sábado, 24 de agosto de 2013

MINISTRO JOAQUIM DESCARTA CANDIDATURA POLÍTICA

Como já esperava, pela dignidade do  \Ministro Joaquim Barbosa, tinha certeza de que ele jamais seria candidato a Presidente deste país. Sua cultura, postura, seriedade não condizem com o cargo em jogo. Tenho a impressão, que após encerrar seu período como Presidente do STJ, o Ministro Barbosa tomará caminhos outros em outros países que o admiram e que querem usufruir de sua inteligência.

Maristela Farias

Ao NYT, Joaquim Barbosa descarta candidatura política

24 de agosto de 2013 | 11h 13

  • FERNANDO  TRAVAGLINI



Em um longo perfil publicado neste sábado, 24, pelo jornal norte-americano The New York Times, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, é retratado como alguém direto, sem tato, mas que não tem medo de enfrentar o status quo brasileiro.
Segundo o perfil, as ações recentes de Barbosa envolvendo o julgamento do mensalão, além de outros casos que passaram pelo tribunal, tornaram o ministro do Supremo objeto de fascínio popular. Ainda assim, em entrevista concedida ao correspondente da publicação no Brasil, Simon Romero, Barbosa afirmou que seu temperamento não é o mais adequado para o jogo político.
"Eu tenho um temperamento que não se adapta bem à política. Isso porque eu falo o que eu penso", disse Barbosa, personagem do "Saturday Profile" ("perfil de sábado") do NYT. "Não sou candidato a nada."
Com relação à recente acusação que fez ao colega de STF, Ricardo Lewandowski, de que o magistrado estaria fazendo "chicana", Barbosa não se desculpou, ressalta o NYT. Ele disse à publicação que alguma tensão é necessária para o tribunal funcionar corretamente.
"Sempre foi assim", disse ele, afirmando que os argumentos agora são apenas mais fácil de se ver, porque os trabalhos do tribunal são televisionados.
O jornal fez também uma ligação entre o trabalho do tribunal e a onda de protestos que tomou o País. Barbosa explicou que discorda da violência de alguns manifestantes, mas disse acreditar que os movimentos de rua são "um sinal de exuberância da democracia."
"As pessoas não querem ficar passivas e observar esses arranjos da elite, o que sempre foi a tradição brasileira", disse ele. 

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