quinta-feira, 30 de abril de 2015

ONU celebra libertação de 200 meninas nigerianas raptadas pelo Boko Haram

Que grande notícia!

Uma mulher e suas crianças em um campo para deslocados internos em Yola, Nigéria, após o ataque de membros do Boko Haram a sua casa. Foto: UNICEF/Abdrew Esiebo
Uma mulher e suas crianças em um campo para deslocados internos em Yola, Nigéria, após o ataque de membros do Boko Haram a sua casa. Foto: UNICEF/Abdrew Esiebo
O enviado especial das Nações Unidas para a Educação Global, Gordon Brown, celebrou a libertação de 200 meninas raptadas pelo Boko Haram e pediu a libertação imediata de todas as meninas que continuam em mãos do grupo armado. Ele afirmou que é hora de acabar com o esse pesadelo e conversará nesta quinta-feira (30) com o presidente eleito da Nigéria, Muhammadu Buhari, sobre as desaparecidas.
Cerca de 270 meninas foram raptadas pelo Boko Haram de sua escola em Chibok, localizado no estado de Borno, nordeste da Nigéria, em abril de 2014, com a intensificação dos ataques brutaisdo do grupo militante às crianças no país africano.
Brown disse que seu encontro com o presidente servirá para explicar como a comunidade internacional pode fornecer ajuda militar para libertar as meninas.
“Também vou oferecer ajuda para escolas seguras que permitam que meninas participem da educação livre de medo”, ressaltou Brown. “Por anos famílias ficaram sem saber se suas filhas estavam vivas ou mortas, casadas, vendidas ou violadas como resultado de seu cativeiro. Agora que algumas meninas foram liberados queremos todas as meninas libertadas. E nós as queremos em casa com suas famílias em dias – e não meses ou anos.”
De acordo com o enviado especial, 10 milhões de crianças não vão à escola na Nigéria atualmente. Informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) registram mais de 300 escolas danificadas ou destruídas e pelo menos 196 professores e 314 alunos mortos ao final de 2014, como resultado do conflito no nordeste da Nigéria entre o Boko Haram e as forças militares.

Nenhum comentário: