segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MAIO 2015 - CENTENÁRIOS DE GODOFREDO DA SILVA TELLES, MARIO MONICELLI, SAUL BELLOW, - templo cultural delphos

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE GOFFREDO DA SILVA TELLES JR.
Godofredo da Silva Teles Júnior
(advogado, jurista e professor universitário brasileiro)

Goffredo Teixeira da Silva Telles, poeta (da Academia Paulista de Letras), advogado, agricultor; e de Carolina Penteado da Silva Telles (filha de Olivia Guedes Penteado). Ambos proprietários da tradicional Fazenda Santo Antonio, no Município de Araras, Estado de São Paulo.
Curso Primário no Lyceu Franco-Brasileiro. Curso Secundário no Ginásio de São Bento. Curso Superior na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Turma de 1937.
Soldado na Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932).
Inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil como Solicitador-Acadêmico em 1935 ; como Advogado desde 1937. Foi advogado militante a vida inteira.
Professor de direito da Faculdade (USP), desde 1940: a princípio, como Livre Docente, depois como Professor Catedrático, isto é, como professor titular. Tomou posse de sua Cadeira (Introdução à Ciência do Direito) no ano de 1954.
Lecionou durante quase 45 anos. Em 1985, por força de lei, foi aposentado compulsoriamente, ao atingir 70 anos de idade (idade limite). Continuou, porém, em seu próprio escritório, a dissertar sobre a Disciplina da Convivência Humana, a grupos numerosos de estudantes em cordial visita.
Pouco antes de sua aposentadoria, e pelo voto unânime do Conselho Universitário, foi honrado com o título de professor emérito da Universidade de São Paulo.
O Professor Godofredo foi Vice-Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, de 1966 a 1969,  tendo exercido a Diretoria em diversos períodos.
Membro do conselho técnico-administrativo da Faculdade, de 1958  a  1969 .
Representante da congregação dessa faculdade no Conselho Universitário da USP, de 1972 a 1974.
Organizador e primeiro chefe do Departamento de Filosofia e Teoria geral do direito dessa Faculdade, de 1970 a 1974.
Organizador e Coordenador dos Cursos de Pós Graduação da mesma Faculdade, de 1972 a 1974.
Conselheiro do Conselho Penitenciário do estado de São Paulo, por quase trinta anos (1944 a 1974).
Deputado Federal Constituinte em 1946, e Deputado Federal na legislatura 1946/1950. Não quis se candidatar, em 1950.
Godofredo da Silva Teles Júnior
Principais trabalhos parlamentares: Pela entronização do Crucifixo de Cristo na Sala do Plenário da Câmara dos Deputados;  Em Defesa dos Municípios Brasileiros ; Por um Sistema Realista de Discriminação Constitucional das Fontes de Receita Tributaria ; O Problema do Algodão ; O Problema do Fio de Seda ; O Problema da Brucelose ; Em Defesa dos Minérios e das Areias Monaziticas do Brasil ; Dois discursos em Defesa da Amazônia e contra o Instituto Internacional da Hiléia Amazônica ; Pela Incorporação dos Abonos aos Salários dos Trabalhadores ; A Policia Militar.
Secretario da Educação e Cultura da Prefeitura de São Paulo, em 1957. Nessa oportunidade, salvou da extinção e reorganizou a rede de Escolas do ainda incipiente Ensino Primário Municipal.
Sócio fundador do Instituto Brasileiro De Filosofia  instituto criado pelo Prof. Miguel Reale. Participou de Congressos do Instituto com teses diversas.
Foi Presidente do Conselho Pedagógico da Escola de Governo¾ instituto criado pelo Prof. Fábio Konder Comparato, para a formação de governantes.
Foi Membro do Conselho Consultivo da Ouvidoria da Policia do Estado de São Paulo.
Foi Membro da Comissão de Ética, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Membro do Conselho do Instituto Brasileiro de Altos Estudos (IBRAE) da Fundação Armando Alvares Penteado.
Foi Presidente da Associação Paulista dos Professores do Ensino Superior (APPES) (1969,1970).
Foi Presidente da Associação Brasileira de Juristas Democratas, filiada à Associação Internacional de Juristas Democratas, organização consultora permanente do Conselho Econômico e Social da ONU e da UNESCO.
Com o Professor Antonio Ferreira Cesarino Junior, participou dos trabalhos de fundação da Academia Paulista de Direito.
É “sócio fundador” do Museu Lasar Segall.
Em 2002, foi eleito Membro Honorário da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.
Lutador incansável pelo Estado de Direito, pelos Direitos Humanos e pelas Liberdades Democráticas.
Na noite de 8 de Agosto de 1977, na plena vigência do regime de ditadura militar, leu sua “Carta aos Brasileiros”, no Pateo da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, diante de grande multidão de estudantes, de gente do povo, de altas personalidades e de jornalistas, em comemoração do Sesquicentenário da Fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil. Esse famoso documento se tornou marco decisivo no processo de abertura democrática no País.
Godofredo da Silva Teles Júnior
Muito antes, em 1959, publicou Lineamentos de uma Constituição realista para o Brasil, em que defendeu, pioneiramente, a tese da iniciativa popular no processo de elaboração das leis.
Em 1963, publicou Lineamentos de uma Democracia Autentica, em que mostrou a necessidade da participação dos setores organizados do povo no processo legislativo.
Por iniciativa sua, e com sua decidida colaboração, o Instituto dos Advogados de São Paulo ofereceu ao Governo, em 1966, um anteprojeto de Constituição, que foi publicado nos Anais da Assembléia Legislativa do Estado.
Em 1983, no Congresso Nacional dos Advogados Pró-Constituinte, compareceu com a tese Abrangência dos Direitos Humanos.
Em novembro de 1986, presidiu a Conferência Internacional Sobre a Dívida Externa dos Países Em Desenvolvimento. Pronunciou o discurso de abertura, com circunstanciada exposição do tema da Conferência.
Em nome de centenas de entidades representativas da sociedade civil, reunidas no chamado “Plenário Pró-Participação Popular na Constituinte”, dirigiu ao Governo, em 1988, sua Carta dos Brasileiros ao Presidente da Republica e ao Congresso Nacional, clamando por uma Assembléia Constituinte livre, autônoma e soberana, desvinculada do Congresso Nacional e das engrenagens do Governo.
Em nome das mesmas entidades, leu, em sessão pública, realizada no Salão Nobre da Faculdade de Direito, no mês de setembro de 1993, sua SEGUNDA CARTA AOS BRASILEIROS, em defesa da Constituição.
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:: Referências e outras fontes de pesquisaSite Godofredo da Silva Telles Junior 



CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE MARIO MONICELLI
Mario Monicelli
(roteirista e diretor de cinema italiano)

Mario Monicelli (Roma, 15 de maio de 1915— Roma, 29 de novembro de 2010) foi um importante roteirista (argumentista) e diretor de cinema italiano.
Um dos maiores cineastas italianos, tendo trabalhado na direção e como roteirista em extensa filmografia.
Nasceu de uma família de origem mantovana, tendo crescido em Viareggio. Era o segundo filho do crítico teatral e jornalista Tommaso Monicelli. Em Viareggio vivenciou a efervescência cultural experimentada na cidade na década de 1930.
Freqüentou o Liceu Clássico Giosuè Carducci, formando-se em História e Filosofia. Ingressou no cinema graças ao amigo Giacomo Forzano, filho do comediógrafo Giovacchino Forzano, fundador de um estúdio cinematográfico, com o curioso nome de Pisorno - uma junção do nome de duas cidades rivais: Pisa e Livorno.
Desde o início, Monicelli vai delineando o particular espírito toscano que será determinante em sua poética cinematográfica que imprimiu na comédia. Junto a Alberto Mondadori, amigo e colaborador, dirige em 1934 o curta-metragrem "Cuore rivelatore", ao qual seguiu-se, neste mesmo ano, ao média-metragem mudo "I ragazzi della via Paal", apresentado e premiado em Veneza. Sob o pseudônimo de Michele Badiek, dirigiu em 1937 seu primeiro longa, Pioggia d'estate.
Mario Monicelli
Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 teve ativíssima produção, colaborando em cerca de quatro dezenas de filmes.
O começo oficialmente registrado de seu trabalho ocorre em 1949, em parceria com Steno (Stefano Vanzina), em "Totò cerca casa". Monicelli começa a imprimir seu particular estilo narrativo, simples, mas eficaz e funcional, livre de firulas e virtuosismos, concentrando seu esforço no desenvolvimento do filme.
Mario Monicelli suicidou-se, atirando-se da janela do hospital San Giovanni de Roma onde estava internado.
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:: FonteFilmow.
Referências e outras fontes de pesquisa



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