domingo, 12 de abril de 2015

GLORIA KALIL E SUAS ESTAMPAS DE ONÇA, COBRA, DÁLMATA...

CHIC NÃO?



Higor Dorta

É hora de soltar as feras! Presente há décadas no guarda-roupa da maioria das mulheres, o animal printganhou com os anos uma herança clássica e que está sempre dando as caras nas passarelas - e principalmente nas ruas. A onça continua sendo o hit entre as feras - mas ganhou outros companheiros de selva para dividir os holofotes.

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A variedade de animais aumentou e não importa o período, eles sempre se fazem presentes mantendo a cara de modernos. "É uma coisa que nunca sai de moda e hoje em dia dá até para levar o visual a sério em produções mais elaboradas", diz Gloria Kalil, que desvenda os segredos para usar os bichos do armário: 

1. ONÇA
  
As onças se mantém o bicho unânime entre as mulheres que investem na padronagem animal. Com pegada sexy, elas já se tornaram um clássico. "De todas as feras é a mais agressiva. Embora hoje ser uma coisa tão absorvida, ainda assim ela tem um certo impacto. Em geral, a onça se dá melhor quando se mistura a alguma peça ou acessório mais esportiva. Ela se mistura bem ao nude e ao preto", diz Gloria.
  
Ela é companheira desde os looks casuais até peças mais elaboradas, mas sempre puxando para o divertido. "É uma coisa esportiva que vai muito bem com jeans, uma saia branca, coisas clássicas e sossegadas - sempre com uma pitada de humor. Misturado com branco fica bem interessante, mas ela aceita bem também um corzinha".
  
Algumas produções podem reduzir o humor que a proposta oferece - e para deixar o look mais sério, é bom apostar nos neutros. "Aqui elas estão sendo levadas mais a sério, usadas com um sapato sexy e uma combinação um pouco mais ousada. Quando quando a onça é levada a sério, em geral tem que apostar no preto para não ficar chamativa demais. A presença dela é mais visível, então é bom ir no discreto senão a onça se agita na jaula".

2. COBRA

  

As cobras oferecem maior variedade de combinações por terem diferentes tipos de peles - que aparecem em peças inteiras ou em detalhes. "A cobra segue a mesma regra da onça. Mas ela se presta mais, porque como existem mais espécies de pele de cobra, é possível usar ela colorida, natural ou de uma forma mais despretensiosa".

  

Assim como a amiga onça, a cobra demonstra despretensão no uso. "Em geral, ela não é muito levada a sério. Fica bem misturada com sandália esportiva, com cores ou um blazer branco, é um clássico".

  

Mas no fim, é possível aderir sem medo. "A cobra, apesar de ser venenosa, não envenena as roupas não! Ela é discreta e os tons são discretos, além de ficar engraçada quando é colorida. A onça é a mais atacada porque tem uma conotação sexy, de tigresa, que as outras não tem".

3. DÁLMATA
  
A fofura dos cãezinhos é a que melhor oferece opções de combinação. "Esse é o mais fácil, de uma certa forma ele é uma especie de poá, de bolinha branco e preto. Ele é o menos agressivo, o que tem menos chance de ficar vulgar".
  

As regras de combinação são as mesmas das peças P&B. "Ela não apresenta tantos riscos, é a mais neutra e menos chamativa, mais fácil de combinar e ao mesmo tempo tem esse toque engraçadinho do cachorro".

  
4. ZEBRA
  
Esta é a que menos consegue transmitir seriedade, com produções absolutamente casuais. "A zebra em geral é grande. A onça é a mais perigosa pelo sexy, a cobra faz low profile ou engraçada quando colorida, o dálmata - que no fundo, é um poá, é mais discreto. Já a zebra é a mais engraçada, é quase um desenho animado".

  

Ainda assim, a zebra combina bem com neutros e também com cores fortes. "Ela é tão grande e espalhafatosa que tem que ser usada com uma certa dose de humor. Tem que ser dosada nesse sentido. Mas é uma roupa divertida, que aguenta estar perto de uma cor, um azul, vermelho ou verde".

  
Se a intenção é chamar a atenção, a zebra é perfeita. "Ela puxa para uma coisa mais chamativa e engraçada mesmo quando quer ser levada a sério".
  

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