CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE MUDDY WATERS
Muddy Waters |
(músico norte-americano)
Muddy Waters (4 de abril de 1915 - Issaquena County, Mississippi – 30 de abril de 1983 - Westmont, Illinois) foi um músico de blues norte-americano, considerado o pai do Chicago blues. Atribui-se a Muddy Waters a idéia de invenção da Guitarra Elétrica. Seu nome completo de batismo éMcKinley Morganfield.
O nome artístico (em português, Águas Lamacentas) ele ganhou devido ao costume de quando criança brincar em um rio. Ele mudaria-se mais tarde para Chicago, Illinois, onde trocou o violão pela guitarra elétrica. Sua popularidade começou a crescer entre os músicos negros, e isso o permitiu passar a se apresentar em clubes de grande movimento. A técnica de Waters é fortemente característica devido a seu uso da braçadeira na guitarra. Suas primeiras gravações pela Chess Records apresentavam Waters na guitarra e nos vocais apoiado por um violoncelo. Posteriormente, ele adicionaria uma seção rítmica e a gaita de Little Walter, inventando a formação clássica de Chicago blues.
Com sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes músicos, Waters rapidamente tornou-se a figura mais famosa do Chicago Blues. Até mesmo B. B. King referiria-se a ele mais tarde como o "Chefe de Chicago". Suas bandas eram um "quem é quem" dos músicos de Chicago blues: Little Walter, Big Walter Horton, James Cotton, Junior Wells, Willie Dixon, Otis Spann, Pinetop Perkins, Buddy Guy, e daí em diante.
Muddy Waters |
As gravações de Waters do final dos anos 1950 e começo dos 60 foram particularmente suas melhores. Muitas das músicas tocadas por ele tornaram-se sucesso: "I’ve Got My Mojo Working", "Hoochie Coochie Man", "She’s Nineteen Years Old" e "Rolling and Tumbling", grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.
Sua influência foi enorme em muitos gêneros musicais: blues, rhythm and blues, rock, folk, country. Foi Waters quem ajudou Chuck Berry a conseguir seu primeiro contrato.
Suas turnês pela Inglaterra no começo dos anos 1960 marcaram provavelmente a primeira vez que uma banda pesada, amplificada, se apresentou por ali (certo crítico sentiu-se obrigado a sair de um show para escrever sua análise por achar que a banda tocava muito alto). As músicas de Waters inclusive exerceram grande influência nas bandas britânicas. O The Rolling Stones tirou seu nome de "Rollin’ Stone", de 1950, mais conhecida como "Catfish Blues". Um dos maiores sucessos do Led Zeppelin, "Whole Lotta Love", foi baseado em "You Need Love", composta por Willie Dixon . Foi Dixon quem compôs algumas das músicas mais conhecidas de Muddy Waters, como "I Just Want to Make Love to You", "Hoochie Coochie Man" e "I’m Ready".
Entre outras canções com as quais Waters tornou-se conhecido estão "Long Distance Call", "Mannish Boy" e o hino do rock/blues "I’ve Got My Mojo Working".
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:: Fonte: Letras
Referências e outras fontes de pesquisa
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE BILLIE HOLIDAY (conhecida como LADY DAY)
Billie Holiday, foto: Herman Leonard New York City, 1949. |
(cantora de jazz norte-americana)
A lendária vocalista de jazz Billie Holiday nasceu com o nome de Eleanora Fagan Tosse em Baltimore em 7 de abril de 1915, de uma mãe nova e de um pai que abandonou a família logo após o nascimento. Depois de estuprada aos 10 anos, Billie foi abandonada pela mãe, indo viver com parentes distantes.
Para se sustentar ficou fazendo pequenos serviços e esfregando o chão de um bordel foi que ela ouviu jazz pela primeira vez, foram gravações ruins de Louis Armstrong e Bessie Smith no fonógrafo de casa. Com a idade de 12 anos Billie se mudou para New York onde se tornou uma prostituta. Em 1930, Billie convenceu um dono de boate para que a deixasse cantar numa noite, com o nome de Billie Holiday, em homenagem ao astro de cinema Billie Dove.
Depois de ser descoberta por John Hammond, Billie foi apresentada a Benny Goodman que a ajudou na primeira sessão de gravação em 1933; durante os próximos 11 anos Billie gravou mais de 200 músicas de jazz e swing.
No final dos anos 30, Billie se apresentava com Count Basie, Artie Shaw e outros, mas não gostava de atuar em orquestras por várias razões. Entre 1939 e 1945 Billie lançou vários sucessos, entre eles, "Fine and Mellow", "God Bless the Child", "Lover Man" e o anti-racista "Strange Fruit".
Porém em meados de 40, Billie era viciada em heroína; apesar de tudo ela continuou trabalhando bastante para se tornar um dos melhores cantores de jazz dos Estados Unidos. Com sua marca registrada, gardênias brancas no seus cabelos, "Lady Day" construiu uma reputação formidável como vocalista, capaz de cativar as audiências com o seu fraseado incomum, apesar da falta de um treinamento formal.
Billie Holiday |
Enquanto Billie era reconhecida como uma artista brilhante, a sua vida pessoal era um desastre sempre crescente. Ela se casou e divorciou três vezes durante os anos quarenta, sofrendo freqüentemente abuso por parte dos maridos. Embora com seus concertos ganhassem uma boa renda, Billie não obtinha vantagens das gravadoras, que nunca lhe pagavam qualquer royalties.
Depois de anos de vício, Billie foi presa e encarcerada sob acusação de droga em 1947, fazendo com que mudassea sua carreira. Ela começou a excursionar pela Europa, onde era mais popular que nunca, mas em 1956 ela estava presa pela segunda vez e entrou em programa de reabilitação. Embora ela lutasse terminar com o abuso que a droga e o alcool lhe faziam, Billie morreu prematuramente em 17 de julho de 1959.
Apesar de morrer muito cedo, ela permanece como um das mais populares cantoras de jazz de todos os tempos. Em 1972 a dura vida de Billie foi revelada no filme "The Lady sings the Blues" sendo interpretada por Diana Ross.
“Ninguém canta como eu a palavra ‘fome’ ou a palavra ‘amor’. Sem dúvida porque eu sei o que há por trás destas palavras.”
- Billie Holiday [tradução de William Lagos].
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:: Fonte: Clube do Jazz
Referências e outras fontes de pesquisa
:: Siteoficial Billie Holiday
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE MAGDALENA SÁNCHEZ
Magdalena Sánchez |
(cantora folclórica venezolana)
María Magdalena Sánchez (Puerto Cabello, 9 de abril de 1915 - Palo Negro, 18 de agosto de 2005) fue una cantante venezolana de música folclórica, conocida en su país como la Reina del Cantar Venezolano.
Su madre y sus hermanos ―nunca conoció a su padre― fueron el factor fundamental para seguir su vocación de cantante. Durante su infancia en el litoral carabobeño participaba cantando en todos los «actos culturales» de su escuela.
En su temprana juventud participó en programas radiales de aficionados, y luego se integró al conjunto Cantaclaro, con el que se destacó principalmente en presentaciones privadas. Cantaba con una voz tan potente y melodiosa que no se sabía si era mejor cantando a capella o con los distintos grupos musicales que la acompañaron.
Luego acompañaría a los Hermanos Fernández, a Vicente Flores y sus Llaneros, y al dúo de César Espín y Ángel Guanipa. A principios de los años treinta interpretaba tangos y boleros, que eran los géneros musicales más en boga.También cantaba guarachas, pasodobles, joropos y pasajes5 con la Sonora Caracas.
En 1936, con 21 años de edad, comenzó su carrera profesional, como cantante en la programación de la emisora de radio Ondas Populares, donde ganaba cinco bolívares diarios.4 Cuatro años después se trasladó a Caracas ―capital de Venezuela―, para trabajar en la radio Broadcasting Caracas (que más tarde se convertiría en Radio Caracas). El conductor del programa en el que cantaba era el periodista Édgar Anzola.
En 1948 se casó. Ese año realizó una recordada presentación pública con el Nuevo Circo de Caracas en el Festival del Día Nacional de la Música. Ingresó al plantel de Provensa, con el que se presentó en el programa de radio Cada minuto una estrella3 y en El carrusel de la alegría (por radio Libertador). El éxito obtenido en estos programas le sirvió para lograr un contrato en el programa El galerón premiado (del humorista Rafael Guinand, por radio Continente), donde permaneció 16 años. Abandonó el tango y el bolero y se adentró de lleno en la música criolla venezolana.
En 1951 se hizo famosa con las canciones María Laya y Los caujaritos (con Juan Vicente Torrealba). En los años siguientes popularizó otros temas, como Barlovento, San Juan to’ lo tiene (de Eduardo Serrano), Por el camino (de José Reyna) y Canchunchu dichoso (de Luis Mariano Rivera).
En 1961 viajó a España en una gira artística que duraría dos meses y medio. A su regreso se retiró temporalmente de los escenarios por motivos de salud.
Después realizó más giras por Colombia, Cuba, España, México y Portugal.
Magdalena Sánchez fue una de las primeras figuras en aparecer en la recién creada televisión de Venezuela, en el programa Canciones de mi tierra. Después fue llamada para El show de las doce (con Víctor Saume), y finalmente para todos los canales que salieron al aire en aquellos años. Fue la iniciadora de la «expresión corporal» como un elemento adicional y visual agregado al canto.
Magdalena Sánchez también cantó con la orquesta de Luis Alfonzo Larrain.
Participó como actriz y cantante en la película La epopeya de Bolívar (1969),2 donde representó a la niñera del libertador Simón Bolívar (1783-1930), quien fue personificado por el actor austriaco Maximilian Schell (1930-). y en la telenovela La doña (1972, con Lila Morillo y Consuelo Chelo Rodríguez), como la cantante de cabaret.
Para el sello Discomoda (de César Roldán) grabó las famosas El mango verde (de Germán Fleitas Beroes), Tierra negra (de Ángel Custodio Loyola), La guayaba, Caminito verde y El macán, entre otros.
Magdelena Sanchez |
Fue la primera artista en utilizar la vestimenta llanera en escena, motivando con ello la práctica del uso de este traje en la mayoría de los conjuntos criollos. Fue reconocida en vida con casi todos los premios que se otorgan en Venezuela, homenajes del pueblo, instituciones públicas y privadas, entes culturales, gobernaciones, alcaldías, universidades, y el gremio artístico venezolano.
La cantante fue la iniciadora de la difusión de los compositores populares caraqueños y de otras regiones del país, como Ignacio El Indio Figueredo, Luis Mariano Rivera, Lorenzo Herrera, Carlos Bonett, Eduardo Serrano, José Reyna, José Antonio López Mata (1920-1971) y Ángel Custodio Loyola. Ha sido reconocida como la pionera del canto popular venezolano.
Tuvo la oportunidad de compartir el escenario con Ella Fitzgerald, Amalia Mendoza, Lola Flores, Olga Guillot, Héctor Cabrera, Mario Suárez y Olga Teresa Machado ―de quien fue madrina artística―, entre otros.
En diciembre de 1999, cuando sucedió la tragedia de Vargas ―derrumbes y deslaves en los que perdieron la vida entre 16 000 y 30 000 personas―, Magdalena Sánchez vivía en Los Corales ―35 km al noreste de Caracas― y aunque salvó la vida, perdió su casa.
Subsistía con una pensión de sobreviviente legada por su esposo y un subsidio que recibía de parte de la fundación Glorias del Folklore.
En el año 2000 realizó su último trabajo discográfico, donde realizó varios dúos con grandes figuras del cantar nacional.8 Entre ellas cantó Clavelito colorao. Los productores musicales decidieron dejar la obra a capella para realzar la sonoridad y la afinación perfecta de su voz.
Magdalena Sánchez murió de cáncer en su casita de Palo Negro, cerca de la ciudad de Maracay (Estado Aragua), 120 km al oeste de Caracas, el 18 de agosto de 2005, a la edad de 90 años.
Su casa en Palo Negro se convirtió en un museo donde se pueden apreciar sus premios y demás objetos que pertenecieron a la artista.
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:: Fonte: Wikipédia
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE ZÉ TRINDADE (pseudônimo de MILTON DA SILVA BITTENCOURT)
Zé Trindade |
(ator, músico e poeta brasileiro, grande comediante de rádio, teatro, cinema e TV).
Zé Trindade, pseudônimo de Milton da Silva Bittencourt foi um ator, músico e poeta brasileiro, grande comediante de rádio, teatro, cinema e TV, nascido em Salvador, no dia 18 de abril de 1915, e falecido no Rio de Janeiro no dia 02 de maio de 1990.
Zé Trindade ficou famoso por jargões como “Mulheres, Cheguei!” e “Meu Negócio é Mulher”.
Nasceu em tradicional família baiana. O pai, herdeiro de uma grande fortuna, é deserdado porque se casa com sua mãe, que era pobre. Inconformado, começa a beber. A sua infância, até os onze anos é muito sofrida.
Nessa idade, se emprega como “boy” em um hotel da capital baiana. Lá, faz amizade com Jorge Amado e Dorival Caymmi, que, como os outros hóspedes do hotel, se divertem com suas piadas, ou se encantam com seus versos, poemas ou letras de músicas.
Em 1935, entrou para a Rádio Sociedade da Bahia, vivendo um bêbado no programa Teatro Pelos Ares.
Em 1937 chegou ao Rio de Janeiro, integrando o elenco de humoristas da Rádio Mayrink Veiga. Nos quinze anos seguintes seria o melhor cômico do rádio.
Zé Trindade & Paulette Silva [vedette Marlene] |
Fez sua estréia no cinema em 1947 no filme O Malandro e a Granfina e só párou em 1987, numa ponta em Um Trem Para As Estrelas, perfazendo uma carreira vitoriosa de 38 filmes.
Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases “Meu negócio é mulher” e “Mulheres, cheguei”. Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.
Zé Trindade participou pouco de televisão, mas chegou a atuar com Chico Anysio, participou do programa humorístico Balança, mas não cai na Rede Globo e ainda teve uma pequena participação na minisséne global Memórias De Um Gigolô em 1986.
Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos. Foi casado com dona Cleusa e teve quatro filhos Anayra, Regina, Ricardo e Christina.
Faleceu de câncer, em 2 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos.
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:: Fonte: História do Cinema Brasileiro
Referências e outras fontes de pesquisa
:: TV Sinopse
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