Pesquisadores acreditam que roedores 'clandestinos' teriam sido culpados pelo fim das árvores no local e, por consequência, pelo retrocesso no desenvolvimento da sociedade local
POR LUCIANA GALASTRI
AIlha de Páscoa, nas aulas de história e de ciência, é usada para exemplificar a forma com que deveríamos nos preocupar com o ecossistema. Afinal, a teoria mais aceita sobre a queda da civilização nativa, é que eles usaram os recursos naturais da ilha sem parcimônia e, eventualmente, ficaram sem ter o que comer. Isso fez com que uma sociedade poderosa fosse reduzida a poucos habitantes vivendo precariamente. A ideia é que eles teriam cortado todas as árvores para erguer as suas famosas estátuas (os Moais) e para criar estruturas para fazendas, causando a extinção de plantas frutíferas e da madeira no local.
Mas, agora, há uma nova teoria sobre o extermínio das árvores por lá. Dois antropólogos da Universidade do Havaí, Terry Hunt e Carl Lipo, acreditam que a culpa não é dos humanos (pelo menos, não completamente) mas sim de ratos. De acordo com eles, ratos que não eram naturais do ecossistema da ilha foram parar lá através de embarcações humanas, como 'clandestinos'. A Ilha de Páscoa era um lugar livre de predadores e cheio de alimento para os ratos - sementes e brotos de árvores. Ou seja, eles procriaram e atingiram um grande número populacional. Depois dos humanos terem tirado as árvores para suas construções, os ratos impediram que novas árvores crescessem.
Os antropólogos acreditam que, depois disso, os humanos passaram a se alimentar dos roedores. Afinal, não havia mais árvores para fazer embarcações de pesca, ou pássaros para caçar (com o fim das árvores, eles também acabaram). O solo da ilha também ficou pobre de nutrientes, o que impedia o cultivo de boa parte dos alimentos.
Quando os europeus chegaram por lá, encontraram os nativos comendo ratos, algumas frutas e vegetais, e se transportando com algumas canoas feitas de madeira proveniente de árvores caídas no mar, o que seria prova da teoria dos cientistas.
Mas, agora, há uma nova teoria sobre o extermínio das árvores por lá. Dois antropólogos da Universidade do Havaí, Terry Hunt e Carl Lipo, acreditam que a culpa não é dos humanos (pelo menos, não completamente) mas sim de ratos. De acordo com eles, ratos que não eram naturais do ecossistema da ilha foram parar lá através de embarcações humanas, como 'clandestinos'. A Ilha de Páscoa era um lugar livre de predadores e cheio de alimento para os ratos - sementes e brotos de árvores. Ou seja, eles procriaram e atingiram um grande número populacional. Depois dos humanos terem tirado as árvores para suas construções, os ratos impediram que novas árvores crescessem.
Os antropólogos acreditam que, depois disso, os humanos passaram a se alimentar dos roedores. Afinal, não havia mais árvores para fazer embarcações de pesca, ou pássaros para caçar (com o fim das árvores, eles também acabaram). O solo da ilha também ficou pobre de nutrientes, o que impedia o cultivo de boa parte dos alimentos.
Quando os europeus chegaram por lá, encontraram os nativos comendo ratos, algumas frutas e vegetais, e se transportando com algumas canoas feitas de madeira proveniente de árvores caídas no mar, o que seria prova da teoria dos cientistas.
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