terça-feira, 8 de novembro de 2016

CINCO LIVROS E CINCO FRASES DE UMBERTO ECO



Crédito: divulgação

    


Escritor italiano completa 84 anos

Cinco de janeiro de 1932: nascia em Alexandria, na Itália, um dos maiores nomes da literatura contemporânea. Além de escritor, Umberto Eco é filósofo, semiólogo, linguista, bibliófilo e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha. Ele escreveu obras que o consagraram como um dos poucos a conciliar o trabalho teórico-crítico com produções artísticas de grande influência na literatura mundial. Confira cinco obras e cinco frases do autor.

Apocalípticos e integrados
Esta é uma das suas principais obras. Uma série de ensaios a respeito da questão da cultura de massas na era tecnológica. Leitura obrigatória para quem estuda o assunto.


Veja o livro


Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.
O nome da rosa
Mais conhecido livro de Umberto Eco. Na trama, durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai por seu humor, crueldade e sedução erótica. Não apenas uma narrativa sobre investigação de crimes, O nome da rosa é, também, uma extraordinária crônica sobre a Idade Média.
O livro originou filme homônimo, estrelado por Sean Connery.



Quando os verdadeiros inimigos são muito fortes, é preciso escolher inimigos mais fracos.

O cemitério de Praga
Trinta anos após O nome da rosa, Umberto Eco nos envolve, mais uma vez, em uma narrativa vertiginosa, na qual se desenrola uma história de complôs, enganos, falsificações e assassinatos. A obra apresenta o jovem médico Sigmund Freud, o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. Curiosamente, a única figura de fato inventada nesse romance é o protagonista Simone Simonini, embora, como diz o autor, basta falar de algo para esse algo passar a existir.


As pessoas nascem sempre sob o signo errado, e estar no mundo de forma digna significa corrigir dia a dia o próprio horóscopo.

O pêndulo de Foucault
Causabon, Belbo e Diotallevi são redatores da editora Garamond na Milão do início dos anos 80. Cansados da leitura e releitura de incontáveis manuscritos de ciências ocultas, eles acabam encontrando os indícios de um complô que teria surgido em 1312 – quando Felipe, o Belo, supriu a Ordem dos Templários – e atravessou, oculto, toda a história da humanidade até o final do século XX. Os agentes e beneficiários da trama seriam os templários e os rosas cruzes, cujo o objetivo era dominar o mundo. A partir deste plano, os três redatores inventam, como uma brincadeira, uma trama fantasiosa. Contudo, o inesperado acontece e alguém começa levá-los a sério.


Veja o livro


De dia cura-se o corpo com ervas boas e de noite se adoece a mente com ervas más.

Número Zero

Veja o livro


O mais recente best-seller do autor traz um verdadeiro manual do mau jornalismo e dos tempos atuais. Na história, um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. O leitor lerá os fatos sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.

Justificar tragédias como “vontade divina” tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas.

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