A FORÇA DAS MULHERES
Reverenciamos essas mulheres, que venceram preconceitos, ultrapassaram barreiras e superaram limites impostos pela própria condição ou pela sociedade de sua época. Mulheres que servem de exemplo não só para as outras, mas para todo ser humano que não perdeu a capacidade de sonhar.
Mulheres precursoras, que, em todas as épocas da civilização, mostram-se como exemplos, como luzes inspiradoras de novas conquistas. Num mundo dominado por costumes conservadores, elas abriram caminho munidas de talento, intuição e carisma, vencendo pela capacidade e não pela força; pela sensibilidade e não pela imposição. De dentro de seus lares ou nos postos de trabalho, direta ou indiretamente, elas continuam participando das mudanças do planeta.
O mundo mudou muito em 50 anos. Principalmente para as mulheres. Hoje, competimos com os homens no mercado de trabalho, somos maioria nas universidades e nos cursos de pós-graduação. No Brasil, pela primeira vez uma mulher chegou à presidência da República. Mas toda essa transformação não aconteceu de graça. Milhares de mulheres ao redor do globo batalham diariamente para nos dar voz e interpretar nossos desejos, transformando nossos papéis e nos tornando mais influentes no mundo.
As mulheres abaixo, foram escolhidas não por serem as melhores do mundo, mas pelo que têm em comum: uma força que não permitia que desistissem, mesmo diante das dificuldades mais atrozes; uma força chamada amor.
Rosa Parks
Rosa Parks - Ativista dos direitos civis dos afroamericanos. Rosa Louise McCauley, mais conhecida por Rosa Parks foi uma costureira negra norte-americana, símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Ficou famosa, em 1º de dezembro de 1955, por ter-se recusado frontalmente a ceder o seu lugar no autocarro a um branco, tornando-se o estopim do movimento que foi denominado Boicote aos Onibus de Montgomery e posteriormente viria a marcar o início da luta antissegregacionista.
Nascida em Tuskegee, no estado do Alabama, no Sul dos EUA, Rosa era filha de James e Leona McCauley, e cresceu em uma fazenda. Devido a problemas de saúde na família, foi obrigada a interromper os seus estudos e começou a trabalhar como costureira.
Em 1932 casou-se com Raymond Parks, membro da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), uma organização que luta pelos direitos civis dos negros, da qual Rosa se tornou militante.
Foi através dessa atitude que o então jovem pastor negro Martin Luther King Jr. , concordando com a atitude de Rosa Parks, incentivava em seus sermões os negros fiéis a fazerem o mesmo.
Este movimento teve grande repercussão nos Estados Unidos na década de 1950, pois o honroso pastor pregava pelos direitos civis dos negros americanos através da teoria "say at less… I'm black, I'm proud" (tradução livre: "ao menos diga... Eu sou negro, com muito orgulho"), que mudou completamente a história dos Direitos Civis para os negros americanos e influenciou gerações de negros no mundo inteiro.
A atitude solitária de Rosa Parks, ao ser acolhida por Martin Luther King, Jr., nunca mais foi uma atitude solitária. Depois de se aposentar, escreveu sua autobiografia. Os anos finais de sua vida foram marcados pelo Mal de Alzheimer, e no ano de 2005 morreu de causas naturais.
Irena Sendler
Irena Sendler - Era enfermeira do Departamento de Bem Estar Social de Varsóvia quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia em 1939. Varsóvia era, naquela época, a capital judia da Europa com cerca de 350 mil judeus. Durante os anos tenebrosos de ocupação, Irena Sendler ajudou como pôde, sem distinção de credo ou raça, a todos que necessitassem de auxílio.
Em 1942 os nazistas criaram o que viria a ser chamado de Gueto de Varsóvia, um emaranhado de prédios sujos e infestado de pragas onde os judeus "pernoitavam" antes da decida derradeira ao inferno. O plano era mantê-los ali, à mercê do frio, da fome e de doenças, forma cruel e desumana de tentar diminuir a "demanda" rumo aos Campos da Morte.
Irena Sendler foi trabalhar no local mais perigoso e insalubre da Varsóvia e, como forma de solidariedade ao povo judeu, ao caminhar por entre os condenados, ostentava a mesma estrela de David que os marcava. Dentro do Gueto, Irena Sendler elegeu como sua missão salvar os mais vulneráveis à barbárie: as crianças.
E foi assim que, ao longo de um ano e meio, sob o risco diário de ser capturada, Irena Sendler conseguiu retirar cerca de 2.500 crianças judias do Gueto de Varsóvia. Para isso ela utilizou todos os meios de que dispunha: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo. Depois, foram sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacas de batata, caixões - qualquer lugar onde pudesse esconder uma criança servia para livrá-las daquela irracionalidade.
E pensando no dia em que a Guerra terminaria, Irena Sendler manteve, por todo o tempo de seu trabalho, tal qual tesouro precioso, uma detalhada lista com as informações de todas as crianças retiradas: nome judeu, nome novo, família de origem e nova família ou instituição que as abrigava. Esses dados, ela havia enterrado em garrafas de vidro no quintal de uma vizinha, já prevendo que um dia que seria capturada.
Gueto de Varsóvia
Irena Sendler retirou crianças do Gueto até 20 de outubro de 1943, quando foi descoberta e presa pela Gestapo. Levada para a Prisão de Pawiak, foi sistematicamente torturada e humilhada. Durante as contínuas sessões de tortura, Irena Sendler teve os ossos dos pés e das pernas quebrados e, mesmo assim, não revelou nenhum nome ou localização de crianças ou colaborador. Foi condenada à morte, mas acabou salva graças à intervenção de seus companheiros de luta.
No dia seguinte seu nome constava na lista de poloneses executados, e, dada como morta, Irena Sendler pôde, com nome falso, continuar a fazer o bem possível até o fim da guerra.
Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalem outorgou-lhe o título de Justa entre as Nações e nomeou-a cidadã honorária de Israel, mas o prêmio não foi entregue já que o governo comunista polonês proibiu Irena Sendler de viajar. Em 1991, já sob a égide "democrática", o prêmio foi reafirmado e entregue.
Em Novembro de 2003, o presidente polonês Aleksander Kwasniewski concedeu-lhe a mais alta distinção civil da Polônia: a Ordem da Águia Branca. Em 2007, foi condecorada com a Ordem do Sorriso, prêmio da ONU – a mais importante distinção concedida àqueles que buscam o bem de crianças de todo o mundo. Ainda em 2007, Irena Sendler foi apresentada como candidata para o prêmio Nobel da Paz pelo Governo da Polônia, iniciativa do presidente Lech Kaczynski apoiada pelo Estado de Israel e pela Organização de Sobreviventes do Holocausto.
Ertharin Cousin
Ertharin Cousin - Diretora-executiva do Programa Mundial para a Alimentação da ONU. Como líder da maior organização humanitária do mundo com cerca de 15.000 funcionários atendendo cerca de 100 milhões de beneficiários em 78 países em todo o mundo, ela é uma defensora excepcional, para melhorar a vida das pessoas que passam fome em todo o mundo, e viaja bastante para aumentar a consciência da insegurança alimentar e crônica desnutrição.
Em 2009, Ertharin Cousin foi nomeada pelo presidente Barack Obama e confirmada pelo Senado dos EUA, para ser o embaixadora dos Estados Unidos às agências das Nações Unidas, para a Alimentação e Agricultura, e chefe da Missão dos EUA para as agências da ONU em Roma.
Durante seus quase três anos como a voz-chefe dos EUA diplomática para aliviar a fome e a fome de soluções, Cousin ajudou a ajudou na política dos EUA e internacionalmente em torno de algumas situações mais devastadoras e com risco de vida no mundo.
Ela defendeu estratégias de ajuda que integram uma transição de alívio para o desenvolvimento, incluindo na sequência do terremoto de 2010 no Haiti, e para o país lideradas pelos programas de agricultura sustentável, em particular na sequência das cheias de 2010 no Paquistão e em resposta à seca de 2011 na África.
Como representante dos EUA em Roma, ela desempenhou um papel significativo na defesa de uma melhor colaboração entre eles, e promoveu a paridade de gênero e integração nas operações das três agências com sede em Roma de alimentos e agricultura - Organização para a Alimentação e a Agricultura, o Fundo Internacional para o desenvolvimento da Agricultura e do Programa Alimentar Mundial.
Foi eleita pela revista "Forbes" como um das cem mulheres mais poderosas do mundo.
Maria da Penha
Maria da Penha (Brasil) - Vítima de atentados praticados por seu ex-marido, sua luta e história inspiraram a lei de proteção das mulheres em casos de violência doméstica. Hoje é coordenadora da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência.
Maria da Penha Maia Fernandes (Fortaleza, Ceará, 1945) é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 68 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo então presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha , na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Dezenove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.
A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica.
Sampat Pal Devi - Lidera um grupo, do qual fazem parte centenas de mulheres, todas vestidas com saris cor-de-rosa, que perseguem as autoridades corruptas, armadas com paus e machados.
Sampat combate a violência contra a mulher na Índia, país eleito pela Fundação Reuters como o quarto pior para elas viverem. É seguida por mais de 40 mil mulheres. Elas formam a Gangue Rosa e já foram tema de dois documentários.
Já bateram em homens que abandonaram ou bateram nas suas mulheres e denunciaram práticas corruptas na distribuição de comida aos pobres.
Este grupo, não se alia a partidos políticos e organizações não-governamentais porque segundo diz Sampat: "eles estão sempre à espera de obter alguma coisa em troca quando oferecem ajuda financeira. Ninguém nos ajuda. As autoridades e a polícia são corruptas e são contra os pobres. Então, às vezes temos de fazer justiça com as nossas mãos. Noutras situações, preferimos envergonhar os malfeitores".
Gangue Rosa
Estas mulheres são de Banda, uma das áreas mais pobres da Índia, onde é preponderante a pobreza e a discriminação, numa sociedade de castas e dominada pelos homens. Na Índia são comuns os dotes e a violência doméstica e sexual.
Curiosamente têm aliados homens, não são feministas, já devolveram meninas que foram expulsas de casa aos maridos, porque «as mulheres precisam dos homens», mas discutem temas como casamento infantil, mortes associadas a dotes, falta d’água, subsídios agrícolas e desvio de verbas.
Não querem doações ou esmolas, querem trabalho e dignidade.
Benazir Bhutto
Benazir Bhutto - A primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra em um país de religião muçulmana, o Paquistão. Ela também dirigiu o Partido Popular do Paquistão (PPP), de centro-esquerda. Foi assassinada em 2007.
Benazir Bhutto nasceu na cidade de Karachi, Paquistão, em 21 de junho de 1953, e faleceu em Rawalpindi, Paquistão, em 27 de dezembro de 2007.
Benazir dirigiu o Paquistão em dois períodos: 1988-1990 e 1993-1996. Nas duas oportunidades foi removida do cargo acusada de corrupção. Na primeira, pelo então presidente Ghulam Ishaq Khan; na segunda, pelo presidente Farooq Leghari.
Em 1998, ela se exilou em Dubai (um dos sete Emirados Árabes), onde permaneceu até seu regresso ao Paquistão, em 18 de outubro de 2007, depois de um acordo realizado com o presidente Pervez Musharraf, que garantiu sua anistia e removeu todas as acusações de corrupção.
Ainda que repudiasse a ditadura do atual presidente, Pervez Musharraf, Benazir acabou negociando com ele o retorno ao país, o que desagradou a muitos de seus seguidores, que passaram a vê-la como uma oportunista com sede de poder. Inclusive membros de sua família lamentaram seu comportamento, criticando-a por não seguir os conselhos de quem realmente conhece o Paquistão da atualidade, já que Benazir vivera no exílio os últimos nove anos.
Depois de seu regresso, ela prometeu devolver a democracia ao país e não ocultou a intenção de se transformar em primeira-ministra novamente, após as eleições gerais de janeiro de 2008.
Contudo, a "líder dos pobres paquistaneses", como era conhecida, foi assassinada no dia 27 de dezembro de 2007. As versões do atentado ainda são contraditórias e a investigação empreendida pelo governo foram acompanhadas por especialistas ingleses. Segundo informações do Hospital Geral de Rawalpindi, para onde Benazir foi levada depois do atentado, e do inspetor-geral da polícia do Paquistão, Syed Marwat Shah, o assassino primeiro atirou em Benazir, ferindo-a mortalmente, e depois detonou os explosivos que levava atados ao corpo, matando mais 20 pessoas e ferindo outras 43.
Durante o comício que antecedeu o atentado, Benazir recordou, em seu discurso, que os assassinatos políticos são comuns na história do Paquistão. "Toda a minha família se sacrificou pela democracia", ela disse, antes de pedir aos presentes que a ajudassem a "acabar por completo com os terroristas".
Robin Lim
Robin Lim - Autora de diversos livros e militante da saúde das mulheres e de seus bebês, já ajudou 17 mil mulheres grávidas ao redor do mundo (do Japão ao Haiti) e mantém duas clínicas na Indonésia, onde atende de graça.
Robin Lim, mais conhecida como Ibu (mãe), mudou-se para o interior de Bali há 22 anos, após a morte de sua irmã por causa de complicações no parto. Decidiu então sair dos Estados Unidos e, segundo ela, “viver todos os dias de sua vida somente por amor”.
Foi numa ilha na Indonésia, país onde a renda familiar diária é em média US$8, que ela entendeu seu propósito. “Aqui, meditando, percebi que precisava iniciar um trabalho com essas mães”, lembra Robin.
Saindo de uma relação traumática com um parto mal encaminhado e entrando num país cuja saúde da gestante e do bebê é praticamente irrelevante, Robin criou a Fundação Bumi Sehat: uma instituição sem fins lucrativos que reúne parteiras, médicos e voluntários em terapias alternativas e faz acompanhamento gratuito de pré-natal (alimentação, ioga, massagem, acupuntura), parto normal (sempre que possível) e pós-parto, além de outros tratamentos.
O método utilizado é o Gentle Birth (Parto Gentil, semelhante ao que chamamos de Parto Humanizado no Brasil), cuja máxima é: “Todo parto é um processo natural e amoroso e como lidamos com ele reflete como lidamos com o planeta.”
Na Indonésia muitas mulheres das classes mais pobres não têm dinheiro para dar à luz os seus bebés no hospital, muitas acabam por falecer por falta de condições para parir. Robin tem feito um extenso trabalho acompanhando as mulheres durante a gravidez, parto e pós parto, muitas vezes a custo zero, fazendo um grande trabalho de sensibilização relativamente amamentação. Já abriu diversos birth centers ou centros de parto natural (casas de parto) em vários locais da Indonésia e também nos locais atingidos pelo sismo de 2010, como é o caso do Haiti.
Robin acredita que uma vida não violenta começa na concepção, passando pela gestação, parto e pós-parto. “Uma criança gerada e parida com amor fará diferença num mundo mais amoroso. Estamos construindo a paz, um bebê de cada vez.”
A Fundação tem duas clínicas na Indonésia. A principal delas é em Nyuh Kuning, uma humilde casa com orquídeas no jardim, uma sala de parto com banheira (que a cada nascimento é decorada com flores), uma de pré e pós-parto, uma de exames e outra para a equipe, além de um espaço – pequeno e sempre lotado – para práticas de ioga. Em 2011, 600 bebês nasceram nesse espaço pequeno, mas muito bem cuidado.
Nesse mesmo ano, Robin Lim recebeu o prêmio "CNN Hero of the Year" (Heroi do Ano).
Ellen Johnson-Sirleaf
Ellen Johnson-Sirleaf - Presidente da Libéria. Derrotou o ex-futebolista George Weah nas eleições presidenciais de 2005, foi reeleita em 2011 e venceu no prêmio Nobel da paz de 2011, juntamente com a compatriota Leymah Gbowee e a iemenita Tawakel Karman.
Líder do Partido da Unidade (Unity Party), foi a primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano (Carmen Pereira foi a primeira mulher a presidir um pais africano, com um mandato interino de presidente da Guiné-Bissau, de 14 a 16 de maio de 1984). Johnson-Sirleaf estudou na Universidade de Harvard, e participou pela primeira vez no governo liberiano durante o mandato do presidente William Tolbert, quando desempenhou o cargo de ministra das finanças (desde 1970). Em 1985, sendo candidata para ocupar um assento no Senado, criticou publicamente o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão, embora fosse libertada pouco depois de ser presa. Depois da passagem pela cadeia, viveu no exílio até 1997, quando regressa à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank em África.
Tawakkul Karman, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee
Foi uma das três mulheres galardoadas com o Prêmio Nobel da Paz de 2011 graças ao seu trabalho como a Primeira Ministra da Libéria , atraindo investidores para a renovação do seu país, já que é um país muito pobre, sem infra-estruturas, esgotos, canalização, água potável, nada.
Tenta implantar um regime de igualdade tanto para as mulheres como para os homens, achando que todos têm o mesmo direito. Na sua luta apela a todas as mulheres que são maltratadas para se imporem e às que têm lutado pela liberdade das mulheres que continuem, já que se todos fizerem um pouco para atingirem um mesmo objetivo será mais fácil e haverá maiores probabilidades de esse mesmo objetivo ser atingido.
Amelia Earhart
Amelia Earhart - Primeira mulher a cruzar sozinha o Oceano Atlântico e recebeu a medalha americana de voo diferenciado por esse recorde. Ela também foi membro da Organização Nacional de Mulheres e apoiadora da reforma de direitos igualitários. Ela morreu enquanto tentava fazer um 'globo circulante aéreo', em 1937.
Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres.
Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.
Amelia desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.
Amelia Earhart foi uma celebridade internacionalmente conhecida durante sua vida. Sua timidez carismática, independência, persistência, frieza sob pressão, coragem e objetivos profissionais definidos somando-se as circunstâncias de seu desaparecimento ainda jovem, fizeram sua fama na cultura popular. Centenas de artigos e livros foram escritos sobre sua vida e freqüentemente é citada como estímulo motivacional, especialmente para mulheres. Earhart normalmente é lembrada como um ícone feminista.
Marie Curie
Marie Curie - Primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel em duas áreas. Ela participou de uma pesquisa que descobriu dois elementos (o rádio e o polônio), criou o termo 'radioatividade' e foi uma das primeiras a sugerir o uso de radiação para tratar o câncer. Curie ajudou a inaugurar a era atômica e a revolucionar a química, a física e a medicina. Tudo isso foi feito por ela em um período em que as mulheres cientistas enfrentavam muito preconceito.
Marie Curie (1867-1934) nasceu em Varsóvia na Polônia, no dia 7 de novembro de 1867. Seu pai era professor de Física e Matemática no Ginásio de Varsóvia e sua mãe era pianista. Ficou órfã de mãe aos 10 anos. Nessa época a Polônia era parte da Rússia czarista e impunha restrições aos poloneses. Em 1883 Marie ganha uma medalha de ouro ao completar o curso ginasial. Era a terceira medalha que a família Sklodowska recebia.
Terminado o ginásio Marie foi mandada para Cracóvia, que fazia parte do Império da Áustria. De volta a Varsóvia começou a trabalhar como governanta para pagar os estudos da irmã Bronya, em Paris. Depois de formada a irmã ajuda Marie a estudar na Faculdade de Filosofia da Sorbonne em Paris. Estudou Matemática, Química, Física, Astronomia, Poesia e Música. Depois de formada, foi a primeira colocada para o mestrado em Física e no ano seguinte a segunda classificada para o mestrado de Matemática.
Em 1894 conhece Pierre Curie, que trabalhava em pesquisas elétricas e magnéticas. Um ano depois estavam casados e Marie trabalhando com o marido. Em janeiro de 1896, na Alemanha o físico Wilhem Roentgen descreve sua descoberta, o raio X. Na França o professor Antonio Henri Berquerel trabalhava com a fosforecência e suas experiências levaram a creditar que a pechblenda, minério de urânio, contivesse outro elemento além do urânio. Marie, Pierre e o professor trabalham juntos em laboratório durante vários anos.
Em julho de 1898 Marie comunica a descoberta do novo elemento, que chamou de polônio, como lembrança de seu país. Continuando as pesquisas descobriram o rádio, que recebeu o nome por ter intensa radiação. Em 1903 Pierre Curi foi nomeado professor chefe do laboratório de Química na Sorbonne. Nesse ano Marie recebe o prêmio Nobel de Física. Em 1906, com a morte do marido, Marie Curie assume o cargo de professora. Em 1910 conseguiu isolar o rádio no seu estado puro. Em 1911 recebe o premio Nobel de Química.
Marie Curie faleceu no dia 4 de julho de 1934. Seus órgãos vitais estavam comprometidos devido a constante exposição à radiação. Um ano apos sua morte, sua filha mais velha recebe o Premio Nobel de Química.
Oprah Winfrey
Oprah Winfrey - É considerada a mulher mais influente do planeta. Além de revolucionar a programação diurna da TV americana como apresentadora do talk show de maior audiência de todos os tempos, ela conquistou seu lugar na lista dos bilionários da Forbes, e tornou-se a maior filantropa negra do mundo.
A menina talentosa que cresceu no Sul dos Estados Unidos sempre soube que faria algo grandioso na vida e nunca deixou que nada interferisse em suas ambições – nem mesmo a pobreza, o trauma dos abusos sexuais, a discriminação racial ou a falta de um diploma de prestígio. Oprah sonhou alto e chegou aonde poucas mulheres chegaram.
Foi a apresentadora do programa de maior audiência da história da TV. Representa o sonho americano: a menina pobre com história amarga que ficou bilionária. Criada pela avó, sofreu abuso sexual na infância. Começou como repórter de TV antes de virar atriz e se tornar a apresentadora. Vive com o seu empresário, Stedman Graham e não tem filhos.
Oprah Winfrey é uma história de sucesso americana. Nascida na pobreza no interior do Mississippi em 1954, Oprah Winfrey é empresária, apresentadora de televisão, atriz indicada ao Oscar, produtora de filmes e filantropa de enorme sucesso. Mais conhecida por seu premiado talk show The Oprah Winfrey Show, Oprah Winfrey foi classificada como a mais rica afro-americana do século 20.
Oprah Gail Winfrey nasceu de uma mãe solteira adolescente e teve uma infância extremamente difícil. Após anos de trabalho duro, ela recebeu uma bolsa de estudos integral para a Universidade Estadual do Tennessee. Ela começou a trabalhar em transmissões de rádio e televisão em Nashville com 17 anos de idade. Em 1984, ela já estava apresentando o seu próprio programa de televisão matinal. O estilo emocional de Oprah e sua capacidade de se conectar com os espectadores encantou milhões de telespectadores.
Ganhando do Presidente Obama, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honra civil dos Estados Unidos.
Além de ser reconhecidamente uma ativista contra o abuso sexual, Oprah Winfrey estendeu sua influência para outros negócios além de sua própria produtora: é parceira do Oxygen Media, Inc., um canal de TV a cabo voltado ao público feminino. Tornou-se, em 2000, uma das maiores filantropas do mundo com o Oprah's Angel Network, presenteando com 100 mil dólares pessoas que melhoravam a vida dos outros.
Depois do tornado de Katrina, a apresentadora pediu aos telespectadores para que fossem generosos. Em 2006, tinham sido doados mais de 11 milhões de dólares ao Oprah Angel Network para reparar os prejuízos. Com este dinheiro, foi possível construir casas em quatro estados – isto é, no Texas, no Mississippi, na Louisiana, e no Alabama – antes da data de aniversário do tornado. A Oprah Winfrey também doou pessoalmente 10 milhões de dólares à causa, o que totalizou 21 milhões de dólares, arrecadados direta e indiretamente.
Também ajudou 250 afro-americanos a continuarem e acabarem os seus estudos na Faculdade de Morehouse, em Atlanta, no estado da Georgia.
Em 2004, Oprah tornou-se a primeira afro-americana a estar entre os 50 filantropos americanos mais generosos. A Angel Network de Oprah Winfrey, instituição beneficente que ela fundou em 1998, arrecadou mais de US$ 80 milhões para apoiar projetos beneficentes e oferecer subvenções para organizações sem fins lucrativos ao redor do mundo.
Antes de ela parar de aceitar doações em 2010, Oprah pagou pessoalmente todas as despesas administrativas, permitindo que cada centavo dos fundos arrecadados fosse destinado para apoiar os programas beneficentes.
Inauguração: LEADERSHIP ACADEMY FOR GIRLS
Além disso, ela investiu US$ 40 milhões e dedicou tempo pessoal para estabelecer a Academia de Liderança Oprah Winfrey para Meninas perto de Johannesburgo, na África do Sul. A escola, de última geração, foi inaugurada em 2007. Sua missão é “dotar os alunos com as habilidades intelectuais e sociais necessárias para assumir posições de liderança na África do Sul e no exterior”.
"Eu sei que a educação é a porta para a liberdade" - Oprah Winfrey
Oprah Winfrey e Nelson Mandela
Em 2013, Oprah doou US$ 12 milhões para o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, do Instituto Smithsoniano, tornando-a a maior contribuinte do museu até o momento. O museu de Washington está previsto para abrir em 2015.
Amma - A Santa do Abraço
Amma - É vista por milhões de pessoas como uma santa na Terra, a encarnação do amor. Pois é como uma verdadeira mãe de todos que esta indiana de 54 anos se sente.
Reconhecida pelas Nações Unidas por seu trabalho humanitário e por promover a paz no mundo, Amma é uma altruísta incansável. Chega a ficar mais de 20 horas sem se levantar somente distribuindo seus famosos abraços.
Mantém ainda a Fundação Mata Amritanandamayi Math, na Índia, uma imensa rede que promove atendimento gratuito com hospitais, clínicas, orfanatos, farmácias ambulantes, asilos, creches, entre outros serviços e programas de combate à pobreza.
Segundo a ONU, a fundação é a "única organização não governamental capaz de promover, em larga escala, um esforço humanitário completo".
A partir de 1987, começou a ser internacionalmente conhecida depois de suas peregrinações ao exterior. Em 1993, Amma foi designada uma das três representantes da fé hinduísta no parlamento das religiões do mundo, em Chicago. Em agosto de 2000, foi convidada pela segunda vez para ir à ONU para participar na Conferência Mundial pela Paz.
Já em outubro de 2002, a ONU concedeu-lhe o prêmio à não-violência "Rei Gandhi", e em julho de 2004 discursou no Parlamento das Religiões do Mundo no Fórum de Barcelona.
Amma obteve ainda mais projeção em 2004, ao ser a maior doadora particular à tragédia da tsunami, que afligiu boa parte do sul da Ásia. Sozinha doou 23 milhões de dólares. Doou também um milhão para o Fundo das Vítimas do Furacão Katrina.
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir - Foi uma escritora, filosofa existencialista e feminista francesa.
Simone de Beauvoir (1908-1986) nasceu em Paris, França, no dia 9 de janeiro de 1908. Filha de um advogado, teve educação católica e já tinha planos na adolescência de ser uma escritora. Quando jovem, fez exames para o bacharelado em matemática e filosofia. Estudou letras e filosofia na Universidade de Sorbonne, onde conheceu intelectuais proeminentes como Merleau-Ponty.
Simone de Beauvoir foi uma das escritoras mais influentes do ocidente. Suas ideias tratavam de questões ligadas à independência feminina e o papel da mulher na sociedade. Sua obra refletia também a luta feminina e as mudanças de papéis estabelecidos, assim como a participação nos movimentos sociais. O livro que melhor condensa suas experiências é “O Segundo Sexo”(1949).
Teve relacionamento amoroso duradouro com o filósofo Jean-Paul Sartre. É considerada uma das maiores representantes do pensamento existencialista francês.
No romance “Os Madarins” (1945), Beauvoir escreveu indiretamente a biografia de sua vida com o filósofo Sartre, que o conheceu em Sorbonne em 1929, e viveu com a escritora um relacionamento aberto durante boa parte da vida. Outros livros, “Memórias de uma Moça Bem Comportada” (1958) e “A Força da Idade” (1960) são prolongamentos naturais de sua vida com o filósofo-escritor em situações diversas.
Outras obras importantes de Beauvoir: “Todos os Homens São Mortais” (1946) “A Força das Coisas”, (1964) e “A Velhice" (1970).
Simone de Beauvoir morreu de pneumonia, em Paris, França, no dia 14 de abril de 1986.
Dona Tina
Maria Albertina França - Tem 70 anos e é conhecida por Dona Tina. Assistente social aposentada, ela continua idealizando formas de ajudar outras pessoas. Na Cracolândia, local problemático de São Paulo devido ao alto consumo de crack, Dona Tina distribui abraços.
Maior parte dos consumidores compulsivos de crack não lembra o significado, muito menos o calor, de um abraço – Dona Tina está lá para isso. Não leva a cura, não alimenta bocas, mas oferece conforto e quer ajudar a tirar estas pessoas da rua – pelo amor, não pela dor. Ela o faz de noite, sozinha e de forma totalmente voluntária. Os consumidores, nacionais e internacionais, apagam seus cachimbos de crack, por respeito ao carinho de Dona Tina.
Enquanto o governo não encontra uma solução humanitária e eficiente para resolver o problema dessas pessoas que passam a vida sendo invisíveis, enxotados de um lado para o outro, cidadãos comuns como Dona Tina fazem o seu melhor para contribuir com a causa.
Os passos curtos conduzem Maria Albertina França, pela rua Gusmões, um dos epicentros da zona paulistana conhecida como Cracolândia. O caminhar lento da senhora pela via coincide com o apagar dos cachimbos recheados com crack, em sinal de respeito. A área que o governo municipal quer chamar de Nova Luz fica em plena escuridão.
“Dona Tina vem aí”, anuncia um dos meninos sentado na calçada, droga recém-apagada em punho e cobertor enrolado no pescoço. Alguns levantam e cercam a mulher, prontos para receber a terapia idealizada pela assistente social aposentada.
“Uma vez por semana, venho até aqui (sozinha e à noite) trazer abraços”, explica sobre o método, empregado há um mês e de forma voluntária, para contribuir com o resgate da dependência química no local.
"O ato de abraçar traz para perto de nós os usuários. O nosso papel é fazer com que eles voltem a adotar certos cuidados. A dignidade continua aí", afirma Dina Tina.
A terapia do afeto de dona Tina compõe – e contrasta – com o mosaico de iniciativas governamentais e de entidades do terceiro setor para brigar contra o uso compulsivo de crack em uma das regiões mais endêmicas do País.
Hellen Keller
Hellen Keller - Nascida no Alabama, ela provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores no parque por onde ela passeava.
Helen Keller nasceu em 1880 e, antes de completar dois anos de idade, estava cega e surda.
A escarlatina a sentenciou a uma reclusão perpétua no escuro e no silêncio. Uma “solitária”, para o resto de sua vida. E antes que tivesse tido a chance de aprender qualquer tipo de comunicação.
Seus pais decidiram então buscar ajuda e, com toda a precariedade da época, conseguiram passar por vários especialistas até serem encaminhados para uma escola especializada. O diretor da escola resolveu entregar o caso para uma de suas ex-alunas: Anne Sullivan, também cega, e de apenas 20 anos.
Na primeira visita, logo que se conheceram, Anne reparou que a menina carregava uma boneca. Segurou então a pequena mão de Helen e escreveu com o dedo na palma a palavra “b-o-n-e-c-a”. Sem saber que cada objeto tinha um nome, Helen não entendia nada e se frustrava a cada nova tentativa.
Suas reações foram ficando cada vez mais violentas, até que um dia explodiu de raiva e destruiu sua boneca. Foi então que Anne teve a ideia de colocar a mão de Helen sob a água e escrever em sua palma “a-g-u-a”.
Foi como se a porta da prisão finalmente tivesse se aberto.
A partir deste dia uma obsessão tomou conta de Helen que agora reconhecia uma lógica e queria aprender todas as palavras do mundo. Aprendeu inglês, francês e alemão. Anos perdidos eram recuperados com a maior velocidade possível e a comunicação entre as duas crescia a cada dia.
Anne ensinou Helen a “ouvir”, colocando seus dedos sobre sua garganta, lábios e nariz. Associava vibrações e palavras. Seu tato se desenvolveu a um patamar sofisticadíssimo, capaz de diferenciar as mais sutís diferenças. Ficou proficiente em braille e em linguagem de sinais na palma da mão.
Hellen tornou-se uma célebre escritora, filosofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora.
Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura.
Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras.
Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.
Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia "A História da Minha Vida". Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.
Socialista, era filiada ao Partido Socialista da América (SPA), onde desenvolveu uma intensa luta pelo sufrágio universal, ou seja, pelo direito a voto às mulheres, negros, pobres etc.
Hellen Keller e Anne Sullivan
Hellen Keller faleceu em 1º de junho de 1968 em “Arcan Ridge” algumas semanas antes de completar 88 anos. Suas cinzas foram depositadas ao lado das de Anne Sullivan Macy e Polly Thomson na Capela de São José na Catedral de Washington.
Durante a cerimônia, onde compareceram diversas autoridades do governo, pessoas proeminentes de todos os setores e delegações da maioria das organizações para cegos e surdos, em seu último adeus, o Senador Lister Hill do Alabama disse a respeito de Helen Keller:
“Ela viverá; ela foi um dos poucos nomes imortais, que não nasceu para morrer. Seu espírito perdurará enquanto o homem puder ler e histórias puderem ser contadas sobre a mulher que mostrou ao mundo que não existem limitações para a coragem e a fé.”
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