HÁ EXATAMENTE 10 ANOS, O PROGRAMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO LEVOU À TELA DA TV NOVA UM ASSUNTO QUE A TV RARAMENTE OU QUASE NUNCA HAVIA TRATADO, PELO MENOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO; " A MULHER NEGRA E A RESISTÊNCIA DOS VALORES ÉTICOS E CULTURAIS"
No dia 25 de julho foi comemorado o dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe e há exatamente 10 anos, mais precisamente no dia 30 de julho, o Programa Liberdade de Expressão, na TV NOVA, sob a apresentação de Miguel Farias e produção de Maristela Farias e Miguel Farias, tratou do assunto que em pleno século 21 se apresenta cada vez mais vivo dentre as mulheres negras que vêm durante séculos resistindo, como forma de defesa de seus valores éticos e culturais, resistindo a todas as formas de preconceito inclusive o religioso.
Para este programa foram convidadas:
Lúcia dos Prazeres - Presidente do Centro de Educação Popular Maria da Conceição em Casa Amarela
Ilka Guedes - do Coletivo de Jovens Feministas
Bárbara Souza - Pedagoga e Educadorado Projeto Cantando Histórias e
Ceiça Axé - Mestra em Educação e Coordenadora do Ponto de Cultura Irôco
Lúcia dos Prazeres - Presidente do Centro de Educação Popular Maria da Conceição em Casa Amarela
Ilka Guedes - do Coletivo de Jovens Feministas
Bárbara Souza - Pedagoga e Educadorado Projeto Cantando Histórias e
Ceiça Axé - Mestra em Educação e Coordenadora do Ponto de Cultura Irôco
À época, 10 anos, 2007, poucas TV`s se arvoravam falar sobre a luta das Mulheres Negras que sempre sofreram desvantagens sociais, ora por causa do seu despreparo cultural, por causa da pobreza, pela ausência adequada de educação profissional, ora pela cor, especialmente na América Latina e no Caribe onde gerações de mulheres negras sobreviveram através da religiosidade, ao rigor da escravidão que foram vítimas nestes países e, com a abolição, tinham a sua frente um novo desafio: resistir ao preconceito religioso e as inúmeras formas de discriminação provocadas pelo racismo, que foram combatidas através de várias formas de organização, como forma de resistência cultural e em defesa da continuidade de seus valores, éticos e culturais. No Brasil, na década de 30, é criada a Frente Negra Brasileira.
Em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em San Domingos, República Dominicana, estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra na América Latina e no Caribe e a necessidade do reconhecimento destas mulheres negras, jovens, idosas, fora da África que redimensionaram suas vidas como agentes de transformação e símbolo de resistência com sua origem na África.
Neste link, temos um Registro do Programa Liberdade de Expressão Vol I
Maristela Farias – Jornalista DRT 1778 e Produtora
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