UM ANO DEPOIS DO GOLPE
HÁ UM ANO, NAQUELE 31 DE AGOSTO, AQUELE JULGAMENTO COM AQUELA LOUCA DA JANAINA PASCHOAL EM SEU MINUTO DE GLORIA, ERA UMA FARSA, UM GRANDE ACORDO NACIONAL ANUNCIADO, GRAVADO, DELATADO E ARQUIVADO. ERA GOLPE PARA DEPOR A PRESIDENTE ELEITA – E REELEITA COM 54 MILHÕES DE VOTOS. TUDO PARA ENTREGAR O BRASIL AO CAPITAL FINANCEIRO INTERNACIONAL
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Existe um assunto que não gosto de falar, apesar de, a todo momento e sempre que posso, chamar o Presidente Golpista de Golpista, bem como a todos que o seguem. Porque o Temer é golpista e os que o seguem também, mesmo aqueles que hoje estão contra, mas que organizaram junto com o beiçola do Piauí, Deputado Heráclito Fortes. E como afirmou Dilma Roussef, “o grupo arregimentado por Eduardo Cunha é o mesmo que articulou sua queda, mantém a corrupção e garante a impunidade de Michel Temer. Em outras palavras, o governo brasileiro atual é obra de um homem que está na cadeia” e que ainda manda na Lavajato, no Judiciário, em delatados e delatores, é o rei da mamata, Eduardo Cunha.
A maior parte do povo brasileiro foi enganada. O golpe, como o golpista que não tem mais que 5% de aprovação, fracassou e o país está envolvido na maior crise política de então, mergulhado num mar de escândalos em todos os níveis do executivo, legislativo e judiciário. E o governo golpista ilegítimo, começa a entregar o patrimônio nacional.
Prefiro dizer, que neste perído sem governo petista, foi um ano desgovernado e sem perspectiva, de ataque aos direitos dos trabalhadores, â previdência social, ao meio ambiente, a soberania nacional, sem democracia, sem emprego, sem perspectiva, com uma sequência de crises sem controle, com o congresso mais baixo, mais chulo, mais ofensivo, mais rude, mais obsceno, mais agressivo e imoral comandado pelo bando de Cunha que entrega a troco de banana nossas riquezas e destrói todas as conquistas sociais do povo brasileiro.
O jurista internacional Geoffrey Robertson, que veio ao Brasil para debater justiça e direitos humanos disse que “O Brasil segue envolvido na maior crise política e econômica de sua história, mergulhado num "mar de lama e corrupção" e o jurista está certo: Há uma judicialização da política, ou pior, uma politização do judiciário. Tudo para impedir que Lula volte a governar o país. Que o PT volte ao poder.
Esse é o quadro, um ano depois do golpe: O Executivo não existe; o Congresso Nacional não legisla; o Judiciário não atua. Apenas um juiz, o Juiz Moro, com uma única meta: Condenar e prender o ex-presidente Lula. Impedir que ele dispute as eleições de 2018 e volte a Presidência da República. Toda força se concentrada numa única tarefa: LULA.
Maristela Farias Jornalista DRT 1778/PE
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