sábado, 5 de agosto de 2017

JUSTIÇA DECADENTE. QUEREMOS?


NOTA POLÍTICA


NÃO VAMOS DEIXAR ESQUECER A SENTENÇA DE UM CERTO JUIZ CONDENANDO O PRESIDENTE LULA A MAIS DE NOVE ANOS DE PRISÃO, SINTETIZA DE FORMA PERFEITA NOSSO QUADRO DE DECADÊNCIA MORAL, INTELECTUAL E POLÍTICA





Tenho o mau costume de ler, de consumir, de arquivar artigos e até frases. Sempre me provocam vontade de fazer uma pesquisa a respeito do assunto até para não deixar que desapareçam na virtualidade, como por exemplo esta; UMA SENTENÇA RESUME A DECADÊNCIA de Paulo Nogueira Batista Jr. vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, em. Xangai (China) e formado pelos países que compõem o bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Segundo ele, está cada vez mais difícil sustentar a imagem de que o Brasil “é uma grande nação, destinada a deixar sua marca na história e no mundo” e tal afirmação de repente se originou de um fato considerado estarrecedor: “a sentença de um certo juiz condenando o presidente Lula a mais de nove anos de prisão” e ainda segundo Paulo Nogueira Jr., é tão inacreditável que “é difícil encontrar um documento que sintetize de forma tão perfeita e nosso quadro de decadência moral, intelectual e política.”

O jornalista estava, claro, se referindo a um certo juiz que segundo ele, seria um espaço desperdiçado e perdido para sempre, pois seu nome não entra em sua coluna “nem a tiro” porque existem limites especialmente diante de uma sentença que o mais desinformado cidadão sabe estar coberta de absurdos.

O ex-presidente foi condenado em primeira instância por crime de corrupção passiva. Alegando que o ex-presidente era “proprietário de fato”. O juiz comprova a “propriedade de fato”?

Uma, talvez duas visitas. Parece caricatura, mas não é.

Quanto ao segundo aspecto, como o juiz comprova a contrapartida? Não precisa. A sentença alega: “Basta para a configuração que os pagamentos sejam realizados em razão do cargo ainda que em troca de atos de ofício indeterminados, a serem praticados assim que as oportunidades apareçam”. A citação é literal.

E até parece impossível que um juiz tenha escrito isso que está aí.

É esta a justiça do Brasil hoje?

Maristela Farias - Jornalista DRT 1778/PE

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