“É uma verdadeira tragédia que pessoas em toda a Síria estejam vivendo sob constante medode bombas, ataques com morteiros, foguetes, bombardeios aéreos, carros-bomba, sequestros, execuções extrajudiciais”, disse o enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura. “Estamos começando 2015 e o conflito sírio é a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial.”
Em um encontro com a imprensa em Genebra, nesta quinta-feira (15), de Mistura lembrou que os sírios substituíram os afegãos como a maior população mundial de refugiados: 7,6 milhões de sírios estão deslocados, 3,3 milhões são refugiados e 12 milhões precisam de assistência humanitária. Doenças como poliomielite, febre tifoide e sarampo voltaram ao país; 4 mil foram inutilizadas, e 3 milhões de crianças não podem ir às aulas.
“Antes da guerra, previa-se que a Síria seria uma das nações mais desenvolvidas do mundo árabe; hoje é a penúltima, pouco acima da Somália”, concluiu.
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