O presidente da Alemanha Paul von Hindenburg nomeava Adolf Hitler, líder ou “Führer” do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores da Alemanha (ou Partido Nazista), como chanceler da Alemanha, em um dia como este, em 1933. Hitler vivia uma fase de ascensão meteórica ao poder na Alemanha, impulsionado, em grande parte, pela frustração do povo com as péssimas condições econômicas e o ressentimento pela derrota na Primeira Guerra Mundial e as severas punições impostas ao país no Tratado de Versalhes. Orador carismático, Hitler canalizou o descontentamento popular com a república de Weimar em apoio ao Partido Nazista. Em uma eleição realizada em julho de 1932, os nazistas ganharam 230 assentos governamentais; juntamente aos comunistas, o segundo maior partido, ocupando mais da metade do Reichstag, o parlamento alemão.
Hitler, como chanceler, marcou um ponto crucial para a Alemanha e também para o mundo. Seu plano, abraçado por grande parte da população, era o de tornar o país unificado e poderoso, sob o comando de um partido único. Hitler deu início, imediatamente, a uma rápida expansão das polícias estatais, da Gestapo e nomeou Hermann Goering para comandar as forças de segurança, compostas inteiramente por nazistas e dedicadas a erradicar qualquer oposição ao partido.
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