Redação Brasil de Fato
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Arcebispo nigeriano reclama da pouca importância dada aos ataques do Boko Haram no país; Ataque à aldeias teria matado 2 mil pessoas; Sequestro de meninas ano passado ainda permanece sem solução
14/01/2015
Da Redação
Em entrevista ao canal britânico BBC, o arcebispo da região de Jos, centro da Nigéria, Ignatius Kaigama, disse que a comunidade internacional precisa dar aos ataques promovidos pelo grupo extremista Boko Haram no país a mesma importância que deu aos que ocorreram contra o jornal francês Charlie Hebdo.
"Vejo a reação positiva do Governo francês à questão da violência religiosa depois da morte de cidadãos no país. É necessário que essa atitude exista não apenas quando se trata da Europa, mas também quando se trata da Nigéria, do Níger, dos Camarões e de outros países pobres", declarou.
No último final de semana, três mulheres kamikaze, entre elas uma criança de dez anos, mataram pelo menos 23 pessoas em uma área controlada pelo Boko Haram e autoproclamada como um “califado”. Um grande ataque ao entreposto comercial de Baga, no início de janeiro, deixou ao menos 2 mil mortos, de acordo com a Anistia Internacional.
O grupo Boko Haram, que significa “contra a educação ocidental”, luta para refundar um califado islâmico no país africano. Desde 2009 ele matou mais de 13 mil pessoas.
Sequestro de 276 meninas completa 274 dias
Contra a educação de mulheres, o grupo promoveu em abril do ano passado, o sequestro de 276 meninas em uma escola no povoado de Chibok. Quase um ano depois, cerca de 230 seguem em poder dos sequestradores.
Nas redes sociais, a campanha BringBackOurGirls (Traga nossas meninas de volta) se queixa da falta de informações sobre o caso, que completa 274 dias nessa quarta-feira dia 14 de janeiro de 2014.
Em entrevista ao canal britânico BBC, o arcebispo da região de Jos, centro da Nigéria, Ignatius Kaigama, disse que a comunidade internacional precisa dar aos ataques promovidos pelo grupo extremista Boko Haram no país a mesma importância que deu aos que ocorreram contra o jornal francês Charlie Hebdo.
"Vejo a reação positiva do Governo francês à questão da violência religiosa depois da morte de cidadãos no país. É necessário que essa atitude exista não apenas quando se trata da Europa, mas também quando se trata da Nigéria, do Níger, dos Camarões e de outros países pobres", declarou.
No último final de semana, três mulheres kamikaze, entre elas uma criança de dez anos, mataram pelo menos 23 pessoas em uma área controlada pelo Boko Haram e autoproclamada como um “califado”. Um grande ataque ao entreposto comercial de Baga, no início de janeiro, deixou ao menos 2 mil mortos, de acordo com a Anistia Internacional.
O grupo Boko Haram, que significa “contra a educação ocidental”, luta para refundar um califado islâmico no país africano. Desde 2009 ele matou mais de 13 mil pessoas.
Sequestro de 276 meninas completa 274 dias
Contra a educação de mulheres, o grupo promoveu em abril do ano passado, o sequestro de 276 meninas em uma escola no povoado de Chibok. Quase um ano depois, cerca de 230 seguem em poder dos sequestradores.
Nas redes sociais, a campanha BringBackOurGirls (Traga nossas meninas de volta) se queixa da falta de informações sobre o caso, que completa 274 dias nessa quarta-feira dia 14 de janeiro de 2014.
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