Uma nova geração de líderes e activistas negros regressou ao lugar onde, há 50 anos, Martin Luther King pronunciou o seu discurso I have a dream, para recordar que a sua missão continua inacabada, que o movimento pelos direitos civis têm hoje novos objetivos e que é preciso continuar a trabalhar pela igualdade.
“A nossa geração não pode permanecer sentada, disfrutando dos méritos e das glórias passadas”, disse perante dezenas de milhares de pessoas concentradas no monumento a Lincoln, na grande explanada do centro de Washington, Cory Booker, presidente da cámara de Newark (New Jersey), candidato democrata ao Senado e um dos mais brilhantes e renovadores dirigentes negros na actualidade.
A seguir imagens que nos levam do distante ano de 1963 até aos dias de hoje, passados cinquenta anos sobre o famoso discurso do herói negro norte-americano
Agosto de 1963. Martin Luther King dirige-se aos manifestantes durante o seu discurso "Tenho um sonho" no monumento a Lincoln em Washington/(AP)
Agosto de 1963 - Vista panorámica do palanque situado em frente ao monumento a Lincoln durante o discurso de Martin Luther King/(Gamma- / Keystone / Getty Images)
Agosto de 1963. Edith Lee Payne, uma jovem de Detroit, participa na marcha pela Liberdade e o Trabalho celebrada em Washington. Nesse dia, ela completava 12 anos/Rowland Scherman (GETTY)
Agosto de 1963. Joan Baez e Bob Dylan actuam durante a marcha dos direitos civis de agosto de 1963 em Washington/Rowland Scherman (GETTY)
Agosto de 2013. Milhares de pessoas concentram-se junto ao palanque situado em frente ao monumento a Lincoln em Washington/Jon Elswick (AP)
Agosto de 2013. Estudantes da Universidade de Howard caminham desde o seu campus até ao monumento a Lincoln para comemorar o 50º aniversário do discurso de Martin Luther King, líder do movimento pelos direitos civis/James Lawler Duggan (REUTERS)
Agosto de 2013. Dançarinas do Impact Repertory Theater actuam durante a homenagem à marcha pela Paz e o Trabalho de agosto de 1963 encabeçada por Martin Luther King/JAMES LAWLER DUGGAN (REUTERS)
Martin Luther King III, juntamente com a sua mulher Andrea e sua filha Yolanda este sábado em Washington. O filho de Luther King pediu que se continue a luta que, há 50 anos, foi iniciada pela geração do seu pai/Carolyn Kaster (AP)
Fonte: Rádio Monçambique
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