Ariano Suassuna – o decifrador de brasilidades
“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”
- Ariano Suassuna
Ariano Vilar Suassuna (advogado, professor, teatrólogo e romancista) nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa - PB, em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
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Ariano Suassuna - Foto: (...) |
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
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Ariano Suassuna - Foto: (...) |
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.
Sexto ocupante da Cadeira nº 32, eleito em 3 de agosto de 1989, na sucessão de Genolino Amado e recebido em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
** Fonte: Academia Brasileira de Letras
“―Romance heróico-brasileiro, ibero-aventuresco, criminológico-dialético e tapuio-enigmático de galhofa e safadeza, de amor legendário e de cavalaria épico-sertaneja"! (...) Assim, sou o único escritor e Escrivãobrasileiro a ter integralmente correndo em suas veias o sangue árabe, godo, negro, judeu, malgaxe, suevo, berbere, fenício, latino, ibérico, cartaginês, troiano e cário-tapuia da Raça do Brasil! (...) Depois de pronto e devidamente versado, o meu será, portanto, no mundo, o único Romance-acastelado, cangaceiro-estradício e cavalariano-bandeiroso escrito por um Poeta ao mesmo tempo de pacto, de memória, de estro, de sangue, de ciência e de planeta.”
- Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p. 420-421.
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Ariano Suassuna - Foto: (...) |
CRONOLOGIA
1927 - Nasce Ariano Suassuna em 16 de junho, na Cidade da Paraíba, atual João Pessoa, na Paraíba;
1928 - A família muda-se para a Fazenda Acahuan, no município de Sousa, Paraíba.
1930 - Seu pai, João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna, então deputado federal, é assassinado no Rio de Janeiro;
1933 - Muda-se com família para Taperoá, Paraíba, inicia os estudos primários;
1934 - Transfere-se para o Recife e ingressa no Colégio Americano Batista;
1945 - Matricula-se no Colégio Oswaldo Cruz, onde conhece o artista plástico Francisco Brennand (1927). Publica no suplemento cultural do Jornal do Commercio o poema Noturno;
1946 - Entra para a Faculdade de Direito do Recife, onde conhece Hermilo Borba Filho (1917 - 1976), Joel Pontes, Gastão de Holanda (1919 - 1997) e Aloísio Magalhães (1927 - 1982), fundadores do Teatro do Estudante de Pernambuco - TEP. Publica na Revista do Estudante seus primeiros poemas ligados ao Romanceiro Nordestino;
Ariano Suassuna - Foto: (...) |
1948 - Escreve a peça teatral Cantam as Harpas de Sião, encenada com direção de Hermilo Borba Filho na inauguração da Barraca, nome dado ao palco itinerante destinado a apresentações do TEP, obra não lançada em livro;
1949 - Escreve a peça teatral Os Homens de Barro, apresentada pelo TEP, com direção de Hermilo Borba Filho, obra não editada em livro;
1950 - Escreve a peça teatral Auto de João da Cruz, que obtém o Prêmio Martins Pena, conferido pela Divisão de Extensão Cultural e Artística da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco. A peça encenada pelo TEP, com direção de Hermilo Borba Filho, não é editada em livro. Conclui o curso de direito. Vitimado por uma infecção pulmonar, instala-se em Taperoá para tratar-se;
1951 - Escreve o texto teatral Torturas de um Coração ou em Boca Fechada Não Entra Mosquito, marca de sua estréia no gênero cômico;
1952 - Produz a peça teatral O Arco Desolado, não editada em livro, que recebe no ano seguinte a Menção Honrosa no Concurso do 4º Centenário da Cidade de São Paulo;
1956 - Torna-se professor de estética no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco e abandona a advocacia. A peça Auto da Compadecida é encenada no Teatro Santa Isabel, pelo grupo de Teatro Adolescente do Recife;
1957 - No Rio de Janeiro, o espetáculo Auto da Compadecida é encenado no 1º Festival Nacional de Teatro Amador, obtendo a Medalha de Ouro, conferida pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT. Em Recife, escreve a peça teatral O Casamento Suspeitoso, encenada em São Paulo. A peça teatral O Santo e a Porca recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT;
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Ariano Suassuna - Foto: Matheus Beck |
1959 - Funda, com Hermilo Borba Filho, o Teatro Popular do Nordeste;
1960 - Conclui o curso de filosofia e escreve a peça Farsa da Boa Preguiça, encenada no ano seguinte pelo Teatro Popular do Nordeste;
1962 - O espetáculo A Caseira e a Catarina, direção de Hermilo Borba Filho, é encenado pelo Teatro Popular do Nordeste. O texto não é publicado em livro;
1963 - Exerce a função de assessor do Departamento de Extensão Cultural da Secretaria de Estado de Pernambuco. Organiza e prefacia uma coleção de poemas intitulada Ariano Suassuna: Uma Coletânea Popular, publicada na revista Deca;
1966 - Visita pela primeira vez a Pedra do Reino, na divisa dos Estados de Pernambuco e da Paraíba. Escreve roteiro para cinema intitulado O Sedutor do Sertão;
1967 - É nomeado membro do Conselho Federal de Cultura;
1969 - Assume a direção do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco e começa a articular o Movimento Armorial, destinado à criação de uma arte erudita nordestina calcada em raízes populares. O grupo Armorial reúne gravadores, poetas, músicos, escritores, pintores, ceramistas e coreógrafos;
1970 - Lança o Movimento Armorial;
1972 - O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta recebe o Prêmio de Ficção Nacional conferido pelo Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura - INL/MEC;
1973 - Cria a Orquestra Armorial e abandona o Conselho Federal de Cultura;
1974 - Redige o ensaio O Movimento Armorial;
1975 - Assume a Secretaria de Educação da Prefeitura de Recife. Publica o ensaio Iniciação à Estética. Cria o Balé Armorial do Nordeste;
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Ariano Suassuna - Foto: (...) |
1981 - Em Recife, publica no Jornal de Pernambuco carta aberta em que se despede das atividades literárias;
1985 - Recebe homenagem da Universidade Federal de Pernambuco por seus quarenta anos de dedicação à literatura;
1989 - É eleito em 03 de agosto, para a Academia Brasileira de Letras - ABL, na sucessão de Genolino Amado e é recebido no anos seguinte, em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
1993 - Realiza em São José do Belmonte, Pernambuco, a primeira Festa da Pedra do Reino, evento caracterizado por uma cavalhada em que os participantes trajam vestimentas inspiradas nas descrições que o autor apresenta no Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. A partir de então, entra para o calendário cultural da região, repetida sempre na última semana de maio; É eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.
1994 - Aposenta-se como professor da Universidade Federal de Pernambuco;
1995 - Assume a Secretaria Estadual de Cultura;
1996 - Em Recife, no espetáculo Grande Cantoria, apresentado no Teatro do Parque, o autor canta um romance de inspiração sebastianista;
1997 - Em São Paulo, publica no Caderno Mais!, do jornal Folha de S. Paulo, a peça teatral a História de Amor de Romeu e Julieta, encenada no ano anterior, no Recife;
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Ariano Suassuna - Foto: (...) |
1999 - Estréia na televisão o quadro cultural O Canto de Ariano, veiculado primeiramente no NE TV 1ª edição, da Rede Globo Nordeste. No ano seguinte, o quadro passa a ser exibido no programa Multishow em Revista, na GNT;
2000 - É homenageado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; - Em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, apresenta no canal GNT o programa "Folia Geral", sobre as origens do carnaval; - Toma posse, no dia 09 de outubro, na cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras;
2005 - Recebe o titulo de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Passo Fundo/RS;
2007 - Completa 80 anos e é homenageado em todo o Brasil.
“Eu precisaria de alguém que me ‘ouvisse’, mas que me ouvisse sentindo cada palavra como um tiro ou uma facada. Porque é assim que eu ouço as palavras ligadas a esta história. Cada uma tem seu significado sangrento, no estranho ‘Sertão’ que venho edificando aos poucos, ao som castanho e rouco do meu canto, como um Castelo de pedra erguido a partir do Sertão real.”
- Ariano Suassuna, em “História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão ao Sol da Onça Caetana”. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 80.
TÍTULOS
2000 - Título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN;
2005 - Título de doutor honoris causa pela Universidade de Passo Fundo/RS;
2006 - Título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Ceará, UFC (entregue em 10 de junho de 2010);
2011 - Cidadão campinense, concedido pela Câmara Municipal de Campina Grande em 11 de outubro;
(..?) - Título de cidadão Belmontense, concedido pela Câmara Municipal de São José do Belmonte;
2013 - Título de cidadão Sousense, concedido concedido pela Câmara Municipal de Sousa/PB;
2013 - Título de cidadão cidadão Aparecidense, concedido pela Câmara Municipal de Aparecida/PB.
2006 - Título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Ceará, UFC (entregue em 10 de junho de 2010);
2011 - Cidadão campinense, concedido pela Câmara Municipal de Campina Grande em 11 de outubro;
(..?) - Título de cidadão Belmontense, concedido pela Câmara Municipal de São José do Belmonte;
2013 - Título de cidadão Sousense, concedido concedido pela Câmara Municipal de Sousa/PB;
2013 - Título de cidadão cidadão Aparecidense, concedido pela Câmara Municipal de Aparecida/PB.
PRÊMIOS
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Ariano Suassuna, por William Medeiros |
1950 - Prêmio Martins Pena, conferido pela Divisão de Extensão Cultural e Artística da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, pela peça teatral Auto de João da Cruz.
1957 - Medalha de Ouro, conferida pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT, pela peça teatral Auto da Compadecida;
1957 - Prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT, pela peça teatral O Santo e a Porca;
1972 - Prêmio de Ficção Nacional, conferido pelo Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura - INL/MEC, pelo livro O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta;
1977 - Prêmio José Condé, da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, para História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao Sol da Onça Caetana 1975-1976.
"O Mundo é um livro imenso, que Deus desdobra aos olhos do Poeta! Pela criação visível, fala o Divino invisível sua Linguagem simbólica. A Poesia, além de ser vocação, é a segunda das sete Artes e é tão sublime quanto suas irmãs gêmeas, a Música e a Pintura! Vem da Divindade a sua essência musical. Mas, meus Senhores, ninguém queira tomar como Poesia qualquer estrofe, pois há muitas Poesias sem estrofes e muitíssimas estrofes sem Poesia... Ser Poeta, não é somente escrever estrofes! Ser Poeta, é ser um “geníaco”, um “filho assinalado das Musas”, um homem capaz de se alçar à umbela de ouro do Sol, de onde Deus fala ao Poeta! Deus fala através das pedras, sim, das pedras que revestem de concreto o trajo particular da Idéia! Mas a Divindade só fala ao Poeta que sabe alçar seus pensamentos, primando pela grandeza, pela bondade, pela glória do Eterno, pelo respeito, pela moral e pelos bons costumes, na sociedade e na família! Existe o Poeta de loas e folhetos, e existe o Cantador de repente. Existe o Poeta de estro, cavalgação e reinaço, que é capaz de escrever os romances de amor e putaria. Existe o Poeta de sangue, que escreve romances cangaceiros e cavalarianos. Existe o Poeta de ciência, que escreve os romances de exemplo. Existe o Poeta de pacto e estrada, que escreve os romances de espertezas e quengadas. Existe o Poeta de memória, que escreve os romances jornaleiros e passadistas. E finalmente, existe o Poeta de planeta, que escreve os romances de visagens, profecias, e assombrações."
- João Melchíades (personagem), de Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p. 239.
OBRA
Romance
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Ariano Suassuna, por J.Bosco |
Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. Romance armorial popular. [Nota de Rachel de Queiroz e Posfácio de Maximiano Campos], Rio de Janeiro: José Olympio, 1971, 635p.
História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao Sol da Onça Caetana. Romance armorial e novela romançal brasileira. [Com estudo de Idelette Muzart F. dos Santos]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, 136p.
História de amor de Fernando e Isaura. (1956). Recife: Edições Bagaço, 1994.
Poesia
O Pasto Incendiado (1945-70). Livro inédito de poemas.
Ode. Recife: O Gráfico Amador, 1955.
Sonetos com Mote Alheio. [edição manuscrita e iluminogravada pelo autor]. Recife, 1980.
Sonetos de Albano Cervonegro. [edição manuscrita e iluminogravada pelo autor]. Recife, 1985.
Poemas. [Seleção, organização e notas de Carlos Newton de Souza Lima Júnior]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco/Editora Universitária, UFPE, 1999.
CD – Poesia Viva de Ariano Suassuna. Recife: Ancestral, 1998.
Iluminogravura Infância. Revista Palavra. Belo Horizonte: Editora Gaia, ano 1, número 10, p. 85, jan. - fev. 2000.
Iluminogravura Infância. Revista Palavra. Belo Horizonte: Editora Gaia, ano 1, número 10, p. 85, jan. - fev. 2000.
Poesia – [organização]
Ariano Suassuna: Coletânea da Poesia Popular Nordestina. [organização e prefácio de Ariano Suassuna]. Romances do ciclo heróico. Recife: Deca, 1964.
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Ariano Suassuna, por Sérgio B. Gomes |
Teatro
Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Livraria Agir, 1957.
Uma Mulher Vestida de Sol (1948). Recife: Imprensa Universitária, 1964.
A Pena e a Lei (1959). Peça em três atos. Rio de Janeiro: Agir, 1971.
O Casamento Suspeitoso (1957).. [Ilustrações Zélia Suassuna]. Recife: Igarassu, 1961; Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
O Santo e a Porca, [imitação nordestina de Plauto], (1957).. [Ilustrações Zélia Suassuna]. Recife: Imp. Universitária, 1964; Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, 130p.
Farsa da Boa Preguiça (1960). [Ilustrações Zélia Suassuna]. Peça em três atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
A História de Amor de Romeu e Julieta. Suplemento “Mais!”, da Folha de S. Paulo, 19.1.1997.
Os Homens de Barro. Editora: Ljoe, 2011, 167p.
Teatro - [inéditos]
Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa). Peça em um ato. Inédita,1948.
Os Homens de Barro. Peça em 3 atos. Inédita, 1949.
Auto de João da Cruz. Prêmio Martins Pena. Peça inspirada em três folhetins da literatura de cordel. Inédita, 1950.
Torturas de um Coração. Peça para mamulengos, 1951.
O Arco Desolado. 1952.
O Castigo da Soberba. Entremês popular em um ato, 1953.
O Rico Avarento. Entremês popular em um ato, 1954.
O Desertor de Princesa (Reescritura de Cantam as Harpas de Sião). Inédita, 1958.
O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna. Entremês popular, 1958.
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Ariano Suassuna, por Claudão |
A Caseira e a Catarina. Peça em um ato. Inédita, 1962.
As Conchambranças de Quaderna, 1987.
Teatro – [antologia e coletânea]
Seleta em Prosa e Verso. (inclui as peças inéditas O Rico Avarento, O Castigo da Soberba, O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna e Torturas de um Coração)..[Estudo, comentários e notas do Prof. Silviano Santiago].. (coleção Brasil Moço). Rio de Janeiro: José Olympio / INL, 1974, 284p.
Teatro moderno. Rio de Janeiro: Livraria Agir, 1975, 205p.
Ensaio [livros]
Ferros do Cariri: Uma Heráldica Sertaneja. Recife: Guariba, 1974.
O Movimento Armorial. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1974.
Iniciação à Estética. Recife: UFPe, 1975.
Aula Magna. Recife: Editora UFPB, 1994.
Almanaque armorial do Nordeste. (Jornal da Semana. Recife, dez. de 1972 a jun. de 1974).. [organização Carlos Newton de Souza Lima Júnior]. Editora: Ljoe, 2008.
Tese
A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira (tese de livre-docência em História da Cultura Brasileira). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPe, 1976.
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Ariano Suassuna, por Diogo Dauriol |
Artigos, ensaios, notas e textos
As Infâncias de Quaderna. [Folhetim semanal]. Diário de Pernambuco. Recife, 2 mai. 1976 a 19 jun. 1977.
Notas Sobre a Música de Capiba. in: É de Tororó. Rio de Janeiro: Livraria Editora da Casa do Estudante do Brasil, 1951.
A literatura popular nordestina e o Brasil. Revista Centenária. S.1, 1963.
O que é cultura popular. In: é cultura popular. In: Revista Última Hora. São Paulo, 01 dez.1963.
Encantação de Guimarães Rosa. In: Revista Cultura. Rio de Janeiro: MEC 2 (15), 1968.
Xilogravuras popular do Nordeste. In: Jornal Universitário, 1969.
Catálogo das obras recentes de Francisco Brennond. Rio de janeiro, 16 jun.1969.
A arte popular no Brasil. In: Revista Brasileira de Cultura. Rio de Janeiro, nº 02, out/dez 1969.
Cinema e sertão. Cultura. Brasília: MEC, v. 2, n.7, p.45, Jul.- Setembro de 1972.
Suassuna por ele mesmo. Ele Ela, Rio de Janeiro, ano VI, nº 64, p. 58-62, agosto 1974.
Separata da Revista Pernambucana de Desenvolvimento, Recife, vol. 4 nº 1, p.39-64, jan./jun.1977.
Olavo Bilac e Fernando Pessoa: uma presença brasileira em mensagem? Lisboa: Aríon, 1998. [originalmente publicado na revista Estudos Universitários, Recife, vol. 6, nº 2, p. 77-98, abr./jun. 1966].
Euclydes da Cunha, Canudos e o Exército. In: FERNANDES, Rinaldo de (org). O Clarim e a Oração, cem anos de “Os Sertões”. p. 21-23. São Paulo: Geração Editorial, 2002.
O movimento foi uma bandeira. In: Continente Multicultural, Recife: CEPE, v.2, n. 14, fev., p. 19-20. 2002.
Parcerias e Participação
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Ariano Suassuna, por Hugo |
É de Tororó - Maracatu. (ensaio).. [ensaios de Ariano Suassuna e Ascenso Ferreira].. (10 maracatus de Capiba. 5 ilustrações de Lula Cardoso Ayres. Capa e 2 desenhos de Percy Lau e mais 34 exemplos musicais). Editora: CEB, 1951, 115p.
Atlas Cultural do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fename; MEC, 1972 [Ariano Suassuna, Arthur César F. Reis e Outros]
O Coronel e o Lobisomem. (coleção Sagarana). Rachel de Queiroz/ e Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1977.
Prometeu e a crítica. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 96p. [Roberto Alvim Correa Ariano Suassuna e outros];
Mostra Comarca dos Arrecifes. (Artes), Catálogo. Editora: Gráfica Vt Ltda, 1996, 12p. il. [Audifax Rios, Ariano Suassuna e Outros].
Com a Palavra. Editora: Lazuli, 2004. [Adriana Falcão e Ariano Suassuna e Augusto de C...]
Literatura Viva. (Serie depoimentos), Editora: Mis [Ariano Suassuna, Ferreira Gullar, Jorge Amado e Outros]
Samico, 40 Anos de Gravura. (arte).. [Textos de Frederico Morais e Ariano Suassuna]. Editora: CCBB, 1997.
Artigos em Jornais
SUASSUNA, Ariano. Antonio Madureira. Folha de São Paulo, S. P., 9 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A arte e o mal. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Arte erudita e arte popular. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Beiarg. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
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Ariano Suassuna, por Humberto Pessoa |
_____ . O brasileiro do século. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cabras. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . As cabras, Raduan e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O cabreiro, a cantadora e Roberto Campos. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Canudos, nós e o mundo. Folha de São Paulo, São Paulo, 7 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Capiba e Elyanna Caldas. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 fev. 1999, Cad. 1, p. 2.
_____ . Carlos Fuentes e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma carta. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 ago. 1999, Cad. 1, p. 2.
_____ . Cartas. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 fev. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cervantes e Arrabal. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Ciro Gomes e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cláudia Leitão e a festa do povo. Folha de São Paulo, S. P., 26 fev. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Cláudia Leitão e Nietzsche. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Cony. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cony e a ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A cultura e o presidente. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Cultura e televisão. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Darwin e o capitalismo. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Desaforo. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Despedida. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Dias Júnior e Kawall. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Dines e os judeus. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 mai. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Dois tiros pela culatra. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
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Ariano Suassuna, por Felipe V. Gomes |
_____ . Dostoiévski e o mal. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um economista. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 maio. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um editor. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Eleição na ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Em defesa de Edílson. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Entrega da televisão. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Esquerda e direita. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 set. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A favela e o arraial. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma filha do Brasil real. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um filólogo. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . As Forças Armadas. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Ghandi, De Gaulle e Ieltsin. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 jan. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O Grupo Grial de dança. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Guimarães Rosa e Eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 nov. 2000. Ilustrada, E-8.
_____ . Guimarães Rosa e o Brasil Real. Folha de São Paulo, S. P., 4 dez. 2000. Ilust., E-8.
_____ . Uma história mal contada. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 fev. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Hitler e os aiatolás. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 maio 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Índices de crescimento. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 out. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 out. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João Cabral e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João Grilo, Chicó e os clássicos. Folha de São Paulo, S. P., 6 abr. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . João, Jorge e a ABL. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 nov. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um juiz. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . A literatura de cordel. Folha de São Paulo, São Paulo, 1 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Lula e Mestre Salustiano. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 mar. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Maquiavel e Roberto Campos. Folha de São Paulo, S. P., 11 jan. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Marilene e Raduan. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . O Mestre, o Discípulo e a Espada. Folha de São Paulo, S. P., 14 ago. 2000. Ilust., E-8.
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Ariano Suassuna, por Baptistão |
_____ . A “missão”. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 fev. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Mocinha. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A “nau” e o Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 maio 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . A nova Padaria Espiritual. Folha de São Paulo, São Paulo, 15 jun. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . O paraibano do século. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 mar. 2001. Ilustrada, E-8.
_____ . Um poeta. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 out. 1999. Cad. 1. p. 2.
_____ . O Policarpo Quaresma do sertão no novo século. Entrevista concedida a Ubiratan
_____ . Brasil. O Estado de São Paulo, São Paulo, 24 abr. 2005. Cad. 2, Cultura, p. D8-D9.
_____ . A política e eu. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 dez. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Um projeto de lei. Folha de São Paulo, São Paulo, 25 abr. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Uma quase-despedida. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 jul. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Roberto Campos: caçoada. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Rosa e a literatura brasileira. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 fev. 2001.. Ilust., E-8.
_____ . Rosa e Bial. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 mar. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Sucesso brasileiro na Europa. Folha de São Paulo, São Paulo, 3 ago. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Televisão e identidade nacional. Folha de São Paulo, S. P., 19 out. 1999. Cad. 1, p. 2.
_____ . Telma. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 jun. 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Prêmio Coca-cola. Folha de São Paulo, São Paulo, 08 de fev. de 2000, Opinião, 1-2.
_____ . Tinhorão e o quinteto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 fev 2000. Cad. 1, p. 2.
_____ . Valquíria e o Carandiru. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 jul. 1999. Cad. 1, p. 2.
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Ariano Suassuna, por Manga |
A visão mágica do Nordeste de Ariano Suassuna – O auto da Compadecida. Entrevista concedida ao Jornal Correio da Manhã. 08 set.1971.
Aventuras de um cavaleiro do sertão. [Depoimento concedido a Gilse Campos]. Jornal do Brasil, 20. set. 1972.
Ariano: fim do silêncio de seis anos. [Entrevista concedida a Carlos Tavares]. Correio das Artes, suplemento quinzenal de A União. João Pessoa, nº 194, 17. abr.1983.
Ariano Suassuna. Entrevista ao Jornal Folha de São Paulo. São Paulo, 26 Outubro de 1991.
De quinta categoria. Entrevista à Revista Veja, p.7-9, 3 de Julho de 1996.
Arte não é mercado, mas vocação e festa(sic.).. [Entrevista concedida a Luiz Zazin Oricchio]. O Estado de São Paulo, São Paulo, Cad. 2, D-3., 12 jul. 1997.
Uma dramaturgia da impureza, da mistura. [Entrevista concedida a Márcio Marciano e Sérgio de Carvalho]. Revista Vintém: Ensaios para um Teatro Dialético. São Paulo: Hucitec, n. 2. Maio-Julho de 1998.
As armas do Barão assinalado. Entrevista à Revista Bravo, n. 8, p. 58-75, Maio de 1998.
Memórias de Ficção e de Família do Imperador da Pedra do Reino. [Entrevista concedida à Débora Cavalcantes de Moura], em 31/05/1998 (mimeo), Clemente, em 31/05/1998 (mimeo).
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In Investigações. Revista de linguística e teoria Literária da UFPe, vol. 9, março de 1999, p. 7-11.
Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Jussara Farias de Mattos Salazar]. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 2000.
Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Évelin Guedes Pereira]. Jornal Folha Dirigida, Rio de Janeiro, p. 20, 13 Novembro de 2001.
O país Profundo de Suassuna. [entrevista], Revista Consenso, v. 1, n. 6, p. 49, Agosto de 2002.
Cabras e mamulengos versus super-homem. [entrevista concedida a Marco Polo]. Revista Continente Multicultural Pernambuco, ano II nº 20 p. 6-16, agosto 2002.
Entrevista com Ariano Suassuna. [Entrevista concedida à Irlei Margarete Cruz Machado]. OPSIS (UFG), v. V3, p. 07-22, 2003.
Eu não faço concessão nenhuma. [Entrevista concedida a Mariana Caramotti, Ciana Moura, Marco Bahé, Inácio França, Miguel Falcão e Samarone Lima]. Revista Caros Amigos, São Paulo, Ano VII, n. 75, p. 34-41, junho 2003.
Entre a Justiça e a Piedade. [Entrevista]. Jornal do Brasil. Caderno B, p. B1. Rio de Janeiro: 5 de Dezembro de 2004.
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Ariano Suassuna, por SilviodB |
Entrevista com Ariano Suassuna. [Entrevista concedida a Gustavo Porpino de Araújo e Racine Santos]. Revista Preá, Natal (RN), p. 67 - 75, 30 set. 2005.
A redenção de Suassuna. [Entrevista concedida a Letícia Lins]. O Globo, Prosa & Verso, p. 1-2., Rio de Janeiro, 11 jun. 2005.
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In: Preá – revista de cultura. Natal: nº 14. Setembro/ outubro, 2005, p. 67-75.
Ilumiara sertaneja. [entrevista concedida a Carlos Ribeiro]. Jornal A Tarde, 01.04.2006. Disponível no link. (acessado em 28.09.2013).
Ilumiara sertaneja. [entrevista concedida a Carlos Ribeiro]. Jornal A Tarde, 01.04.2006. Disponível no link. (acessado em 28.09.2013).
Ariano Suassuna. [Entrevista]. In: Dossiê Nordeste. Revista Entre Livros. Ano 1, nº 3. 2005, p. 30-40.
Um auto de esperança. [Entrevista concedida à Fernanda Montenegro]. Jornal O Globo. caderno 2, p. 1-2. Rio de Janeiro, 3 Junho de 2007.
Um autor sem medo de adjetivo. [Entrevista]. Revista Língua Portuguesa, 1 de Agosto de 2007.
Cultura popular e resistência nacional - Entrevista com Ariano Suassuna. [Entrevista concedida a Fabio Palacio de Azevedo]. Princípios (São Paulo), v. 100, p. 123-128, 2009.
Ariano Suassuna. [entrevista concedida ao repórter e blogueiro Hebert Araújo]. TV Correio (Record). set/2011. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Ariano Suassuna. [entrevista exclusiva]. Dossiê GloboNews 15 de junho de 2013. Disponível nolink. (acessado em 25.09.2013).
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Ariano Suassuna, por Tiago Hoisel |
[vídeo]
Ariano Suassuna. [Palestra].. (47 anos do IPEA). Colóquio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea. julho 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Ariano Suassuna no Roda Viva. [Com apresentação de Cunha Jr, estiveram na bancada para entrevistar o escritor Ricardo Soares, Alvaro de Melo Salmito, Antonio Nóbrega, Rinaldo Gama, Marici Salomão e Francisco de Oliveira]. Roda Viva/TV Cultura de São Paulo, junho 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Ariano Suassuna. [palestra]. 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional - CNDR, 22 de março de 2013. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Sempre um Papo com Ariano Suassuna. Uma realização da Fiat, dentro do projeto "Minas-Pernambuco", no Sesc Palladium,dezembro de 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo Ariano Suassuna. [vídeo]. Sinpro/SP, 29 de setembro de 2011. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo Ariano Suassuna. [vídeo]. Na inauguração do auditório Ministro Mozart Victor Russomano, no Tribunal Superior do Trabalho. 18 de abril de 2012. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
Aula Espetáculo com Ariano Suassuna. [vídeo]. Teatro do SESC Vila Mariana, 30 de abril de 2011. Disponível no link. (acessado em 25.09.2013).
Aula Espetáculo com Ariano Suassuna. [vídeo]. Gravado na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, em Brasília, em julho 2013, TV Senado Especiais, 01/08/2013. Disponível no link. (acessado em 26.09.2013).
"Eu sou devoto dele [Santo Antônio Conselheiro de Canudos, o Sertanejo] e de Padre Cícero, na minha qualidade de Profeta do Catolicismo sertanejo! [...] É a minha religião, Excelência! Não estando muito satisfeito com o Catolicismo romano, fundei essa outra religião para mim e para meus amigos."
- Ariano Suassuna, em "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006., p. 453.
OBRA PUBLICADA NO EXTERIOR
Alemão
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Ariano Suassuna, por Ana Cadengue |
Der Stein des Reiches oder die Geschicht des Fürsten vom Blut des Geh-und-kehr-zurück [Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta]. Tradução Georg Rudolf Lind. Stuttgart: Hobbit Presse / Klett Cotta, 1988.
Espanhol
Auto de La Compadecida [Auto da Compadecida]. Tradução e adaptação José Maria Pemán. Madrid: Ediciones Alfil, 1965.
El Santo y la Chancha [O Santo e a Porca]. Tradução Montserrat Mira. Buenos Aires: Losangue, 1966.
Francês
Le Jeu de la Misericordieuse ou Le Testament du Chien [Auto da Compadecida]. Tradução Michel Simon. Paris: Gallimard, 1970.
La Pierre du Royaume: Version pour Europeéns et Brésiliens de Bom Sens [Romance d'A Pedra do Reino]. Tradução Idelette Muzart Fonseca dos Santos. Paris: Métailié, 1998.
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Ariano Suassuna, por Davi Sales |
Het Testament van de Hond [Auto da Compadecida]. Tradução J. J. van den Besselaar. Nos Leekenspel: Bussum, s.d.
Inglês
The Rogues'trial [O Santo e a Porca]. Tradução Dillwyn F. Ratcliff. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 1963.
Italiano
Auto da Compadecida. Tradução L. Lotti. Forli: Nuova Compagnia, 1992.
Polonês
Historia o Milosiernej Czyli Testament Psa [Auto da Compadecida]. Tradução Witold Wojciechowski e Danuta Zmij. Dialog: Rok IV Pazdziernik, 1959.
"uma das imagens mais completas da estranha representação da vida, do estranho destino do homem sobre a terra. O Dono-do-Circo é Deus. A arena, com seus cenários de madeira, cola e papel pintado, é o palco do mundo, e ali desfilam os rebanhos de cavalos e outros bichos, entre os quais ressalta o cortejo do rebanho humano – os reis, atores trágicos, dançarinas, mágicos, palhaços e saltimbancos que somos nós."
- Ariano Suassuna em "O teatro, o circo e eu" - Almanaque Armorial. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p. 209 - 210.
MOVIMENTO ARMORIAL
"A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados."
- Ariano Suassuna, em 'Jornal da Semana', 20 de maio de 1975.
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Movimento Armorial |
Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.
Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.
Segundo Suassuna, sendo "armorial" o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo, o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.
O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.
Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada literatura de cordel, por achar que neles se encontram a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca.
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Alfabeto Armorial, criado por Ariano Suassuna |
O mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um modo brasileiro de encenação e representação.
Congrega nomes importantes da cultura pernambucana. Além do próprio Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico, entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.
** Fonte: GASPAR, Lúcia. Movimento Armorial. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife.
“Em nosso idioma, “armorial” é somente substantivo. Passei a empregá-lo também como adjetivo. Primeiro, porque é um belo nome. Depois, porque é ligado aos esmaltes da Heráldica, limpos, nítidos, pintados sobre metal, ou por outro lado, esculpidos em pedra, com animais fabulosos, cercados por folhagens, sóis, luas e estrelas. Foi aí que, meio sério, meio brincando, comecei a dizer que tal poema ou tal estandarte de cavalhada era “armorial”, isto é, brilhava em esmaltes puros, festivos, nítidos, metálicos e coloridos, como uma bandeira, um brasão ou um toque de clarim. Lembrei-me, aí, também, das pedras armoriais dos portões e frontadas do Barroco brasileiro, e passei a estender o nome à Escultura com a qual sonhava para o Nordeste. Descobri que o nome “armorial” servia, ainda, para qualificar os “cantares” do Romanceiro, os toques de viola e rabeca dos Cantadores- toques ásperos, arcaicos, acerados como gumes de faca-de-ponta, lembrando o clavicórdio e a viola-de-arco da nossa Música barroca do século XVIII."
- Ariano Suassuna, em "O Movimento Armorial". Recife, Universidade Federal de Pernambuco, Ed. Universitária, 1974, p.9.
Grupos do movimento
A Orquestra Armorial de Câmara é uma das primeiras expressões do Movimento Armorial. O seu concerto inaugural foi no dia 21 de agosto de 1970, na igreja São Pedro dos Clérigos, em Recife, com a realização de um concerto da Orquestra Armorial e uma exposição de artes plásticas, (meses antes da inauguração oficial do movimento.
A Orquestra era vinculada ao Conservatório Pernambucano de Música. Era regida por Cussy de Almeida e tinha como spalla o chileno Rafael Garcia. Sua formação se inspirou no terno de Mestre Ovídio, composto de dois pífanos e duas rabecas. A Orquestra tinha, então, duas flautas, representando os dois pífanos do terno, um violino e uma viola de arco, representando as rabecas e a zabumba.
Mas houve uma cisão no Movimento Armorial, deflagrada por um desentendimento entre seus fundadores, Ariano Suassuna e Cussy de Almeida. Suassuna sempre desejou que a Orquestra tivesse instrumentos realmente populares, como pífano e rabeca, e Cussy resistia a isso, argumentando que os instrumentos eruditos davam mais uniformidade à música, principalmente porque possuem afinação mais precisa. Então, Ariano fundou o Quinteto Armorial, e Cussy seguiu com a Orquestra Armorial. Esse disco, gravado em 1979, traz a concepção dele do Movimento Armorial; então, ele tem um som bem orquestral. Destaco a faixa 1 do lado B, Mulher Rendeira.
** Link para baixar o LP Orquestra Armorial, vol 4.
Fonte: Acervo Origens
A Orquestra Armorial de Câmera, sob regência e direção de Cussy de Almeida, realizou mais de 600 concertos no Brasil.
1º LP (vinil)
Orquestra Armorial (Stéreo). vol. 1,Continental, 1975.
Músicas
1) Abertura (Cussy de Almeida)
2) Galope (Guerra Peixe)
3) Ciranda armorial (Jose Tavares de Amorim)
4) Nordestinados (Cussy de Almeida)
5) Repentes (Antonio Jose Madureira)
6) Terno de pífanos (Clóvis Pereira)
7) Aboio (Cussy de Almeida)
8) Mourão (Guerra Peixe)
9) Pífanos em dobrado (Jose Tavares Amorim)
10) Sem lei nem rei - 1º. Movimento (Capiba)
11) Kyrie (Cussy de Almeida)
12) Abertura (Cussy de Ameida)
Ficha técnica
Produtor fonográfico: Discos Continental
Coordenação geral: Ramalho Neto
Assistente de produção: Waldemar Farias
Estúdio de gravação: Conservatório Pernambucano de Música - Recife
Técnico de gravação: Aloísio Mello
Equalização: Estúdios Haway
Arte da capa: Ariano Suassuna
Texto da contra capa: Ariano Suassuna
Regências: Cussy de Almeida
Fonte: Luiz Américo, A história da MPB - 100 discos fundamentais da música popular brasileira.
LPs (vinil)
Chamada, Orquestra Armorial. vol. 2, Continental, 1975.
Gavião, Orquestra Armorial. Vol. 3, Continental, 1976.
Orquestra Armorial. vol. 4, Continental, 1979.
Orquestra Armorial. Rio de Janeiro: Sony Music, 1994. (Disponível Música UFRN).
Orquestra Armorial de Câmara
Cussy de Almeida e Orquestra |
A Orquestra era vinculada ao Conservatório Pernambucano de Música. Era regida por Cussy de Almeida e tinha como spalla o chileno Rafael Garcia. Sua formação se inspirou no terno de Mestre Ovídio, composto de dois pífanos e duas rabecas. A Orquestra tinha, então, duas flautas, representando os dois pífanos do terno, um violino e uma viola de arco, representando as rabecas e a zabumba.
Mas houve uma cisão no Movimento Armorial, deflagrada por um desentendimento entre seus fundadores, Ariano Suassuna e Cussy de Almeida. Suassuna sempre desejou que a Orquestra tivesse instrumentos realmente populares, como pífano e rabeca, e Cussy resistia a isso, argumentando que os instrumentos eruditos davam mais uniformidade à música, principalmente porque possuem afinação mais precisa. Então, Ariano fundou o Quinteto Armorial, e Cussy seguiu com a Orquestra Armorial. Esse disco, gravado em 1979, traz a concepção dele do Movimento Armorial; então, ele tem um som bem orquestral. Destaco a faixa 1 do lado B, Mulher Rendeira.
** Link para baixar o LP Orquestra Armorial, vol 4.
Fonte: Acervo Origens
A Orquestra Armorial de Câmera, sob regência e direção de Cussy de Almeida, realizou mais de 600 concertos no Brasil.
1º LP (vinil)
Orquestra Armorial (Stéreo). vol. 1,Continental, 1975.
Músicas
1) Abertura (Cussy de Almeida)
2) Galope (Guerra Peixe)
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Capa do 1º LP da "Orquestra Armorial", 1975. Arte de Gilvan Samico |
4) Nordestinados (Cussy de Almeida)
5) Repentes (Antonio Jose Madureira)
6) Terno de pífanos (Clóvis Pereira)
7) Aboio (Cussy de Almeida)
8) Mourão (Guerra Peixe)
9) Pífanos em dobrado (Jose Tavares Amorim)
10) Sem lei nem rei - 1º. Movimento (Capiba)
11) Kyrie (Cussy de Almeida)
12) Abertura (Cussy de Ameida)
Ficha técnica
Produtor fonográfico: Discos Continental
Coordenação geral: Ramalho Neto
Assistente de produção: Waldemar Farias
Estúdio de gravação: Conservatório Pernambucano de Música - Recife
Técnico de gravação: Aloísio Mello
Equalização: Estúdios Haway
Arte da capa: Ariano Suassuna
Texto da contra capa: Ariano Suassuna
Regências: Cussy de Almeida
Fonte: Luiz Américo, A história da MPB - 100 discos fundamentais da música popular brasileira.
LPs (vinil)
Chamada, Orquestra Armorial. vol. 2, Continental, 1975.
Gavião, Orquestra Armorial. Vol. 3, Continental, 1976.
Orquestra Armorial. vol. 4, Continental, 1979.
Orquestra Armorial. Rio de Janeiro: Sony Music, 1994. (Disponível Música UFRN).
Quinteto Armorial
O Quinteto Armorial, grupo de música instrumental brasileiro formado em Recife em 1970, gravaram quatro LPs até o final do grupo, em 1980. O Quinteto Armorial surgiu no contexto do Movimento Armorial, idealizado pelo escritor Ariano Suassuna, que abrigou entre suas manifestações trabalhos nas áreas da gravura, pintura, tapeçaria, cerâmica, escultura, poesia, romance, teatro e música.
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Quinteto Armorial: Antonio, Egildo, Antônio Nóbrega, Fernando e Edinilson |
A seleção de instrumentos musicais com que o grupo trabalhava era condizente com sua proposta de síntese, composta tanto por rabeca, pífano, viola caipira, violão e zabumba quanto por violino, viola, e flauta transversal.
Integrantes do quinteto:
. Antônio José Madureira
. Egildo Vieira do Nascimento
. Antônio Nóbrega
. Fernando Torres Barbosa
. Edison Eulálio Cabral
Discografia:
Do romance ao galope nordestino. Marcus Pereira. 1974.
Aralume. Marcus Pereira. 1976.
Quinteto Armorial. Marcus Pereira. 1978.
Sete flechas. Marcus Pereira. 1980.
Aralume. Marcus Pereira. 1976.
Quinteto Armorial. Marcus Pereira. 1978.
Sete flechas. Marcus Pereira. 1980.
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