nascimento: 5 de dezembro de 1911, Salvador, Bahia
morte: 4 de novembro de 1969, São Paulo, SP
Carlos Marighella foi morto em emboscada preparada pelo DOPS de São Paulo. O mulato Carlos Marighella era filho de um imigrante italiano, o operário Augusto Marighella e Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos. Teve sete irmãos e irmãs.
{xtypo_quote}Descendo de italiano. Meu pai era operário, nascido em Ferrara (Alta Itália,região de Emília).Chegara como imigrante a São Paulo e se transladara à Bahia. Minha ascendência por linha materna procede de negros haussás, escravos africanos trazidos do Sudão e afamados na história das sublevaçoes baianas contra os escravistas. Carlos Marighella{/xtypo_quote}
Fez os estudos iniciais no Ginásio da Bahia, hoje Colégio Central. Contrariando as expectativas reservadas a famílias de poucas posses, em 1929, Carlos começou a cursar engenharia civil na Escola Politécnica da Bahia.
Já nessa época, com 18 anos, Carlos despertou para as lutas sociais e entrou no Partido Comunista. Aos 21 anos, em 1932, foi preso pela primeira vez, por escrever e divulgar um poema com críticas ao interventor da Bahia, Juracy Magalhães.
Em 1936, abandonou o curso de engenharia e mudou-se para São Paulo, com a tarefa da direção partidária de reorganizar o Partido Comunista, que se encontrava esfacelado, após as lutas de 1935, na chamada Intentona Comunista. Foi novamente preso.
No ano de 1937 aconteceu a anistia, assinada pelo então ministro da Justiça, Macedo Soares e Marighella foi libertado, mas as perseguições não cessaram, pois nesse mesmo ano Getúlio Vargas deu o golpe instaurando o Estado Novo que colocou o Partido Comunista na clandestinidade. A militância de Carlos Marighella incomodava o governo e é novamente preso em 1939, e desta vez, confinado em Fernando de Noronha. Consta que neste presídio foi estabelecida, pelos próprios prisioneiros, uma divisão igualitária de tarefas, independente do peso político que o indivíduo tivesse fora da prisão. Criaram uma Universidade Popular e ensinavam uns aos outros filosofia, história, matemática. Marighella deu aulas de filosofia.
Após três anos em Fernando de Noronha, Carlos e os companheiros presos foram transferidos para o presídio da Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro. Fernando de Noronha, nessa época do conflito da Segunda Guerra Mundial, passou a ser base de apoio das operações militares dos aliados no Atlântico Sul.
O início das divergências
No ano de 1943 aconteceu o polêmico apoio do Partido Comunista ao governo ditatorial de Vargas, em razão da entrada do Brasil na guerra. Marighella discordava dessa posição, mas mesmo preso é eleito para o Comitê Central do partido.
Com a vitória dos aliados na luta contra o nazismo e o fascismo , no ano de 1945, aconteceu nova anistia no Brasil. O Partido Comunista voltou à legalidade e Marighella foi eleito deputado constituinte.
Com o fim do Estado Novo, venceu as eleições o general Eurico Gaspar Dutra, empossado em 31 de janeiro de 1946, que, aproximando-se dos setores conservadores, desencadeou ferrenha perseguição ao Partido Comunista, que foi posto novamente na ilegalidade, em 1947. Nessa época Marighella dirigia a revista teórica do partido chamada Problemas. No início de 1948 foram caçados os mandato dos parlamentares comunistas e Marighella voltou à clandestinidade. Ainda nesse ano nasceu o seu filho Carlos, fruto do relacionamento que teve com Elza Sento Sé. Conheceu Clara Charf, que será sua companheira até o fim da vida.
Na clandestinidade, de 1949 a 1954, em São Paulo, Marighella atuou na área sindical do partido, mas incomodava a direção partidária, pois era considerado excessivamente esquerdista. Sua atuação aproximou o partido da classe operária e juntos promoveram uma greve geral, conhecida como a "Greve dos Cem Mil", em 1953. Também participou da campanha "O petróleo é nosso". Ainda em 1953, foi à China e à União Soviética, retornando em 1954.
No ano de 1954, depois da morte de Getúlio Vargas e no início do governo de Juscelino Kubistchek, os comunistas, ainda na ilegalidade, começaram a atuar com mais visibilidade. Na política internacional fatos relevantes marcaram esse período: em 1956, o XX Congresso do PC da União Soviética denunciou os crimes de Stálin; em 1959, aconteceu a revolução cubana. Vivia-se o auge da chamada "guerra fria", mas o Partido Comunista Brasileiro adotou a "coexistência pacífica" pregada pela União Soviética.
Com o fim do governo de Juscelino Kubistchek, Jânio Quadros assumiu a presidência, para renunciar sete meses depois. João Goulart, depois de uma crise política, tomou posse e o Partido Comunista voltou à legalidade aproximando-se do governo. Carlos Marighella passou a divergir da linha adotada pelo partido, divergências que em 1962, deram origem ao Partido Comunista do Brasil - PC do B.
Em 1964, o golpe de estado, que estabeleceu a ditadura militar, proporcionou uma nova perseguição aos comunistas. Marighella foi baleado e preso num cinema da Tijuca, no Rio de Janeiro. Conseguiu sobreviver e ficou encarcerado por 80 dias, e em seguida, foi solto pela atuação do advogado Sobral Pinto.
Publicou Por que resisti à prisão, em 1965 e em 1966, A Crise Brasileira onde discorreu sobre sua opção por organizar os trabalhadores brasileiros contra a ditadura e a luta pelo socialismo. Nesse livro pregava a luta armada, com base numa aliança entre operários e camponeses.
Fundando a Aliança Libertadora Nacional
Carlos Marighella continuou divergindo da linha oficial adotada pelo PCB e, em 1967, suas posições saíram vitoriosas na Conferência Estadual de São Paulo, em confronto com Luiz Carlos Prestes. Nessa época, preparava-se o VI Congresso do partido e aconteceu uma intervenção da direção partidária nos diretórios dos estados, visando impedir o crescimento das idéias defendidas por Marighella, que, rompeu com o partido logo após uma viagem à Cuba, onde foi participar de uma reunião da Organização Latino-Americana de Solidariedade-OLAS. Sua participação foi desautorizada pela cúpula partidária. Retornando ao Brasil foi expulso do PCB e, em seguida, fundou a Ação Libertadora Nacional-ALN, que preconizava a luta armada.
1968 foi um ano de atos radicais da ALN. Marighella participou de diversas ações armadas visando adquirir fundos para a construção do partido, com diversos assaltos a bancos que foram reinvidicados pela ALN. A organização também teve fortes influências no meio estudantil.
Nesse período a ditadura aumentou a repressão aos grupos de esquerda, entre eles, a Vanguarda Popular Revolucionária, comandada pelo capitão Carlos Lamarca, que desviou um carregamento de armas para a guerrilha que se instalava no Vale do Ribeira, em São Paulo. Em setembro desse ano, o embaixador norte-americano foi feito prisioneiro por integrantes da ALN e do MR-8, e foi trocado por quinze presos políticos.
Marighella era apontado como inimigo público número um. Cartazes de "Procurados" foram espalhados por todo o Brasil e a sua perseguição envolveu toda a estrutura da polícia política. Para orientar as ações da ALN, Marighella escreveu o Mini-manual do Guerrilheiro Urbano.
A Aliança Libertadora Nacional tinha aproximações com os frades dominicanos e alguns deles estavam presos. Montou-se uma emboscada, através do contato desses frades, que agendaram, sobre tortura, um encontro na alameda Casa Branca, em São Paulo. No dia 4 de novembro de 1969, às oito horas da noite, Carlos Marighella caiu na emboscada armada pelo extinto DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social) de São Paulo. Cercado por 30 policiais, com o delegado Sérgio Paranhos Fleury, à frente, foi assassinado. A ALN existiu até 1974.
Sua situação de combatente contra a ditadura foi reconhecida pelo governo brasileiro, em 1996 e sua esposa Clara Charf passou a ser indenizada, a partir de 2008.
*Antônio do Amaral Rocha é jornalista, com estudos de pós-graduação em Literatura Brasileira e Cinema. Trabalha como editor, artista gráfico e resenhista, colaborador free-lance de diversas publicações em São Paulo
MANIFESTO MARIGHELLA VIVE !
Aos brasileiros
EM MEMÓRIA DE CARLOS MARIGHELLA
Carlos Marighella tombou na noite de 4 de novembro de 1969, em São Paulo, numa emboscada chefiada pelo mais notório torturador do regime militar. Revolucionário destemido, morreu lutando pela democracia, pela soberania nacional e pela justiça social.
Da juventude rebelde, como estudante de Engenharia, em Salvador, às brutais torturas sofridas nos cárceres do Estado Novo; da militância partidária disciplinada, às poesias exaltando a liberdade; da firme intervenção parlamentar como deputado comunista na Constituinte de 1946, à convocação para a resistência armada, toda a sua vida esteve pautada por um compromisso inabalável com as lutas do nosso povo.
Decorridos quarenta anos, deixamos para trás o período do medo e do terror. A Constituição Cidadã de 1988 garantiu a plenitude do sistema representativo, concluindo uma longa luta de resistência ao regime ditatorial. Nesta caminhada histórica, os mais diferentes credos, partidos, movimentos e instituições somaram forças.
O Brasil rompeu o século 21 assumindo novos desafios. Prepara-se para realizar sua vocação histórica para a soberania, para a liberdade e para a superação das inúmeras iniqüidades ainda existentes. Por outros caminhos e novos calendários, abre-se a possibilidade real do nosso País realizar o sonho que custou a vida de Marighella e de inúmeros outros heróis da resistência. Garantida a nossa liberdade institucional, agora precisamos conquistar a igualdade econômica e social, verdadeiros pilares da democracia.
A América Latina está superando um longo e penoso ciclo histórico onde ocupou o lugar de quintal da superpotência imperial. Mais uma vez, estratégias distintas se combinam e se complementam para conquistar um mesmo anseio histórico: independência, soberania, distribuição das riquezas, crescimento econômico, respeito aos direitos indígenas, reforma agrária, ampla participação política da cidadania. Os velhos coronéis do mandonismo, responsáveis pelas chacinas e pelos massacres impunes em cada canto do nosso continente, estão sendo varridos pela história e seu lugar está sendo ocupado por representantes da liberdade, como Bolívar, Martí, Sandino, Guevara e Salvador Allende.
E o nome de Carlos Marighella está inscrito nessa honrosa galeria de libertadores. A passagem dos quarenta anos do seu assassinato coincide com um momento inteiramente novo da vida nacional. A secular submissão está sendo substituída pelos sentimentos revolucionários de esperança, confiança no futuro, determinação para enfrentar todos os privilégios e erradicar todas as formas de dominação.
O novo está emergindo, mas ainda enfrenta tenaz resistência das forças reacionárias e conservadoras que não se deixam alijar do poder. Presentes em todos os níveis dos três poderes da República, estas forças conspiram contra os avanços democráticos. Votam contra os direitos sociais. Criminalizam movimentos populares e garantem impunidade aos criminosos de colarinho branco. Continuam chacinando lideranças indígenas e militantes da luta pela terra. Desqualificam qualquer agenda ambiental. Atacam com virulência os programas de combate à fome. Proferem sentenças eivadas de preconceito contra segmentos sociais vulneráveis. Ressuscitam teses racistas para combater as ações afirmativas. Usam os seus jornais, televisões e rádios para pregar o enfraquecimento do Estado. Querem o retorno dos tempos em que o deus mercado era adorado como o organizador supremo da Nação.
Não admitimos retrocessos. Nem ao passado recente do neoliberalismo e do alinhamento com a política externa norte-americana, nem aos sombrios tempos da ditadura, que a duras penas conseguimos superar.
A homenagem que prestamos a Carlos Marighella soma-se à nossa reivindicação de que sejam apuradas, com rigor, todas as violações dos Direitos Humanos ocorridas nos vinte e um anos de ditadura. Já não é mais possível interditar o debate retardando o necessário ajuste dos brasileiros com a sua história. Exigimos a abertura de todos os arquivos e a divulgação pública de todas as informações sobre os crimes, bem como sobre a identidade dos torturadores e assassinos, seus mandantes e seus financiadores.
Precisamos enfrentar as forças reacionárias e conservadoras que defendem como legítima uma lei de auto-anistia que a ditadura impôs, em 1979, sob chantagens e ameaças. Sustentando a legalidade de leis que foram impostas pela força das baionetas, ignoram que um regime nascido da violação frontal da Constituição padece, desde o nascimento, de qualquer legitimidade. E procuram encobrir que eram ilegais todas as leis de um regime ilegal.
Sentindo-se ameaçadas, estas forças renegam as serenas formulações e sentenças da ONU e da OEA indicando que as torturas constituem crime contra a própria humanidade, não sendo passíveis de anistia, indulto ou prescrição. E se esforçam para encobrir que, no preâmbulo da Declaração Universal que a ONU formulou, em 10 de dezembro de 1948, está reafirmado com todas as letras o direito dos povos recorrerem à rebelião contra a tirania e a opressão.
Por tudo isso, celebrar a memória de Carlos Marighella, nestes quarenta anos que nos separam da sua covarde execução, é reafirmar o compromisso com a marcha do Brasil e da Nuestra America rumo à realização da nossa vocação histórica para a liberdade, para a igualdade social e para a solidariedade entre os povos.
Celebrando a memória de Carlos Marighella, abrimos o diálogo com as novas gerações garantindo-lhes o resgate da verdade histórica. Reverenciando seu nome e sua luta, afirmamos nosso desejo de que nunca mais a violência dos opressores possa se realimentar da impunidade. Carlos Marighella está vivo na nossa memória e nas nossas lutas.
Brasil, 4 de novembro de 2009.
Adriano Diogo, deputado estadual PT-SP
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Regina Paixão Linhares , advogada
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Renato J. Mayer - Tradutor, escritor, economista
Renée de Carvalho
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Ronaldo Duque, cineasta
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Sergio Caldieri - Conselheiro da ABI
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Silvia Negrão - Advogada
Silvio Tendler, cineasta
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Teresa Noll Trindade - Cineasta
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Vicente Cândido, deputado estadual PT-SP
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Virgílio Gomes da Silva Filho
Vlademir Gomes da Silva
Vladimir Sacchetta – Jornalista e produtor cultural
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Wanda Regina Rodrigues, Professora
Inimigo número 1 da ditadura, Carlos Marighella é homenageado em São Paulo
Após 40 anos de sua morte, o guerrilheiro de esquerda e baiano Carlos Marighella recebeu o título de Cidadão Paulistano “in memoriam”, em cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo, na noite de quarta-feira.
Marighella, que foi assassinado em uma emboscada pelos agentes da equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury, em 4 de novembro de 1969, em São Paulo, foi reconhecido como herói em sessão solene.
O literário e professor Antônio Cândido, 91 anos, subiu na tribuna e fez um breve discurso sobre a importância da luta do guerrilheiro. “Marighella deixou de representar a liderança deste ou daquele grupo para se tornar a imagem de um brasileiro que transcendeu as contingências e é herói da nossa história", afirmou.
A viúva de Marighella e perseguida política, Clara Charf, de 84 anos, emocionou-se ao falar sobre os tempos de clandestinidade e das lutas pelos ideais do companheiro. “Quando ainda nem se falava em feminismo, Marighella já defendia os direitos iguais entre homens e mulheres”, disse. “Ele merece não só o título de cidadão paulistano, mas também de cidadão do Brasil e do mundo”, desabafou.
Na mesa da cerimônia, estavam o chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o ex-presidente do PT José Dirceu, o literário Antônio Cândido, ex-guerrilheiros comunistas, representantes do governo de Cuba, da Bolívia e líderes de movimentos sociais do País. O título concedido a Marighella foi aprovado sem resistência, por unanimidade, nas comissões e no plenário da Casa.
O filho de Marighella, Carlos Augusto Marighella, e a neta, Maria Marighella, que moram em Salvador, também estavam presentes na solenidade.
Escritos
Poesia - Marighella mostrou desde cedo pendor para a poesia. No curso de engenharia, divertia professores e colegas fazendo provas em verso. Também foi com versos que atacou o interventor baiano Juracy Magalhães, o que lhe valeu sua primeira prisão e tortura em 1932. Sua obra poética está reunida no livro Rondó da Liberdade. Seus poemas, de caráter nitidamente político, apresentam por vezes um notável lirismo.
Algumas questões sobre a guerrilha no Brasil- A crise brasileira. Trabalho teórico no qual analisa a conjuntura nacional a partir da estrutura de classes do Brasil e critica o PCB por resguardar-se de qualquer atividade consequente, acomodado na ilusão de um processo eleitoral limpo, e, ao mesmo tempo, refratário ao divórcio da burguesia.
Minimanual do Guerrilheiro Urbano - foi escrito em 1969, para servir de orientação aos movimentos revolucionários e libertários. Circulou em versões mimeografadas e fotocopiadas, algumas diferentes entre si, sem que se possa apontar qual é a original. Nos anos 80, a CIA – Central Inteligence Agency, dos Estados Unidos, fez traduções em inglês e espanhol para distribuir entre os serviços de inteligência do mundo inteiro e para servir como material didático na Escola das Américas, por ela mantida, no Panamá.
Outros escritos políticos
Alguns escritos políticos de Marighella, embora redigidos por ele em português, ganharam primeiro uma edição em outra língua, devido à censura imposta a obras do gênero pelo regime militar brasileiro. É o caso de Pela Libertação do Brasil, que, em 1970, ganhou uma versão na França financiada por intelectuais marxistas.Estão disponíveis em português: Alguns Aspectos da Renda da Terra no Brasil (1958), Algumas Questões Sobre as Guerrilhas no Brasil (1967) e Chamamento ao Povo Brasileiro (1968).
Bibliografia
* NÓVOA, Cristiane; NÓVOA, Jorge. Carlos Marighela: o homem por trás do mito. São Paulo, Editora UNESP, 1999. 560 p.
* TEIXEIRA, Edson. Carlos: a face oculta de Marighela. Vassouras, 1991. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Severino Sombra.
* BETTO, Frei. Batismo de Sangue : Guerrilha e Morte de Carlos Marighella . 14ª ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro, Rocco, 2006. 447 p.ISBN 85-325-2061-8
Filmografia
* Marighela, retrato falado do guerrilheiro (Brasil, 55 m) - Direção: Sílvio Tendler
* É Preciso Não Ter Medo - Relatos de Carlos Marighella (Brasil, 32 m)
* Batismo de Sangue {Brasil, 110 m) - Direção:Helvécio Ratton
Referências
1. ↑ GASPARI, Elio - A Ditadura Escancarada, p. 193 e 194.
2. ↑ BETTO, Frei. Batismo de Sangue : Guerrilha e Morte de Carlos Marighella . 14ª ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro, Rocco, 2006. 447 p. ISBN 85-325-2061-8
3. ↑ Companheira de Carlos Marighella recebe indenização do governo
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