NOTA POLÍTICA
APENAS UMA PERGUNTA: QUAL DOS JUÍZES E DESEMBARGADORES QUE ENCENARAM O JULGAMENTO DO PRESIDENTE LULA E O CONDENARAM E AUMENTARAM A SUA PENA E AINDA ORDENARAM A PF RETER O SEU PASSAPORTE. QUAL DELES TEM UM VOTO SEQUER DADO POR QUALQUER BRASILEIRO DE BOM SENSO?
EU COM CERTEZA, NUNCA VOTEI EM JUIZ NENHUM, NEM EM NINGUÉM QUE FAÇA PARTE DO JUDICIÁRIO.
A Carta Capital publicou uma entrevista com Eugenio Aragão, ex-ministro da Justiça no governo de Dilma Roussef que, com uma clareza ímpar, falou sobre a nocividade para o Brasil que representa hoje o “político judiciário”. Especialmente diante de todas as incongruências que em nome da lei estão sendo praticadas contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje com mais de 40% das intenções de voto e um homem indispensável para uma “saída negociada para o País, que está sob risco de uma convulsão social.”
Segundo Aragão, “Lula não é um candidato ideológico, é pragmático e programático. Seu objetivo é reduzir a pobreza no País, dar chances para a maioria dos brasileiros progredir. Para fazer isso, o ex-presidente sabe que precisa de alianças. Ainda há espaço para uma política conciliatória e “Esse é o maior desafio. Se Lula não souber fazer isso, quem será capaz?”
Os togados não nos respeitam como povo, não nos respeitam como país e o perigo se torna cada vez maior. “O que está em jogo é muito mais do que o não provimento de uma apelação.” Os togados não têm votos, nem mandato e mesmo assim estão decidindo por nós o caminho que o Brasil deve seguir. O brasileiro não acredita mais no judiciário e ao condenarem Lula estão utilizando os mesmos métodos de censura do regime militar e os juizinhos não têm esse papel, não receberam esse poder, não podem exercer esse papel e desde o início o dotô de Curitiba ao se bandear para o lado mais infame da sociedade iluminado pelos holofotes e frequentando as festas badaladas ao lado de gente como Aécio e João Doria nem precisando citar outros. Os relatos e fotos percorrem a internet
A hostilidade que sempre foi muito clara contra o ex-Presidente Lula como a condução coercitiva de um réu que sempre se dispôs a atender aos chamados da “justiça”
Segundo Aragão, “a politização dos promotores e procuradores é antiga, advém do período logo após a Carta de 1988” mas essa politização voltava para a defesa dos direitos coletivos e interesses difusos, o que de certa forma era salutar. O Ministério Público colocava-se como intermediário entre o Estado e a sociedade. No momento em que passa a fazer política com ação penal, isso se torna pernicioso.”
Essa história contra Lula não começou nem termina aqui. Existe um histórico de perseguição contra ele e sua família que vem desde há muito quando há 30 anos, a mídia o acusava de ser dono de uma mansão no Morumbi. Não raramente, tais mentiras são repetidas e fomentadas por setores da imprensa, partidos políticos e até funcionários públicos, como promotores e delegados.
Lula pode ser impedido, mas as necessidades dos mais pobres são concretas e os conflitos sociais vão se acentuar e, com a retirada de direitos, devem piorar, até porque já estamos vendo a criminalidade aumentar, a falta de emprego, o sub emprego, a precarização do trabalho e a inadimplência.
Maristela Farias – Jornalista - DRT 1778/PE