NOTA POLÍTICA
ESTE É O LULA, O DOUTOR HONORIS CAUSA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, E QUEM O CONHECE SABE QUE "É UM POLÍTICO QUE NÃO SE RENDE. QUANDO PARECE MAIS ABATIDO É QUANDO MAIS LEVANTA A CABEÇA. É MAIS PERIGOSO, DIZEM NA SOMBRA DO QUE NO SOL"
E MAIS> LULA É MELHOR NO JOGO RÁPIDO E INESPERADO DO PÔQUER, QUE NO LENTO E REFLEXIVO XADREZ, COMO AFIRMAM SEUS VELHOS AMIGOS DO SINDICATO. LULA NA SELVA POLÍTICA É MAIS LEOPARDO QUE ELEFANTE"
Todos os dias falamos de Luiz Inácio Lula da Silva e cada vez temos mais assuntos sobre ele, especiamente agora durante este momento de tumulto da vida brasileira, quando nos propomos a fazer comparações entre o que vivemos e conhecemos com Lula e o que passamos agora, após um golpe.
Lula chegou de uma Caravana de mais de 20 dias, acho eu, pelo Nordeste do Brasil, cansado, rouco, mas revigorado e exatamente igual ao primeiro Lula que conhecemos, não o ex-sindicalista polêmico, o Lula da espada, que nunca deixou de ser, mas o da primeira vitória depois de perder três eleições.
Hoje, mais que nunca, Luiz Inácio Lula da Silva, sabe muito bem que o Brasil vive um tiroteio, um conflito eivado de brigas, insultos e acusações entre esquerda e direita e que não é tempo de exterminadores. Hoje, o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva certamente preserva muito mais a amizade quando toda a classe política está em guerra.
Em fato muito recente, em Alagoas, quando o cidadão Luz Inácio posou para foto ao lado de Trnan e seu filho, e todos foram contra, a ex-Presidenta Dilma falou “é o jeito Lula de ser”. Ula é capaz de sentir de longe o cheiro da lebre e sem dúvida nenhuma, é o melhor marqueteiro de si mesmo e ele sabe que nenhum política raivoso, velho ou novo, será eleito presidente.
Depois de três derrotas, todos sabemos que Luiz Inácio não desiste facilmente e só não será Presidente deste país se estiver preso ou morto, duas coisas que além de não gostar de pronunciar, não gosto de escrever.
O Luiz Inácio que feoi candidato três vezes dizia: “Não sou nem esquerda nem de direita , sou sindicalista”, era seu lema e sempre soube se entender com banqueiros, deserdados, ricos, pobres, empresários milionários, trabalhadores simples e sempre disse a cada um o que eles desejavam ouvir. E isso todos nós vimos na Caravana. Lula é pragmático. Ele sempre se entendeu com Hugo Chávez ou Maduro e com Obama ou Sarkozy, com Rajoy e Felipe González. E hoje, se necessário, com Macri e com Macron, enquanto seu partido defende Maduro.
Todos o apontam e o acusam por ter indicado Temer para vice da Dilma, ele era ser amigo. Luiz Inácio é um gênio, um dos maiores estrategistas que conhecemos e não está morto. Se consegue ser candidato, todos sabemos e seus concorrentes também, que ele quer a paz para seu Brasil e começou a tirar o pó de sua velha estratégia de tentar unir o Brasil exatamente quando o país parece estar mais dividido.
Que ninguém duvide, mas Luiz Inácio Lula da Silva é o gênio e o estrategista que precisamos para que o Brasil volte a ser tudo o que almejamos: um país de prosperidade, de educação e saúde para todos, de muito trabalho e prosperidade para todos: empresários e trabalhadores.
Esse é o Lula, o Doutor Honoris Causa Luiz Inácio Lula da Silva , e quem o conhece, que é um político que não se rende.”Quando parece mais abatido é quando mais levanta a cabeça. É mais perigoso, dizem, na sobra que ao sol. Sabe que, para sair do atoleiro aonde foi empurrado por um destino que nunca esperou, não tem outra saída a não ser arriscar-se a desafiar tudo e voltar, pela sexta vez, a disputar eleições presidenciais para vencê-las pela terceira vez. Terá então 73 anos.”
Há, no entanto, um último motivo, talvez o mais importante, por trás da volta de Lula ao poder: buscar sua absolvição nas urnas. Seria seu desafio e sua vingança em relação aos juízes. Que os brasileiros o absolvam com seu voto. Uma vez eleito presidente, Lula nem sequer poderia ser julgado pelos supostos crimes cometidos fora de seu mandato.
Tudo isso pode parecer um quebra-cabeça, mas para Lula é só um jogo político. “Nunca antes neste país” foi seu slogan quando era presidente.
Hoje também? É o que terão de responder agora os eleitores nas urnas. Ele tentará a jogada.
Maristela Farias - Jornalista DRT 1778//PE
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