Estamos sendo bombardeados a todo momento com notícias sobre espionagem entre os vários países, tendo como alvo os Estados Unidos. Curiosamente, o assunto está sendo tratado como se fosse uma grande novidade e um crime que somente agora está sendo devidamente investigado. Claro que fui na Wikipédia fazer minha consulta para me colocar na situação atual e por que não, rememorar quantos filmes já assisti e quantas notícias já li a respeito do assunto.
Espionagem me é mais familiar do que imaginava. Bom, está aí uma pequena pesquisa sobre o assunto, começando por esclarecer sobre o que é um Serviço de Inteligência, um pouco da História e quais os maiores espiões que o mundo já conheceu
O Brasil também tem o seu Serviço de Inteligência, que, claro, funciona como em todos os países do mundo e as notícias que estão sendo vinculadas na imprensa também não são novidade. Momento recente de nossa história durante a ditadura militar o que mais se utilizou nesta país foi a espionagem e é bom que esse fato não seja esquecido para não desejarmos retorno de momentos fatídicos.
SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA
"Um Serviço de Inteligência ou Serviço de Informações é geralmente um departamento governamental cuja função é a coleta ou recolha de informações, ditas "inteligência" nesse contexto, relacionadas com possíveis ameaças à segurança do Estado.
Quando um serviço obtém informações consideradas secretas ou confidenciais sobre um Estado, um país ou uma organização sem autorização do detentor dessas informações, essa atividade é descrita como espionagem. A maioria dos serviços de inteligência (também chamados de serviços secretos) usa ou já usou de espionagem, contando com a indulgência de seus respectivos governos. A lei de todos os Estados considera como atividade criminosa a espionagem de que são alvo, mas por norma se abstém de contemplar o caso da sua própria atividade de espionagem, cuja prática os governos em princípio não reconhecem nem comentam."
HISTÓRIA
Apesar de a espionagem ser praticada desde a antiguidade, a primeira rede de informações relativamente organizada foi montada durante o século XVI, durante o reinado da Rainha Elizabeth I. O responsável pela rede de agentes era Sir Francis Walsingham, que recrutou contato dentro e fora da Grã-Bretanha, incluindo estadistas, diplomatas (utilizados em larga escala devido a facilidade de ir e vir), artistas (entre eles o dramaturgo Cristopher Marlowe, amigo de Shakespeare). Esse serviço entretanto foi uma iniciativa pessoal de Walsingham mais do que um órgão oficial. O primeiro serviço de inteligência institucional foi criado durante o reinado de Luís XIV de França.
Estima-se que o serviço de informações mais eficiente de todos os tempos seja o serviço secreto de inteligência britânico (Secret Intelligence Service - SIS), mais conhecido pelo seu antigo nome - MI6. O SIS tem um longo histórico de espionagem internacional, inclusive em Portugal e no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. O SIS se tornou conhecido através de livros de ficção, muitos deles escritos por pessoas que trabalharam com ou para o serviço (John Le Carré, Ian Fleming, etc).
A CIA também foi alvo de muitas produções, sobretudo cinematográficas. Este serviço de inteligência estadunidense foi criado em 1947. Sua antecessora foi criada em 1942, chamava-se OSS (Escritório de Assuntos Estratégicos), uma adicional de espionagem do FBI. Há registros, estes tirados da programação televisiva do canal privado The History Channel, que mostra a fundação da instituição no começo do século XX, os americanos ainda incertos sobre sua inauguração e se era viável competir com as potências europeias da época, Alemanha e Grã-Bretanha, pois ainda antes da Primeira Guerra Mundial, estas eram muito mais experientes do que os americanos. Nesse período que sucedeu com o afundamento do USS Maine na baía de Havana em Cuba, começaram os experimentos recrutando arqueólogos. A região de atividade foi a América Central, onde foram os responsáveis pela descoberta de antigas cidades maias.
No período da Segunda Guerra Mundial, a vitória contra os nazistas em campo de batalha deu-lhes a segurança política por meio de um acordo e a troca educacional entre a GESTAPO, serviço de espionagem alemão, e os americanos.
O Mossad - Serviço de Inteligência Israelense - também é conhecido por sua eficiência, principalmente em manter o anonimato. Os serviços do órgão foram utilizados ostensivamente na repressão não só aos grupos armados palestinos, mas também aos refugiados de Gaza e Cisjordânia em geral, desde antes da Guerra do Yom Kippur. Um agente do Mossad chamado Eli Cohen ficou famoso por passar vários anos infiltrado no Estado Maior da Síria. Quando foi descoberto foi torturado e executado.
A INTELIGÊNCIA NO BRASIL
O primeiro serviço de inteligência brasileiro foi desenvolvido com a vinda da família real portuguesa, para formar o que se denominou Baluarte Brasileiro contra o avanço militar de Napoleão Bonaparte. Segundo o que consta na História Militar Brasileira, foi Dona Maria Primeira de Brasil, Portugal e Além-mar quem desenvolveu um Sistema Nacional de Inteligência, em que contava com a comunidade nativa e todo um esquema que se espalhava pelo território nacional e internacional, nas embaixadas e empresas Luso/inglesas, espalhadas pelo mundo. Porém, na forma Polícial, de combate direto aos movimentos de guerrilha ditos "libertadores", que causavam a desordem pública a partir de 1956 por ordem do presidente Juscelino Kubitschek, devido aos 2 (dois) atentados sofridos por ele e também ao candidato João Goulart que teve o movimento da perna direita imobilizada (não podia mais dobrar a sua perna, atentado esse atribuído ao movimento denominado "COLINA"). Chamava-se ESA DIVISÃO DO SISTEMA NACIONAL DE INTELIGÊNCIA (sni) - "Sfici (Serviço Federal de Informações e Contra-Informação)", aos moldes do Serviço Nacional de Inteligência, pois era um subsistema desse, do Império Brasileiro, criado por DONA MARIA PRIMEIRA (1808) e aperfeiçoado por Dom Pedro de Alcântara em 1821, com vistas exclusivamente à Segurança Nacional de Defesa. A forma de JK, de estendê-lo ao chamado crime organizado, se desenvolveu e foi aperfeiçoado devido aos inúmeros atentados presidenciais, funcionando durante o chamado pelos opositores de golpe de 1964, e durante o regime militar foi substituído pelo nome de Serviço Nacional de Informações subdivisões do SISTEMA, em consideração ao serviço que funcionou DURANTE TODO o Império Brasileiro (incrementado com a chamada Segurança Interna); em que participou ativamente da repressão tanto à esquerda quanto à direita, totalitários, como NAPOLEÃO O FOI SEGUNDO MARIA PRIMEIRA ou seja, nos crimes contra o Estado Brasileiro Constituído e aos movimentos sociais que o queriam prejudicar, segundo a visão doCongresso Nacional, de então.
O atual serviço de inteligência (SNI - AI COMO SISTEMA)é a Agência Brasileira de Inteligência DE DONA MARIA PRIMEIRA, reformulado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso(Sociólogo, Antropólogo procurou as RAÍZES brasileiras/lusitanas/inglesas), aproveitando os moldes legados dos serviços de inteligência transformados desde a criação do primeiro por Dom Pedro em 1821. Entre seus agentes da atual ABIN, ainda figuram vários nomes de ex-integrantes do SNI.
FOMAS DE INTELIGÊNCIA
Quatro formas de inteligência podem ser consideradas:
- HUMINT, ou aquela coletada por seres humanos
- SIGINT, ou aquela coletada pela interceptação de sinais como comunicações, radares e transmissão de dados.
- IMINT, ou aquela coletada por meio imagens, como imagens de satélite
- MASINT, ou aquela coletada por meio da medida e análise de assinatura de eventos específicos, como explosões nucleares.
Historicamente, a maior fonte de informações foi a HUMINT, porém já há algum tempo a SIGINT assumiu a importância principal.
Anexo:Lista de serviços de inteligência do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
República Nova
- Serviço Federal de Informações e Contra-Informação 1956-1964
- Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais 1962-1964 (orgão particular que acumulava funções de inteligência. Reunia informações para um grupo de empresas privadas)
Regime Militar
Nova República
- Serviço Nacional de Informações 1985-1990 (continuou funcionando durante todo o governo Sarney)
- Departamento de Inteligência 1990-1992
- Subsecretaria de Inteligência 1992-1999
- Agência Brasileira de Inteligência 1999-hoje
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