shakyamuni Contos e Parábolas, Espiritualidade, Reflexão, Toque de Mestre0
As noites de lua cheia guardam a atmosfera mais sublime e potencializada à meditação. Muitas pessoas que despertaram, que tornaram-se budas, chegaram a iluminação em noite de lua cheia. Até mesmo Buddha Sidarta.
Pode até ser uma coincidência, mas Sidarta nasceu, se iluminou e desencarnou em noites de lua cheia. Algo esteve muito sintonizado com toda sua energia. Isto não é visível, mas os mistérios são para serem vividos e nos conectam com todo o universo. No momento que o ego desaparece, esta conexão com o todo se torna a maior das bençãos. Não é preciso veneração – você se torna a própria devoção.
Aproveite a atmosfera a seu favor e use de todas as possibilidades para ir para dentro. Fique alerta e a consciência derramada torna, de repente, a vida assim…leve, fácil e preenchida pelo agora. E uma vez que você volta para casa, qualquer lugar, qualquer situação, qualquer qualquer é o maior tesouro que um ser humano pode adquirir.
Com a maré da manhã surgiu no Céu uma Lua
De lá desceu e fitou-me
Como o falcão que arrebata o pássaro,
Essa Lua agarrou-me e cruzou o Céu
Quando olhei para mim, já não me vi
Naquela Lua, meu Corpo se tornara por graça,
Sutil como a Alma
Viajei então, em estado de Alma
E nada mais vi se não a Lua, até que o segredo do saber divino me foi por inteiro revelado
As nove esferas celestes fundiram-se na Lua
E o vaso do meu ser dissolveu-se inteiro no Mar
Quando o Mar quebrou-se em ondas,
A sabedoria divina lançou sua voz ao longe
Assim tudo ocorreu, assim tudo foi feito
Logo o Mar inundou-se de espuma
E cada gota de espuma tomou forma e Corpo
Ao receber o chamado do Mar
Cada Corpo de espuma se desfez
E tornou-se espírito no Oceano
Rumi
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