sábado, 14 de setembro de 2013

HÁ QUATRO ANOS!


14/09/13 - Há quatro anos!



Caros amigos
PChagas
Há quatro anos, escrevi o texto a seguir, que, em minha opinião, de alguma forma, já previa o que acontece hoje no Brasil e nas ruas das grandes cidades e explica atitudes de companheiros, pessoas de bem, e, até mesmo, de empresas jornalísticas.
Por que sou inimigo do Lula
Recebi um e-mail com o título “Os inimigos do Lula”, no qual o autor conta a história de um conhecido cujo pai tem tanto ódio do presidente que qualquer notícia positiva sobre seu governo o faz, literalmente, adoecer. Consequências da pressão alta. Fiquei pensando sobre a minha sorte de não sofrer desse mal, porque, do contrário, seria um companheiro de quarto hospitalar desse desafortunado patrício.
Continuando a meditação, resolvi tornar pública, com justificativa, a minha ojeriza ao Sr Luiz Inácio.

Convenci-me ao longo da vida que não há pessoas inúteis, por mais incapazes que nos pareçam. Portanto, não considero o Sr da Silva um inútil, como, aliás, maldosamente com certeza, costumam qualificar sua esposa, D Marisa.

Digo sempre aos meus amigos que tenho receio de me aproximar do cidadão Lula da Silva, vejo-o como uma pessoa cativante, muito falante, sem cultura, mas inteligente, com memória privilegiada. Fico imaginando seu repertório de piadas do papagaio, do Juquinha, do Joãozinho, de português (refiro-me ao personagem, não ao idioma) e tantos outros temas do farto folclore brasileiro, neste tema de botequim.

Não gosto de cachaça, mas aprecio uma cerveja bem gelada, não tanto quanto o presidente, mas o suficiente para ser um bom parceiro de mesa. Fico imaginando o quanto deve ser agradável e divertido compartilhar o ambiente de um bar na companhia do cidadão Lula da Silva, saboreando petiscos, degustando uma geladíssima e ouvindo, através de sua singular dicção, uma seleção do seu, suponho, inesgotável repertório de casos e contos humorísticos.

Vejam, portanto, que não o considero um inútil, como já disse acima, tenho-o como um ótimo companheiro de botequim e, mais ainda, a certeza de que me tornaria seu amigo e admirador caso o encontrasse nessas condições. Graças a Deus, tenho todos os meios para evitá-lo.

Agora, como político e dirigente maior do meu país, meu sentimento é completamente diverso quando se refere ao Sr Inácio da Silva. Vejo-o como um odioso mercador de ilusões que, de uma forma ou de outra, inclui no negócio a alma e a consciência daqueles cujo apoio necessita para a consecução de seu plano de poder. Aos canalhas oferece dinheiro e posição, aos ignorantes e miseráveis oferece esmolas e um prato de comida.

Seu plano diabólico inclui, desavergonhadamente, a mentira, a omissão e a enganação. Combinou com os partidos corruPTos que o apóiam que bastava colocá-lo no poder, porque lá, sentado sobre o cofre e com os meios de confisco a disposição, arrumaria a vida de todos os comparsas e ainda se manteria no poder enquanto o engenho, a arte e sua capacidade metamórfica lhe permitissem. Para tanto bastavam algumas polpudas mesadas a políticos e jornalistas e o aceno de vida mansa, mas sem perspectiva, aos miseráveis possuidores de título eleitoral, vítimas permanentes e tradicionais dos canalhas a quem substituiu.

Manter, enquanto puder, a economia fora do alcance ideológico dos radicais faz parte do plano. Lula, o não burro, sabe que rico não é comunista e o que ele quer e precisa é de “grana”, muita “grana”, para comprar as consciências e a sua segurança política e pessoal. Esta última, escorada na figura esdrúxula e ameaçadora do tal MST, cujo objetivo é tomar o poder, inclusive o do Lula!

Esse movimento, que arregimenta inocentes úteis sob a liderança de Jurássicos comunistas, tem em seu meio muito poucos agricultores sem terra desejosos de trabalhar, mas uma massa de fanáticos, a maioria nascidos, criados e educados sob a lona preta dos acampamentos, e um significativo agrupamento de oportunistas iludidos e desocupados.

A inteligência maquiavélica do Sr da Silva e a gosmenta ambiguidade dos seus discursos lhe permitem manter essa e outras gentes sob seu controle, supridas, treinadas, alimentadas, enganadas, compradas e impunes, aguardando ocasião e ordem para invadir, não apenas o campo, mas a cidade e as instituições em defesa do líder, do partido e de seu projeto de poder.

Estas são algumas das razões pelas quais a pressão arterial dos cidadãos de bem, esclarecidos, sobe a cada sucesso do presidente e seu governo. Estas são algumas das razões pelas quais sou inimigo do Lula, quero distância dele e não me permito compartilhar com ele sequer uma mesa de bar, quanto mais conformar-me em tê-lo como presidente do meu país!

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