quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MENINAS DE PELO MENOS 70 PAÍSES AINDA SÃO AGREDIDAS POR QUEREREM ESTUDAR. DIZ RELATÓRIO DA ONU

CAMEROON-NIGERIA-UNREST
Um novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) revela que meninas de pelo menos 70 países foram atacadas nos últimos cinco anos por quererem estudar. Professores e pais que defendem a igualdade de gênero nas escolas também foram alvos de agressão entre 2009 e 2014.
“Enquanto temos um progresso significativo no sentido de garantir educação para todos, em muitos países, as meninas ainda enfrentam barreiras para gozar de seus direitos”, diz a organização. “Os ataques contra essas meninas persistem e, de forma alarmante, parece estar ocorrendo com maior regularidade em determinados locais.”
O relatório aponta alguns dos casos mais recentes, como o assassinato de mais de 100 crianças durante um ataque do Taliban paquistanês em uma escola do exército em Peshawar, em dezembro de 2014, a captura de cerca de 300 estudantes em abril de 2014 pelo Boko Haram, na Nigéria, e o rapto e estupro de meninas em uma escola cristã na Índia, em julho de 2013.
Os ataques acontecem de diferentes formas e, em muitos casos, não são motivados pelo desejo de negá-las o direito à educação, mas refletem a violência experimentada pelas meninas e mulheres em todas as esferas públicas e privadas de suas vidas, observa o relatório.
Os ataques tem um efeito cascata – eles não só impactam as vidas das meninas e comunidades em que elas vivem, mas enviam um sinal aos seus pais e guardiões das escolas de que estas não são um lugar seguro para as meninas.
Ainda de acordo com a ONU, a exclusão da educação na vida das meninas agrava outras violações dos direitos humanos, tais como violência doméstica, gravidez precoce, tráfico e exploração sexual.


Leia a matéria completa em: Meninas de pelo menos 70 países ainda são agredidas por querer estudar, diz relatório da ONU - Geledés 
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