A crise financeira mundial prejudicou milhões em todo mundo, com certeza. A gente até já mostrou que aqui no Brasil está sendo diferente - seguimos crescendo, gerando emprego e distribuindo renda. Porém, um dos aspectos mais frágeis neste processo de crise tem sido pouco analisado: o impacto desta situação nas vidas das crianças dos países afetados.
A UNICEF apresentou recentemente um relatório onde mostra que 2,6 milhões de crianças e adolescentes entraram no índice abaixo da linha da pobreza em 23 países afetados, como Estados Unidos, Grécia, Espanha e Islândia. A Grécia, por exemplo, conta com 40% de suas crianças abaixo desta linha. O Brasil não consta nesta lista, pelo contrário: se tornou referência mundial na redução da mortalidade infantil, da desnutrição e do aumento da escolaridade.
O Brasil também foi destaque ao atingir a taxa de extrema pobreza inferior a 3%, segundo relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo a ONU, o Programa Bolsa-Família foi o grande destaque deste processo: ele reduziu 20 a 25% a desigualdade no país, e custa apenas 0,3% do PIB brasileiro. A organização também destaca a importância do programa, que tornou-se referência mundial em redução da desigualdade e combate à miséria.
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