quinta-feira, 23 de novembro de 2017

SILVIO SANTOS, LIBERA AS TORRES PRO ZÉ CELSO!

ZÉ CELSO MARTINEZ CORREIA E SUA LUTA CONTRA AS TORRES DE SÍLVIO SANTOS
Foto de Zé Celso com Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre
Zé Celso, é reconhecidamente uma das grandes perdsonagens no teatro  brasileiro. Foi um dos fundadores do Teatro Oficina, formado inicialmente por estudantes de Direito do Largo São Francisco. Foi ali, no grupo criado junto ao Centro Acadêmico XI de Agosto, que seus primeiros textos foram encenados: Vento Forte para Papagaio Subir (1958) e A Incubadeira (1959). Zé Celso se profissionalizou junto com o Oficina, no início da década de 1960, quando a sede do grupo se transferiu para o teatro da Rua Jaceguai. Ali, em 1963, ele dirigiu Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, que teve um sucesso estrondoso e rendeu diversos prêmios .
O Oficina investiga a relação palco-plateia, procurando subverter as convenções vigentes. Primeiramente, a intenção é romper com a passividade do público para, num segundo momento, provocá-lo, de maneira até agressiva, de modo que a plateia acabe desenvolvendo uma posição atuante na criação da cena.

A atriz Fernanda Montenegro e sua filha, Fernanda Torres, são aliadas importantes de Zé Celso e do Teatro Oficina na luta contra as torres de Silvio Santos no terreno ao lado do edifício tombado, pertencente ao Grupo do dono do SBT e nesta semana, Fernanda publicou em seu Facebook uma carta a Zé Celso (ver abaixo).

Zé Celso e os artistas do Oficina sonham em transformar o terreno no Parque do Bixiga. Silvio não abre mão de sua propriedade e quer construir torres residenciais no local.
Após uma tensa reunião intermediada pelo prefeito João Doria em que não houve acordo entre Zé Celso e Silvio Santos, o dono do SBT desistiu de um novo encontro, como informou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo.
Fernanda Montenegro assistiu no domingo, no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros, à peça “O Rei da Vela”, montada por José Celso Martinez Corrêa 50 anos depois da estreia histórica em 1967. Ela subiu ao palco ao final e elogiou a montagem e os artistas do Oficina. O público aplaudiu de pé.
Fernanda estava acompanhada da filha, Fernanda Torres. O ator Wagner Moura também estava nesta sessão e foi ao camarim cumprimentar os artistas.
“Silvio nunca terá a sensibilidade de Zé Celso”
Como forma de apoio, Fernanda Torres, filha de Montenegro, fez o lançamento do seu novo romance “A Glória e Seu Cortejo de Horrores” no próprio Oficina.
“A proposta de lançar o livro no Oficina foi feita e aceita antes do encontro do Zé Celso com o Silvio Santos e o João Doria. Foi um acaso curioso, porque o livro fala da história da arte, no Brasil, e do próprio país, através da trajetória de um ator, e o lançamento calhou de acontecer nessa hora de embate entre visões antagônicas de cultura, e de cidade, tão bem expostas naquela reunião com o prefeito”, conta Fernanda, que se diz estarrecida com o tal “embate”, visto como um triste espetáculo nos vídeos (ver abaixo) que registraram a reunião entre Zé Celso e Silvio Santos, mediada em agosto pelo prefeito de São Paulo, na sede do SBT.
Fonte> Wikipedia - Blog Origens do Golpe

Maristela Farias ´Jornalista DRT/1778/PE

Nenhum comentário: