quinta-feira, 2 de maio de 2019

NOTA POLÍTICA
UMA FAMÍLIA NÃO PODE DESTRUIR NOSSA CAPACIDADE DE LUTA POR UMA VIDA DIGNA.



Passou o Dia do Trabalho e o que lemos e acompanhamos durante o dia não nos permite comemorar mesmo sabendo que CUT e Força Sindical se uniram para a comemoração e, naturalmente fazer as reinvidicações diante da gravidade do quadro, depois da uma crise econômica iniciada em 2016, e aí não podemos deixar de citar o impeachment da Presidenta Dilma, que tornou desastrosa a economia do país, diminuiu o crescimento do Brasil, os patos tomaram conta das ruas e o mercado de trabalho
S U M I U.

Bom... o que não queremos ver, certamente vai acontecer e as campanhas contra a fome vão começar e a volta de pessoas pedindo comida, um cenário que pensei jamais voltaria no país. Como conheço o cenário e não gostaria de me acostumar, tentei escrever de uma forma construtiva memo vivendo num Brasil Bolsonarista, de uma família de índole muito má, e temerosa de que sejamos submetidos à saga de um dos filhos que prometeu mandar prender mais de 100 mil que lhes sejam contrários.

Tendo certeza que Deus não me permitiria um desabafo mais desarmonioso do que tudo que patos, bolsonaristas e familiares do presidente nos apresentam a cada palavra que dirigem aos brasileiros. Resolvi deixar com vocês uma palavra de amor em tempos de ira e ódio que é exatamente o que sinto, por isso aproveitei um artigo de Leonardo Boff muito coerente com os momentos que estamos passando, especialmente quando ele escreve: "Vivemos no Brasil bolsonariano e no mundo afora, tempos de ira e de ódio, fruto do fundamentalismo e da intolerância como se viu em Siri Lanka onde centenas de cristãos foram assassinados no momento em que celebravam a vitória do amor sobre morte na festa de ressurreição.

Este cenário macabro nos faz renovar a esperança de que, apesar de tudo, o amor é mais forte do que a morte."

No artigo, ele fala da necessidade e da espontaneidade de seres que se relacionam e interagem por pura gratuidade e alegria de conviver num advento do amor que surge em um mundo gratuito, não necessário mas possível, espontâneo e real e por puro prazer e por alegria de estarem juntos, diferentemente do que a familia presidencial prega contra nós

Essas pessoas que apontam arminhas e nos ameaçam não nos amam. Eles nos odeiam, eles nos ameaçam e não podemos baixar a cabeça e aceitar essa ameaça constante sobre cada um de nós

E como escreveu Boff, “amemo-nos uns aos outros como nós mesmos nos amamos” é ser revolucionário. É ser absolutamente anti-cultura dominante." absolutamente anti-cultura bolsonarista.

Não podemos aceitar que uma família nos ameace e que baixemos a cabeça diante dessa maldição. Que esse Dia do Trabalhador tenha sido de reflexão e de retomada da coragem que querem extrair de nós para que baixemos a cabeça e aceitemos que "eles" estão corretos.

Maristela Farias
Jornalista DRT 1778/PE

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