Justamente neste momento escuto na Globo, que o Ex-Ministro José Dirceu se entregou para mais 8 anos de prisão. Ainda hoje me comove o silêncio ensurdecedor em torno da prisão do ex-Ministro.
Aquele riso enigmático de quem sabe o quanto foi uma figura importante para o Partido dos Trabalhadores está de volta a uma cela fria como todos os que estão sendo julgados pelos "crimes" do PT, como o Lula, reconhecidamente preso político graças às injunções do Ministro Moro.
Mas não vou escrever sobre Lula ou Dirceu, vou comentar um artigo do Jornalista Milton Saldanha, que como sempre, tem que falar da figura de Lula e do PT, no qual ele diz que "Anti-petismo é infantilidade política. Ou esperteza." Milton Saldanha, exerceu durante 7 anos o jornalismo no ABC e diz em seu artigo:
"Para começar, tenho em meu arquivo uma coleção de artigos que escrevi criticando o PT e Lula. E não acredito na inocência deste último, que conheço desde os tempos do sindicalismo no ABC, quando lá exerci durante sete anos o jornalismo."
"Logo, não me venham com histerismos e adjetivos, nem da direita nem da esquerda, não tenho mais tempo e paciência para isso. Acompanho a política brasileira desde garoto, começando em 1954, sob o impacto do suicídio de Vargas......" e apostar no fascismo bolsonarista, é no mínimo uma regressão mental. Mais ainda quando baseada num anti-petismo sem reflexão." Como somos da mesma idade, eu mais velha, acho, certamente, que acompanhamos os mesmos fatos, eu em profissão diferente.
Segundo Milton Saldanha, o PT roubou e deixou roubar, isso foi parte do acordo com a direita. Bolsonaro estava lá: Foi durante 12 anos de um partido que integrava a base aliada do governo, mas o "honesto" eleito, nunca se pronunciou a respeito dos erros praticados. Ele, durante esse período cuidava de ajeitar os loucos dos filhos na política e da implantação de mais de "40 emprêsas, como apontou a revista Época. E o hoje eleito nã tinha a mínima condição financeira de tantos empreendimentos. Era apenas um capitão da reserva e um deputado de ganhos normais como tantos outros, que não têm as mesmas riquezas que ele, sua família e seus "amigos", A conta realmente não bate e todos os escandalos que pipocam hoje, e exatamente nesse momento, comprovam que confiabilidade e "honestidade" não é algo que faça parte de sua vida e da família, eleita com os milhões de histéricos brasileiros que "neles" votaram, ferraram a todos nós e alguns se mostram "arrependidos" e tenho o direito de ,não acreditar.
O eleito nunca se preoocupou com nada que não pudesse beneficiá-lo e à sua 'famiglia".
Em nossa mente vem uma pergunta que certamente também está povoando a cabeça de você que está lendo: antes da fundação do PT, em 1980, tanto a elite da direita, como os chamados governos populares, já roubavam descaradamente os cofres públicos, não é nenhuma novidade, todos sabemos e o processo continua, mas sempre empunhando o discurso moralista em vésperas de eleições. Nada disso é novidade, tudo me parece muito claro, explícito e todos, digo todos, sabem do que acontece por trás e à frente dos bastidores da política e porque não, de outros grupos, que não não preciso citar, até porque da forma que atuam, é tudo muito bem preparado e armado.
Jânio e Collor usaram a tática com êxito. Nenhum terminou o mandato.
Portanto, nada disso nasceu com o PT, começa com Cabral, não o Cabral que está preso e condenado a mais de 100 (?????) anos de prisão, mas ao Cabral que aqui aportou subornando os índios com espelhinhos.
Em 1963, quando o Presidente João Goulart já se preocupava em coibir a corrupção na Petrobras, já dava a entender que o problema não começou ontem ontem, com FHC ou Lula, e nunca foi a estatal e sua função estratégica, e sim a má gestão.
E quem acha que na ditadura não se roubava merece um pirulito e um chocalho de presente, além do troféu ingenuidade, segundo Milton, e que nem vou citar exemplos, porque aos 75, acompanhamos todas as barragens construídas na Região Nordeste e que, à primeira chuva, desabavam porque o dinheiro investido havia sido surrupiado e não vou citar nomes de vivos ou mortos porque muito conhecidos por todos e MUITO BEM V O T A D O S.
O jornalista destaca em seu artigo: "qual o partido que na História desta República, não se lambuzou em falcatruas, a começar pelo emprego de parentes como funcionários fantasmas", como escancarado agora na família do eleito e dele próprio, dentro do palácio. As notícias estão quentes aí. QUENTÍSSIMAS!
"Não santifico nem esconjuro o PT. Não foi o único a errar. Mas desconhecer o que fez de bom no plano social seria leviandade. Como é falta de caráter dos empresários que ganharam muito dinheiro com renúncias fiscais nos governos Lula e Dilma e hoje criticam com a maior cara de pau. Por que não criticavam quando estavam se dando bem?
Quero, com tudo isso, apenas dizer que o PT sempre foi um partido como outro qualquer. Não é o demônio encarnado, e que uma vez debelado transforma o Brasil num paraíso só de vestais " Bolsonaro só não entrou na lista, como ele mesmo disse na Globo News, porque era do baixo clero, sempre foi do baixo clero, que para quem não conhece o que significa é aquele deputado sem nenhuma expressão, ao qual ninguém dava a mínima atenção, nem mesmo para subornar. Hoje é o eleito pela maioria dos brasileiros. ALGUÉM ENTENDE ISSO?
"Jogar o Brasil no fascismo imprevisível, com um vice que desconhece a Constituição e quer extirpar até o décimo terceiro salário, do pouco que resta ao trabalhador, é uma irresponsabilidade." Verdade jornalista... uma irresponsabilidade e uma desumanidade e um completo desconhecimento das leis que regem espe país.
Não há anti-petismo que justifique a insanidade do eleito. O entreguismo de nossas riquezas.
O puxa-saquismo com os Estados Unidos. Os deboches que estamos sendo achacados por conta de um eleito e seus tres filhos loucos. A aceitação silenciosa por parte de um Ministro da Justiça que para assumir um cargo no Supremo, colaborou ostensivamente para que o país caisse nas mãos de loucos deslumbrados e irresponsáveis.
As manifestações lideradas pelos estudantes e apoiadas pelos partidos de esquerda demonstraram o quanto o país está inquieto com a presença do cidadão eleito e de sua familia,
Por conta de um ódio, vivemos num Brasil bolsonariano e no mundo afora tempos de ira e de ódio, fruto do fundamentalismo e da intolerância como se viu em Siri Lanka onde centenas de cristãos foram assassinados no momento em que celebravam a vitória do amor sobre morte na festa de ressurreição.
Não é isso que desejamos para nosso país,
FORA MORO! FORA ELEITO E SUA FAMÍLIA! LULA LIVRE!
Maristela Farias
Jornalista DRT 1778/PE