Caríssima Profª Andrea Mendes Prado, Osasco, SP
Exulto por sabê-la na luta contra o golpe feito pacote de maldades do traidor MiShel Temer, votado por 366 deputados traidores dos direitos dos trabalhadores. Sua militância na vida jovem de uma professora me dá esperança e força para as lutas que se aguçarão nos próximos dias.
A repercussão das palavras do deputado golpista Nelson Marquezelli de São Paulo, afirmando que os pobres que quisessem estudar ingressassem na USP ou deixassem de fazer faculdade, apenas são o troar do golpe.
Arrepia, dá nojo e revolta esse tipo de discurso. Mas não é nada que surpreenda. Acho até bom que desqualificados como esse investigado por roubo de merendas de crianças das escolas públicas de São Paulo falem.
Os golpes sempre tiveram seus portas vozes ridículos, rancorosos e torpes como esse Nelson Marquezelli.
A ditadura civil-militar, reivindicada agora por analfabetos funcionais e políticos, coxinhas e fascistas, teve seus mascarados ridículos que publicamente vomitavam o que se passava por seus intestinos, que funcionavam em lugar de suas mentes ocas.
Quando secretário de segurança do governador Paulo Maluf, preposto da ditadura, o coronel Erasmo Dias cunhou a frase desumana, típica do fascismo, de que “bandido bom é bandido morto”.
O famoso e criminoso torturador general Newton Cruz, Chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI), costumava babar de ódio e ameaçar com um chicote os estudantes e movimentos sociais que lutavam para restabelecer a democracia no Brasil. Esse bandido costumava literalmente ofender jornalistas e opositores do regime nazista que praticou terror de 1964-1985. Com suas atitudes ridículas virou chacota e enfraquecimento da ditadura.
O ditador general Ernesto Geisel, embora sua carranca de alemão de mal com a vida, virou fantoche com seu princípio de “abertura lenta e gradual” do regime militar contra todo o País que lutava por “democracia ampla, geral e irrestrita”.
O próprio último ditador, o grosso general João Batista Figueiredo, se notabilizou pelas bobagens que dizia ao mostrar o caráter desumano do regime antidemocrático. Costumava a afirmar que “prenderia e rebentaria” os que se opusessem a ele e ao seu método idiota de promover a abertura. Também afirmava que preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo. Finalizou seu governo decadente pedindo ao povo brasileiro que o esquecesse.
Agora com o golpista, traidor e usurpador MiShel Temer vemos os seus atores, a começar por ele com aquela carranca e autoritarismo, a mostrar o quanto é desumano esse desgoverno.
No parlamento se assiste pelas TVs Câmara e Senado barbaridades dos insanos e canalhas a ofender o povo, os trabalhadores e os pobres, sem a menor cerimônia e sem um pingo de vergonha.
O deputado Nelson Marquezelli, membro de um partido de traidores desde sua origem quando Golbery do Couto e Silva, ideólogo da ditadura, roubou a sigla de Brizola e a doou à traidora Ivete Vargas, é um desses desiquilibrados suportes do mercado excludente e marginalizador dos trabalhadores e dos pobres.
Marquezelli, pressionado por jornalistas, disse o que os golpistas, pais do pacote de maldades aprovado em primeiro turno como PEC 241, pensam.
Por detrás da PEC 241 move-se o golpe sem alma, sem coração e sem razão social. Excluir os trabalhadores, a educação, a saúde e todos os direitos sociais dos compromissos do Estado é a atitude de entregá-los à miséria e à pobreza.
Foi isso que disse o desqualificado deputado das merendas em São Paulo ao afirmar que “tem que cortar universidade, tem que cortar”. “Nós vamos deixar (o investimento) no ensino fundamental. E quem pode pagar (universidade), tem que pagar. Meus filhos vão pagar”. “Quem não tem (dinheiro), não faz”.
Em face das perguntas dos jornalistas, moralista como o são os fascistas e coxinhas, contra a saúde pública o deputado das merendas respondeu: “Como que não tem? Se cuida! Eu vi um cara reclamando aí com um cigarro na mão, reclamando que não é atendido. O cara fuma três maços de cigarro por dia…”.
Nelson Marquezelli mostra a cara desumana e cruel do golpe. E o faz de modo grosseiro e mal educado, como o são os golpistas, que abominam ser questionados e pressionados.
É isso que enfrentamos em todos os atos do golpe. Em cada situação a sua máscara antissocial desumana e desumanizadora cairá e a cara do ódio se exibirá.
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Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.
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