher, especialmente a de baixa renda ou sem renda mesmo e são muitas, na sociedade!
Em 2014, numa entrevista sexista, surreal e agressiva, quando o Deputado Bolsonaro disse à deputada Maria do Rosário que ela “não merecia ser estuprada” esse cidadão explicou a um determinado jornal porque achava justo o empregador brasileiro pagar menos às mulheres.
Se em 2014, foi um susto um cidadão elevado a deputado com votos de mulheres, fazer uma declaração radical e tresloucada como a que está na figura, surge em 2016 um mentecapto dizendo que “O custo da mulher para a Previdência Social é maior porque ela vive mais tempo” e o senhor Marcelo Caetano com essa afirmativa desconhece "que as mulheres pobres, não têm babás, empregadas domésticas  ou creches à disposição e, quase sempre, não tem um marido pronto e disponível para dividir este período. Isso quando têm um pai presente" e nos faz aceitar como verdadeiro que “Nem o pessoal do Estado Islâmico seria capaz de tanta “igualdade de gênero””.
Maristela Farias – Jornalista

Colaboratório.org

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