Escrever não é fácil. Requer tranquilidade, isolamento, necessidade de dizer a alguém coisas que de alguma forma fazem parte do teu cotidiano, de tua formação e de toda tua vivencia.
Não sei porque escrevo isso até porque as letras sempre fizeram parte de minha vida. As palavras, especialmente as letras, sempre pulularam na minha frente como se com elas pudesse transformar um mundo que teimava em se esconder e de repente sumir para sempre.
Mesmo depois de tantos anos a sensação ainda é a mesma até porque a cada dia o escrever, o falar, o dizer, representam atitudes de luta, de enfrentamento, de empoderamento que insistentemente temos que nos apropriar.
Li há algum tempo um artigo do escritor Thomás Tadeu que quase esbravejando escrevia "Porque cremos que escrever é só escrever. Sem assunto. Nem propósito. Sem ciência. E sem metafísica. Porque não reconhecemos a divisão de disciplinas. Nem de gêneros. Não queremos classificar. Nem, muito menos, ser classificados. Porque somos da pedagogia. Mas também não somos. Porque não somos da literatura. Mas também somos. Simplesmente porque queremos escrever o que nos dá na telha. O que nos vem à cabeça. E investir tudo na ideia que está à espreita. Porque não pertencemos a nenhuma seita. Nem nos filiamos a qualquer escola. E não tomamos nenhum partido. Porque não queremos ser bem comportados. Porque preferimos faltar ao respeito. E ser malcriados."
É justamente assim que me sinto. É disso que gosto, de despretenciosamente jogar palavras, de não aceitar medidas, de não aceitar regras e até de me divertir com as palavras dos outros quando elas me dizem algo e especialmente quando não me obrigam a certas cerimônias, que detesto.
Confesso que gosto das palavras dos outros. Elas são sempre precisas, muito bem colocadas, disciplinadas e até bonitas porque são pomposas especialmente quando a política se intromete e nos faz ver que ela é essencial para a sociedade e quando percebemos que depois de tantas conquistas do Lula, da Dilma, do Jean Wyllys, do Mensalão, da Lavajato de tantos movimentos sociais o que acontece? Uma organização que estava extinta há alguns anos surge acabando com tudo e nem prestamos atenção porque acreditamos que com tantos benefícios sociais nada iria por água abaixo por falha no sistema...
Por isso, minhas palavras em geral são malcriadas não obedecem e nem querem obedecer regras, Nem me seguem... são malucas e desatinadas e quando quero, escrevo rapidamente a palavra FIM.
Jornalista Vânia Nunes, Goiás, Goiás Neste sábado, dia 26 de novembro de 2016, o mundo amanheceu chocado e triste com a morte do revolucionário cubano Fidel Castro Ruiz. A luta com a qual se envolveu o grande líder socialista sempre levantou o véu cruel que encobre o mundo dividido entre os que sonham e lutam ao ponto de entregar suas vidas à transformação social e os canalhas dispostos ao boicote, à mentira, ao golpe e à traição. Em entrevista o comandante contou das tentativas e pressões para dialogar com Fulgêncio Batista, o presidente cooptado e servil dos Estados Unidos, com o objetivo de reivindicar qualidade de vida para o povo e espaços para expansão da democracia sendo sempre enrolado, enganado e preterido. Sem alternativa e sem audiência seu grupo resolveu se retirar para o México e preparar-se tática e estrategicamente para a revolução. No momento avaliado como adequado os guerrilheiros se amontoaram em número de 84 num pequeno barco, O Granma, e encalharam no lado Oriente de Cuba, no dia 02 de dezembro de 1956. Foi brutalmente atacado pelas forças legalistas do governo corrupto e ladrão de Fulgência Batista. Rajadas de tiros de metralhadoras, fuzis e explosões de granadas impuseram uma baixa de 72 homens entre mortos, dilacerados, presos e assassinados nas prisões. Restaram apenas 12 combatentes com alguns fuzis e metralhadoras, acossados pela violência gigantesca do governo corrupto, golpista e servo dos Estados Unidos. Os 12 – número inintencionalmente simbólico – subiram os picos das montanhas de Sierra Maestra para proclamar corajosamente que os dias de Fulgêncio Batista estavam contados e o alvorecer da revolução socialista próximo. De 1957 à 1959 os jovens revolucionários conquistaram a adesão e o apoio da maioria do povo. Respaldados popularmente tomaram o poder. Enfrentaram a crueldade da violência da classe dominante impatriótica, a traição e os boicotes. Com a vitória da nova proposta que quebrou o paradigma da dominação plena de ódio contra o povo e a Pátria, Fidel e seus camaradas viram muitos mercenários de todos os serviços virarem as costas para o novo projeto e fugirem para os Estados Unidos. Nessa onda fugiram mais de 50 mil médicos, abandonando a saúde do povo. Por parte da Igreja Católica Romana Fidel sofreu o simbolismo da excomunhão pelo Papa João XXIII. O tsunami de mentiras e calúnias tomaram conta da mídia internacional, muitas existentes ainda hoje. O objetivo era indispor a opinião pública mundial com a revolução e derrotar o novo regime. O mundo monstruosamente dividido entre os que resvalam nas espumas sujas do imperialismo, banhando-se em vantagens pessoais, e os que perceberam desde cedo que a revolução amanhecia para abençoar com a justiça social a ampla população marginalizada pelo ensino, pelos serviços do Estado e pelos direitos humanos. Disciplinados, Fidel, Tchê Guevara e centenas de cubanos empenhados na revolução, dedicaram-se a solucionar os grandes problemas causados pelos saques promovidos pela classe dominante apeada do poder, com Fulgência Batista à frente roubando todo o dinheiro do Banco Central antes de fugir para o exílio. Com a consagração de Fidel Cuba se tornou exemplo nos campos da saúde e da educação. Lá não há doenças nem remédios estocados para gerar lucros. O analfabetismo é absolutamente zero. A segurança permite ao povo existir sem medo de assalto, de violências, de sequestros e da disseminação das drogas. Os traficantes foram presos, julgados e condenados. Outros fugiram para seu mundo próprio, os Estados Unidos. Fidel passou a ser respeitado e amado pelo mundo inteiro. Desde uma pequena ilha com menos de treze milhões de habitantes mostrou como é possível construir uma sociedade justa. Por motivos de saúde, depois de deixar o poder, sua casa virou local de visitação por parte das grandes autoridades mundiais. Todos os papas e patriarcas que participaram de eventos em Cuba foram ao grande líder para ouvir suas reflexões e conselhos sábios. É claro que a calúnia e a maldade, as mesmas que funcionaram em forma de rajadas de metralhadoras contra os jovens que desembarcaram na Ilha com mais sonhos do que com prática, com ameaças de guerra nuclear por parte dos Estados Unidos, com as difamações internacionais, agora disseram barbaridades contra Fidel na hora de sua morte. Aqui no Brasil, tanto em matérias jornalísticas quanto em comentários nas redes sociais, as vísceras dos vira latas cheios de ódio e de ignorância jogaram ao ar seus excrementos mal cheirosos e pestilentos. Felizmente as mentes sadias e amorosas são maioria e se expressam manifestando pesar e mostrando que a poesia do amor ao próximo é muito mais rica e construtiva do que os latidos dos vira latas pulguentos de ódio. A morte do grande e sábio camarada Fidel me faz pensar na natureza humana e na irreversibilidade do mal que habita e comanda as vidas de certas pessoas ávidas de dinheiro, de prestígio e de poder. Penso nos que boicotaram, que explodiram pontes e diques para prejudicar a revolução, nos que difamaram e se esforçaram para opor o povo a Fidel, na tentativa de usar a população como bucha de canhão. Será que Fidel e a revolução deveria adulá-los, passar as mãos perfumadas em suas cabeças exortando-os a serem bons meninos? Gestos românticos com bandidos e corruptos adiantariam? Ou é correto julgá-los em tribunais populares e depois trancafiá-los até que reponham tudo o que roubaram da sociedade e da revolução? Há Países que punem os corruptos com a pena de morte e depois mandam a conta da bala gasta para a família pagar. Pergunto-me se boicotador do Estado, se bandido de colarinho branco, como os banqueiros, por exemplo, têm solução. Então, triste com a morte do grande líder cubano e latino americano, mas alegre com a grande obra que ele ajudou a construir na forma daquele socialismo alegre e bonito, pergunto-me por duas grandes lições que o sábio nos deixa. Uma é a de que não se muda o mundo apenas com boas intenções e com preces alienadas. Há que lutar, quando for o caso de armas em punho, para dobrar os inimigos do povo, que não desgrudam facilmente do Estado, da propriedade privada e dos meios de produção. A luta não é romântica nem fácil. É árdua e exigente de disciplina arrojada. Fidel nos deixa como lição preciosa o fato de que a burguesia antipatriótica e concentradora de privilégios não larga o poder sem que o povo se mobilize e se descongestione das porcarias que ingere ideologicamente através dos aparelhos mentirosos que a elite impõe sobre todos. A outra questão que levanto aqui para meus botões e compartilho com a amiga é sobre o que fazer com os sugadores das tetas do Estado, que torpedeiam toda e qualquer iniciativa em favor do povo. Daí penso o que faria Fidel caso comandasse a revolução no Brasil. O que faria com pessoas como MiShel Temer, que sem nenhum voto, de modo sem vergonha, desonesto e imoral, trai sua Presidenta e se imagina presidente do Brasil? Como classificar um ser humano desses senão como sangue suga, camaleão e marginal cuja condenação cabível seriam, no mínimo, serviços pesados, contando com sua “amada” Marcela como cozinheira de um presídio onde ele seria condenado como um dos piores marginais? Como proceder com parlamentares envolvidos em crimes dos mais pesados de lesa humanidade, lesa economia e lesa Pátria, como aquele do helicóptero com meia tonelada de craque ou aquele que foi relator do impeachment no Senado que esconde sua opção sexual por pura desonestidade? O que Fidel faria com juízes de direita, desde os de primeira instância, até o STF e o PGR, inundados de desonra e desonestidade patriótica, colaboracionistas da política imperialista, como é o caso da republiqueta de Curitiba, e futriqueiros do STF que batem boca e colaboram com a mídia suja julgando previamente cidadãos quando eles mesmos são mais sujos do que os paus dos galinheiros de suas fazendas? O que a revolução faria com esse bando de pastores picaretas que exploram as doenças e misérias do povo enriquecendo-se com seus dízimos? O que faria com os cardeais que visitaram o traidor Temer jogando água benta sobre o pacote de maldades que avilta e massacra os direitos mais elementares do povo? Como a amiga percebe, a revolução o é porque tem que enfrentar a fundo os problemas econômicos, políticos e sociais sem pentear e alisar cabelos de macacos. É isso que os golpistas, os analfabetos políticos, os impatrióticos e os fascistas mais temem. E devem tremer mesmo em suas bases feitas da areia imoral. Na nova sociedade o tratamento dado a eles tem que superar a justiça falsa para corrigir as injustiças com que sempre trataram o povo, gerando pobreza e miséria. O socialismo pelo qual viveu e morreu Fidel Alejandro Castro Ruiz é o regime fraterno que suprime a exploração e as injustiças que beneficiam carniceiros, traidores, golpistas, lesa pátria e lesa humanidade. Vale a pena guardar uma frase tesouro de Fidel escrita numa carta ao terrorista presidente dos Estados Unidos George W. Bush por ter falado de direitos humanos em Cuba, em 14 de maio de 2004: “Cuba é um dos poucos países deste hemisfério onde, em 45 anos, jamais houve uma só tortura, um só esquadrão da morte, uma só execução extrajudicial, nem um único governante que se tenha tornado milionário no exercício do poder”. E essa outra lapidada numa placa próxima ao aeroporto de Havana: “Hoje milhões de crianças dormirão nas ruas, nenhuma delas é cubana”. Viva Fidel. Fidel vive em nossos sonhos e em nosso senso de justiça social.
Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais. Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.
Para uns, morreu o herói da revolução e libertador dos cubanos. Para outros, morreu o ditador sanguinário e carcereiro do povo. Mas opositores e apoiantes são unânimes em considerar que morreu uma figura histórica.
Embora doente e afastado do poder há algum tempo, para os cubanos a morte de Fidel Castro é um choque. Morte e Fidel eram duas palavras que não combinavam. Tanto mais que Castro lhe parecia imune: em 1953, com apenas 113 rebeldes armados, conduziu um ataque armado contra o maior quartel-general da ditadura de Fulgêncio Batista, e sobreviveu.
Mas não só isso: segundo a contagem oficial, registaram-se 600 tentativas de atentado contra a sua vida, todas fracassadas, claro. E, bem humorado, o próprio Castro comentava: "Como não tiveram sorte, não tiveram sucesso nas suas tentativas, eles dizem que estou doente ou morto. Na verdade, eu tenho apenas um problema. Se um dia eu estiver realmente morto, ninguém acreditará". O revolucionário
Dizia-se que as mulheres o amavam e os homens o seguiam. Ao menos os cubanos pobres, pois as elites fugiram para os Estados Unidos da América logo após a revolução, ou o mais tardar em 1961, quando Fidel Castro transformou a sua revolução anti-fascista numa revolução socialista: "Esta é uma revolução democrática e socialista do povo humilde para o povo humilde. E estamos prontos a dar a nossa vida por essa revolução socialista. Operários e camponeses, homens e mulheres prometem defendê-la até à última gota de sangue."
Fidel Castro não tinha origem humilde. Era filho de um fazendeiro rico que se reinventou com líder comunista. Quatro décadas mais tarde, quando do muro de Berlim já só restavam escombros e a União Soviética era uma memória, Fidel Castro continuava no poder como um dinossauro comunista. Viu onze Presidentes americanos passarem pela Casa Branca, todos eles seus inimigos de estimação e o seu pretexto preferido para governar com mão de ferro. Mão de ferro
A ameaça do norte e o embargo permamente proclamado por Washington sempre serviram de desculpa para os problemas económicos e a pobreza de um povo inteiro. E quem discordasse publicamente com esta avaliação corria o risco de ir parar à cadeia.
Porque a par da assistência médica, da alimentação básica e da alfabetização, Castro também trouxe ao seu povo a opressão, a arbitrariedade e o paternalismo, para não mencionar os discursos: "Sim, lutarei toda a minha vida, enquanto a razão não me abandonar, até ao último segundo.”
Mas, na verdade, em 2006 problemas de saúde obrigaram o Presidente a entregar o poder ao vice-presidente, o seu irmão Raúl Castro, que acabou por ser eleito em 2008, quando Fidel se retirou oficialmente da política. O novo Presidente encetou algumas reformas no sentido de liberalizar a economia. Com a morte de Fidel, há quem tenha esperanças que se sigam agora rapidamente as reformas políticas já iniciadas.
por:content_author: Cristina Krippahl
Até os mais críticos admitem que Fidel Castro Ruz, o homem que liderou a Revolução Cubana e que morreu na noite desta sexta-feira, é um grande orador.
É claro que os longos discursos também já foram motivo de muitas piadas, mas nas mais de seis décadas que Fidel esteve na linha de frente da política internacional e entre as reflexões que compartilhou desde que deixou o poder em 2006, o revolucionário cubano disse várias frases memorávei
Veja abaixo algumas das frases mais famosas de Fidel Castro.
1."A história me absolverá"
Uma das frases mais conhecidas de Fidel Castro é também uma das primeiras que o público conheceu.
Ele falou isso aos 26 anos, quando ainda era um jovem revolucionário.
Depois do ataque ao quartel Moncada de Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, e depois de passar 76 dias "preso em uma cela solitária", como denunciou na época, ele fez a própria defesa no julgamento. E encerrou com estas palavras:
"Sei que a prisão será dura como nunca foi para ninguém, cheia de ameaças, de enfurecimento ruim e covarde, mas não a temo, como não temo a fúria do tirano miserável que arrancou a vida de 70 dos meus irmãos. Condene-me, não importa, a história me absolverá."
Fidel Castro foi condenado no dia 16 de outubro daquele mesmo ano. Depois de passar 22 meses na prisão, foi libertado graças a uma anistia e partiu para o exílio no México.
2. "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo"
De acordo com os que conviveram com ele durante o exílio no México, estas foram as palavras mais repetidas por Fidel antes de partir, em 1956, no iate Granma com um grupo de 80 pessoas.
Eles estavam indo iniciar a luta guerrilheira em Cuba e derrotar Fulgêncio Batista: "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo", era o que dizia o revolucionário.
Esse otimismo era uma das suas características marcantes. Fidel sempre disse que, para ser revolucionário, não se pode ser pessimista.
3. "Vou bem, Camilo?"
A pergunta acima foi feita ao companheiro de guerrilha e um de seus colaboradores mais próximos, o comandante Camilo Cienfuegos. Era o dia 8 de janeiro de 1959 e Fidel Castro fazia seu primeiro discurso para o povo cubano depois da vitória da revolução, em sua chegada à Havana.
"Vou bem, Camilo?", perguntou Fidel em uma pausa do discurso.
"Vai bem, Fidel", respondeu Cienfuegos, que foi aplaudido pelo público.
4. "Que sejam como o Che!"
No dia 18 de outubro de 1967, nove dias depois da morte de Che Guevara na Bolívia, Fidel Castro participou de uma vigília em homenagem ao guerrilheiro argentino na Praça da Revolução.
Durante a vigília ele definiu Che como "um exemplo" e o "modelo ideal" para o povo cubano.
"Se queremos falar como queremos que sejam nossos combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens, devemos dizer sem hesitação de nenhuma espécie: Que sejam como o Che! Se queremos falar como queremos que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: Que sejam como o Che! Se queremos dizer como desejamos que sejam educadas nossas crianças, devemos dizer sem vacilar: Queremos que sejam educados no espírito do Che!"
5. "Tenho um colete moral (...) que tem me protegido sempre"
Em 1979, antes de viajar para a ONU em Nova York, um jornalista perguntou a Fidel Castro a respeito de um boato de que ele "sempre estava protegido pela roupa".
"Que roupa?", perguntou de volta Fidel, já se preparando para abrir a camisa.
"Todo mundo diz que você tem um colete à prova de balas", disse o jornalista.
"Não. Vou a desembarcar assim em Nova York. Tenho um colete moral que é forte. Este tem me protegido sempre", respondeu o líder cubano rindo, enquanto abria a camisa e mostrava o peito.
6. "Todos os inimigos podem ser vencidos"
Em 1995, durante uma entrevista na missão cubana das Nações Unidas com a apresentadora de origem cubana María Elvira Salazar para o canal americano Telemundo, Fidel Castro respondeu desta forma a uma pergunta que questionava quem ele considerava seu pior inimigo.
"Meu pior inimigo? Acho que não tenho inimigos piores, porque acredito que todos os inimigos podem ser vencidos."
7. "Não pretendo exercer meu cargo até os cem anos"
"Que os vizinhinhos do norte não se preocupem, não pretendo exercer o meu cargo até os cem anos", disse Fidel em Bayamo, no dia 26 de julho de 2006, em um discurso para o Dia da Rebeldia Nacional.
Cinco dias depois, no dia 31 de julho, ele anunciou que deixaria temporariamente o poder por motivos de saúde. Ele tinha se submetido a uma operação e o irmão dele, Raúl, assumia o poder.
8. "Não tenho nem um átomo de arrependimento"
"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático. Não tenho nem um átomo de arrependimento pelo que fizemos em nosso país", explicou Fidel ao jornalista espanhol Ignacio Ramonet, de acordo com o livro Cem Horas com Fidel, publicado em 2006.
9. "O melhor amigo que tive"
Como vinha ocorrendo nestes últimos anos depois que deixou o poder em Cuba, a despedida de Fidel ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, depois de sua morte em 2013, foi feita em uma de suas Reflexões, os artigos publicados pela imprensa estatal cubana.
"Hoje guardo uma lembrança especial do melhor amigo que tive em meus anos de político ativo - que, muito humilde e pobre, formou o Exército Bolivariano da Venezuela - Hugo Chávez Frías."
"Homem de ação e ideias, um tipo de doença extremamente agressiva o surpreendeu e o fez sofrer muito, mas enfrentou com grande dignidade e com uma dor profunda para familiares e amigos próximos que tanto amou. Bolívar foi seu mestre e o guia que orientou seus pasos na vida. Ambos reuniram a grandeza suficiente para ocupar um lugar de honra na história humana."
* Texto originalmente publicado em 13 de agosto de 2016, quando Fidel Castro completou 90 anos, e atualizado após sua morte nesta sexta-feira.
En 1960, Castro prometió en un discurso pronunciado en la ONU que su gobierno erradicaría el analfabetismo en Cuba, en tan sólo un año. Para cumplirlo, emprendió una campaña en la que reclutó a 100.000 jóvenes de entre 10 y 19 años para que enseñaran a leer, sobre todo en poblaciones marginadas. Algunos de los textos que fueron utilizados tenían una carga ideológica marxista, por lo que esta campaña lectora se convirtió también en una forma de cultivar los valores del gobierno comunista en la mayoría de la población. La BBC estima que en tan sólo un año, 700.000 cubanos aprendieron a leer gracias a este proceso.
La expropiación
Las primeras reformas implementadas por Fidel Castro se enfocaron en nacionalizar la industria y los campos agrícolas con el fin de terminar el “dominio económico” ejercido por los empresarios estadounidenses. Los cambios golpearon al bolsillo de importantes líderes económicos y se gestó un conflicto entre ambas naciones, que desembocó en el embargo económico impuesto por el gobierno de John F. Kennedy en 1962. Un año antes de que se oficializara el bloqueo, Castro firmó un acuerdo de cooperación comercial con la Unión Soviética, en plena Guerra Fría, lo que incrementó la enemistad entre Cuba y EEUU.
Lazos soviéticos
La operación en Bahía de Conchos también se convirtió en un contundente mensaje. Castro consideró que una invasión estadounidense sería inminente, así que firmó un tratado de apoyo militar con el entonces líder soviético, Nikita Kruschev, para edificar silos de misiles nucleares en territorio cubano. Los espías de EEUU informaron al gobierno, que amenazó a la URSS. El mundo temía la explosión de una guerra nuclear, pero al final, Kruschev decidió pactar con el presidente Kennedy. Luego de 13 tensos días, los dos bloques llegaron a un acuerdo. Por su parte, Cuba fue excluído de las relaciones diplomáticas con la Organización de Estados Americanos.
Apoyo a las colonias
Luego de estos acalorados encuentros, Castro decidió fundir al Partido Comunista con las organizaciones revolucionarias, para convertirse en líder absoluto de las asociaciones políticas cubanas. Su fin era promover la revolución armada en países latinoamericanos y cubanos, valiéndose de la inspiración que su intervención en Cuba provocó a lo largo del planeta. En 1970 se proyectó como el vocero de los países del tercer mundo, al fundar la Organización de Solidaridad con América Latina. Su gobierno comenzó a apoyar naciones que simpatizaban con el régimen soviético, como Angola, Etiopîa y Yemen. Esto se convirtió en un golpe duro para la economía cubana, pues la mayoría de sus recursos provenían del apoyo de la URSS, que colapsaría unos años después.
Apertura al turismo
Ante la crisis, su gobierno incrementó el control alimenticio y, paradójicamente, abrió las puertas de la isla a la iniciativa privada. Aunque sólo una pequeña porción del sector económico fue sujeto a estas condiciones -en especial el turístico-, muchos líderes comenzaron a observar una debilitación del régimen de Castro. El siguiente paso importante que dio su gobierno fue un tratado que firmó, en 2000, con Hugo Chávez, para intercambiar petróleo venezolano por médicos cubanos. El sistema médico de Cuba es uno de los más reconocidos en el mundo. Según la BBC, sus índice de esperanza de vida es mayor a muchos países de Latinoamérica y Europa.
MSN
Salud deteriorada
Para 1990 la imagen del líder cubano ya se había deteriorado, al igual que su salud. En julio de 2006 fue intervenido quirúrgicamente debido a un sangrado gastrointestinal. Ante su delicado estado, Fidel Castro designó a su hermano Raúl como líder temporal. Quien fuera su segundo al mando durante décadas, se convirtió en el segundo líder del gobierno que Fidel había dirigido desde 1959. Llegó febrero de 2008 cuando un Fidel Castro de 81 años, desmejorado y escuálido, oficializó su dimisión del poder. Desde entonces, sus apariciones públicas han menguado y su hermano ha sido el líder visible del gobierno cubano.
O líder cubano Fidel Castro morreu aos 90 anos de idade, informou neste sábado seu irmão, o presidente de Cuba, Raúl Castro, em um discurso pela televisão estatal.
"Com profunda dor é que compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz", disse Raúl Castro, visivelmente emocionado.
O presidente cubano disse que o corpo do líder histórico da Revolução será cremado, segundo sua "vontade expressa", e que nas próximas horas divulgará ao povo a "informação detalhada sobre a organização da homenagem póstuma a Fidel".
Sua origem
Fidel Castro nascem em 13 de agosto de 1926 e foi criado em Birán, atual província de Holguín. Do seu pai, Ángel Castro Argiz, se sabe que era um camponês galego que foi enviado pelo exército espanhol para combater para o insurgente cubano. Apaixonou-se pela ilha e voltou para ficar, onde conseguiu êxito econômico. Ainda que já tivesse filhos com a sua primeira mulher, Maria Luisa Argota, sustentou uma relação extraconjugal com a sua cozinheira particular, a jovem Lina Ruiz González, de cujo ventre nasceram Fidel, Raúl, Juanita, Ramón, Emma, Angelita e Agustina
Juventude irreverente
Seu pai encomendou os cuidados e educação do pequeno Fidel a uma professora que vivia em Santiago de Cuba. A docente aceitou o dinheiro, mas não cumpriu sua palavra: deixou a criança a deus-dará. Castro decidiu internar-se em um colégio religioso dos Hermanos de La Salle, em janeiro de 1935. Logo foi recusado na instituição ao ir contra um professor "autoritário", segundo lembra o líder cubano. Entrou no colégio jesuíta de Belén de La Habana, onde se destacou por seu desempenho e ganhou o carinho dos professores.
Carreira acadêmica
Fidel Castro estava decidido a estudar Direito, então ingressou na Universidade de La Habana, em 1945. Sua vida de universitário foi marcada por intenso ativismo político, ao participar de manifestações contra a gestão do então presidente Ramón Grau San Martín e dos grupos de BAGA, a quem acusava de estar junto com as autoridades. Os ativistas estudantis deste grupo seriam pagos pelo governo para controlar os universitários e Castro tinha uma lista com os nomes dessas pessoas e com os cargos que haviam ganho alguns deles.
Sua primeira incursão
En 1947 se juntou a uma expedição na República Dominica com o fim de derrubar o ditador Rafael Trujillo. O golpe falhou, mas Castro voltou a Cuba com mais dissidência. Seu primeiro momento importante foi quando pronunciou em um discurso na universidade, em que expôs sua visão a respeito da desigualdade social e da corrupção governamental. Enviou uma carta de entrada ao Partido Ortodoxo, quando conheceu a Eduardo Chibás, fundador do partido e locutor de rádio que se convertou em um dos principais exemplos para Fidel Castro.
Pai de família
Um ano depois de entrar no Partido Ortodoxo, Fidei conheceu Mirta Díaz Balart de Nunez, cujos pais tinham uma afinidade política completamente oposta a de Castro, tornando difícil de convencê-los sobre o casamento. Ao final, a família aceitou e um ano depois nasceu Fidel Ángel “Fidelito”, o primogênito do líder revolucionário
Decepção
Castro querida mudar o ambiente político e social. Mas isso ganhou ainda mais força com a morte de seu mentor Eduardo Chibás, que teve problemas no estômago e após 11 dias de internação faleceu devido a infecções. Então, Fidel começou a estudar as ideias de Karl Marx, com a finalidade de solucionar os problemas de Cuba
Relevância política
Sua primeiro incursão formal na política foi em março de 1952, quando foi candidato independente para o Congresso. mas o ex-presidente Fulgencio Batista tomou o poder pela força. O autoritarismo do segundo regime presidencial de Batista deixou como saldo muitos mortos, entre eles alguns amigos de Castro. Então, Fidel decidiu formar, junto ao seu irmão Raul, um movimento militar para combater o governo ditatorial
O primeiro ataque
El primer acto bélico que emprendió la milicia comandada por Fidel Castro ocurrió en Moncada, Santiago, un año después del golpe de estado de Fulgencio Batista. Alrededor de 140 rebeldes atacaron un cuartel militar, pero fueron superados en número y armamento por las fuerzas oficiales. El asalto fracasó: la mayoría de los disidentes fueron ejecutados y los hermanos Castro, encarcelados. Debido a la popularidad que había obtenido Fidel como una figura revolucionaria, el dictador Batista convirtió su juicio en un espectáculo mediático, sin sospechar que el discurso que Castro pronunciaría, el famoso “La historia me absolverá”, se convertiría en un paradigma para muchos cubanos.
Exilio
Aunque los hermanos Castro fueron sentenciados a pasar 15 años tras las rejas, los disidentes llegaron a un acuerdo de amnistía y fueron excarcelados a tan sólo 22 meses de haber ingresado a prisión. El convenio establecía que los rebeldes debían salir del país inmediatamente. Ese fue un momento indispensable en la historia de la revolución cubana, pues los hermanos arribaron a México, en donde conocieron a un joven médico de origen argentino de nombre Ernesto Guevara, mejor conocido por su seudónimo, “Che” Guevara . Los tres hombres conformaron junto a otros simpatizantes el “Movimiento 26 de Julio”, en memoria al ataque que los rebeldes cubanos lanzaron contra el cuartel de Moncada en esa misma fecha.
Revolucionarios tardaron poco más de un año en volver a la isla para combatir a Fulgencio Batista. Su armada, conformada por más de 80 hombres, arribó a Cuba en diciembre de 1956 a bordo del Granma, un navío que zarpó del puerto de Veracruz, México; y que tardó en llegar a su destino debido al mal clima. A poco tiempo de su llegada fueron emboscados por soldados del régimen, lo que los orilló a escapar hacia las montañas de la Sierra Maestra. Gracias a este evento, Fidel Castro, su hermano Raúl y Ernesto Guevara concluyeron que, para combatir a las fuerzas oficiales, haría falta reclutar a las personas de escasos recursos para la campaña armada.
Victoria
Durante dos años se extendió el conflicto. La estrategia bélica que los rebeldes siguieron fue la guerrilla, una metodología basada en crear grupos pequeños que atacan a sus enemigos de forma sigilosa, al aprovechar la vegetación y accidentes geográficos para despistar a los oponentes. A medida que los grupos disidentes se instalaban en los poblados y ciudades pequeñas, Fidel Castro fue capaz de promover un gobierno paralelo. La creciente popularidad del movimiento revolucionario y las masivas deserciones del ejército oficial hicieron que Fulgencio Batista se refugiara en República Dominicana, en enero de 1959.
Consolidación del gobierno
La huída de Batista dejó el camino libre para que el movimiento de Fidel Castro tomara el poder. El cargo de primer ministro fue ocupado por diversos líderes interinos -algunos de ellos duraron sólo un día en el poder, como Anselmo Alliegro-, hasta que José Miró Cardona fue designado como mandatario por un periodo de poco más de un mes antes de dimitir y ser reemplazado por Castro. Era febrero de 1959 cuando la organización política y económica de Cuba comenzó a transformarse al comunismo, como lo denominaban muchos líderes occidentales que comparaban su gobierno con el régimen soviético.
Cruzada de alfabetización
En 1960, Castro prometió en un discurso pronunciado en la ONU que su gobierno erradicaría el analfabetismo en Cuba, en tan sólo un año. Para cumplirlo, emprendió una campaña en la que reclutó a 100.000 jóvenes de entre 10 y 19 años para que enseñaran a leer, sobre todo en poblaciones marginadas. Algunos de los textos que fueron utilizados tenían una carga ideológica marxista, por lo que esta campaña lectora se convirtió también en una forma de cultivar los valores del gobierno comunista en la mayoría de la población. La BBC estima que en tan sólo un año, 700.000 cubanos aprendieron a leer gracias a este proceso.
La expropiación
Las primeras reformas implementadas por Fidel Castro se enfocaron en nacionalizar la industria y los campos agrícolas con el fin de terminar el “dominio económico” ejercido por los empresarios estadounidenses. Los cambios golpearon al bolsillo de importantes líderes económicos y se gestó un conflicto entre ambas naciones, que desembocó en el embargo económico impuesto por el gobierno de John F. Kennedy en 1962. Un año antes de que se oficializara el bloqueo, Castro firmó un acuerdo de cooperación comercial con la Unión Soviética, en plena Guerra Fría, lo que incrementó la enemistad entre Cuba y EEUU.
Lazos soviéticos
La operación en Bahía de Conchos también se convirtió en un contundente mensaje. Castro consideró que una invasión estadounidense sería inminente, así que firmó un tratado de apoyo militar con el entonces líder soviético, Nikita Kruschev, para edificar silos de misiles nucleares en territorio cubano. Los espías de EEUU informaron al gobierno, que amenazó a la URSS. El mundo temía la explosión de una guerra nuclear, pero al final, Kruschev decidió pactar con el presidente Kennedy. Luego de 13 tensos días, los dos bloques llegaron a un acuerdo. Por su parte, Cuba fue excluído de las relaciones diplomáticas con la Organización de Estados Americanos.
Apoyo a las colonias
Luego de estos acalorados encuentros, Castro decidió fundir al Partido Comunista con las organizaciones revolucionarias, para convertirse en líder absoluto de las asociaciones políticas cubanas. Su fin era promover la revolución armada en países latinoamericanos y cubanos, valiéndose de la inspiración que su intervención en Cuba provocó a lo largo del planeta. En 1970 se proyectó como el vocero de los países del tercer mundo, al fundar la Organización de Solidaridad con América Latina. Su gobierno comenzó a apoyar naciones que simpatizaban con el régimen soviético, como Angola, Etiopîa y Yemen. Esto se convirtió en un golpe duro para la economía cubana, pues la mayoría de sus recursos provenían del apoyo de la URSS, que colapsaría unos años después.
Apertura al turismo
Ante la crisis, su gobierno incrementó el control alimenticio y, paradójicamente, abrió las puertas de la isla a la iniciativa privada. Aunque sólo una pequeña porción del sector económico fue sujeto a estas condiciones -en especial el turístico-, muchos líderes comenzaron a observar una debilitación del régimen de Castro. El siguiente paso importante que dio su gobierno fue un tratado que firmó, en 2000, con Hugo Chávez, para intercambiar petróleo venezolano por médicos cubanos. El sistema médico de Cuba es uno de los más reconocidos en el mundo. Según la BBC, sus índice de esperanza de vida es mayor a muchos países de Latinoamérica y Europa.
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Salud deteriorada
Para 1990 la imagen del líder cubano ya se había deteriorado, al igual que su salud. En julio de 2006 fue intervenido quirúrgicamente debido a un sangrado gastrointestinal. Ante su delicado estado, Fidel Castro designó a su hermano Raúl como líder temporal. Quien fuera su segundo al mando durante décadas, se convirtió en el segundo líder del gobierno que Fidel había dirigido desde 1959. Llegó febrero de 2008 cuando un Fidel Castro de 81 años, desmejorado y escuálido, oficializó su dimisión del poder. Desde entonces, sus apariciones públicas han menguado y su hermano ha sido el líder visible del gobierno cubano.