segunda-feira, 13 de abril de 2015

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE BILLIE HOLLIDAY

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE BILLIE HOLIDAY (conhecida como LADY DAY)
(cantora de jazz norte-americana)

A Billie Holiday 

 Trabalhar em rádio é uma magia... Você entra no estúdio e sabe que em qualquer lugar que você nem tem ideia onde,  alguém te escuta e compartilha contigo. Você fala, gesticula, sorri, dá uma notícia, troca a música e sente que muide tas pessoas estão ali junto contigo. Parece história de brincadeirinha, mas era essa a sensação diária que eu sentia quando chegava na rádio para o meu programa "Fala Mulher". Diàriamente um tema diferente e recados chegados de homens e mulheres que à escuta, participavam ativamente.

A Billie Holliday  com sua voz suave e carregada dor era minha companhia e com ela,  meus recados aos que nos ouviam saíam recheados de emoção. Salve Billie! (mf)



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  2. Billie Holiday, também conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz. Wikipédia



Billie Holiday, foto: Herman Leonard
New York City, 1949.

A lendária vocalista de jazz Billie Holiday nasceu com o nome de Eleanora Fagan Tosse em Baltimore em 7 de abril de 1915, de uma mãe nova e de um pai que abandonou a família logo após o nascimento. Depois de estuprada aos 10 anos, Billie foi abandonada pela mãe, indo viver com parentes distantes.

Para se sustentar ficou fazendo pequenos serviços e esfregando o chão de um bordel foi que ela ouviu jazz pela primeira vez, foram gravações ruins de Louis Armstrong e Bessie Smith no fonógrafo de casa. Com a idade de 12 anos Billie se mudou para New York onde se tornou uma prostituta. Em 1930, Billie convenceu um dono de boate para que a deixasse cantar numa noite, com o nome de Billie Holiday, em homenagem ao astro de cinema Billie Dove.

Depois de ser descoberta por John Hammond, Billie foi apresentada a Benny Goodman que a ajudou na primeira sessão de gravação em 1933; durante os próximos 11 anos Billie gravou mais de 200 músicas de jazz e swing.

No final dos anos 30, Billie se apresentava com Count Basie, Artie Shaw e outros, mas não gostava de atuar em orquestras por várias razões. Entre 1939 e 1945 Billie lançou vários sucessos, entre eles, "Fine and Mellow", "God Bless the Child", "Lover Man" e o anti-racista "Strange Fruit".

Porém em meados de 40, Billie era viciada em heroína; apesar de tudo ela continuou trabalhando bastante para se tornar um dos melhores cantores de jazz dos Estados Unidos. Com sua marca registrada, gardênias brancas no seus cabelos, "Lady Day" construiu uma reputação formidável como vocalista, capaz de cativar as audiências com o seu fraseado incomum, apesar da falta de um treinamento formal.



Billie Holida

Enquanto Billie era reconhecida como uma artista brilhante, a sua vida pessoal era um desastre sempre crescente. Ela se casou e divorciou três vezes durante os anos quarenta, sofrendo freqüentemente abuso por parte dos maridos. Embora com seus concertos ganhassem uma boa renda, Billie não obtinha vantagens das gravadoras, que nunca lhe pagavam qualquer royalties.

Depois de anos de vício, Billie foi presa e encarcerada sob acusação de droga em 1947, fazendo com que mudassea sua carreira. Ela começou a excursionar pela Europa, onde era mais popular que nunca, mas em 1956 ela estava presa pela segunda vez e entrou em programa de reabilitação. Embora ela lutasse terminar com o abuso que a droga e o alcool lhe faziam, Billie morreu prematuramente em 17 de julho de 1959.

Apesar de morrer muito cedo, ela permanece como um das mais populares cantoras de jazz de todos os tempos. Em 1972 a dura vida de Billie foi revelada no filme "The Lady sings the Blues" sendo interpretada por Diana Ross.

“Ninguém canta como eu a palavra ‘fome’ ou a palavra ‘amor’. Sem dúvida porque eu sei o que há por trás destas palavras.”
- Billie Holiday [tradução de William Lagos].
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:: FonteClube do Jazz 
Referências e outras fontes de pesquisa

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